Melancólica
A dor de perder um amor ,é uma dor melancólica, esquisita e totalmente sem sentido, que arde e mata as poucos as células do coração, sem ter qualquer explicação aparente.
À VIDA É MELANCÓLICA ALEGRIA
Me sinto como um ser que não sabe nada da vida, porquanto mais vivo, menos sei viver. A vida é dor, dores em todos os cômodos, pois sei quanto me dói cada tempo fora daqui.
Serei sempre um solitário, uma criança perdida na existência, nada faz sentido, tudo dividido; choro, abro sorriso e nada me trás respostas, tudo propostas que não se firmam ou se suatentam, um mundo vazio de verdade.
Poeta Nilo Deyson Monteiro
Do palco a melancólica catarse
Desculpe,
Eu sei que ultimamente não tenho te surpreendido.
Antes, tudo era diferente.
Te vi de longe tão cheio de vida,
Livre como um passarinho.
Por um minuto pensei:
Quão bom seria sentir esta liberdade!
Pronto! Preso já estava em você.
Agora que aqui estamos,
Vejo o erro cometido:
A vontade de amar, acima de tudo!
Incendiária paixão desmedida.
Antes, fora ilusão conveniente ao momento.
Pena que o tempo parece,
Fazer cair sobre nós, cadeia!
Jaulas do tédio feitas de silêncio,
Olhares sem contato de alma ...
Profunda estranheza mútua!
Mas veja, não lhe cobro sua parte ausente,
Pois vejo que a culpa não lhe é digna,
Idealização minha tu és!
De resto, mais um coração esperançoso,
Apegado na expectativa,
Feito criança em seu mundo de imaginação.
E por mais que tenha tudo isto falado,
Percebo entre nós, ao menos uma cumplicidade!
O misterioso segredo de nossa união:
A vontade de nos encontrarmos,
Por entre nossos reflexos ...
A evolução da melhor versão do Eu.
E pode até parecer egoísmo, ou amor?!
Porém, és tu, personagem principal
Que em meus solitários monólogos,
No palco desta vida, me fez livrar.
seu rosto é agora um sol posto atrás das árvores despidas, uma visão melancólica que oprime a alma...
**(Intro – Teclado com melodia melancólica e guitarra suave)**
O coração pesa, a culpa me consome,
Se eu pudesse voltar atrás, te chamaria pelo nome.
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**(Primeira Parte)**
Foi um descuido, uma fraqueza de moleque,
Naquele frio sem você, a distância que me deu.
Você desconfiava, eu jurava que não,
Mas dessa vez, eu não aguentei a solidão
Agora tudo que restou foi saudade tua,
Eu tô pagando caro por essa saída na rua
Se eu pudesse apagar o que aconteceu,
Te provaria que meu coração ainda é seu.
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**(Refrão – Parte 1)**
Será que você vai me perdoar?
Será que esse amor vai voltar a brilhar?
Eu sei que errei, mas tô aqui pra dizer,
Que nada vale a pena se eu não tiver você.
**(Refrão – Parte 2)**
Que aquela solidão era tão pequena,
Perto dessa dor que em mim dá pena
A solidão que eu senti lá não tem fim,
Mas é menor que essa de não ter você aqui.
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**(Segunda Parte)**
Eu sei que você pensa: "Era só questão de tempo",
Tudo que eu negava virou argumento.
Mas se olhar nos meus olhos, vai ver que é verdade,
Meu arrependimento é maior que a saudade.
Você era meu lar, meu porto, meu chão,
E eu joguei tudo fora por um momento em vão.
Sei que palavras não vão te convencer,
Mas só Deus sabe o quanto eu preciso de você.
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**(Ponte 1)**
Quando penso na frieza que me afastou,
Vejo que era nada perto do amor que acabou.
Agora essa casa tá vazia de você,
E o silêncio grita o quanto eu quero te ter.
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**(Refrão – Parte 1)**
Será que você vai me perdoar?
Será que esse amor vai voltar a brilhar?
Eu sei que errei, mas tô aqui pra dizer,
Que nada vale a pena se eu não tiver você.
**(Refrão – Parte 2)**
Que aquela solidão era tão pequena,
Perto dessa dor que em mim dá pena
A solidão que eu senti lá não tem fim,
Mas é menor que essa de não ter você aqui.
---
**(Terceira Parte)**
Já tentei te ligar, mas você não atende,
Meu coração tá sofrendo, minha mente não entende.
Será que acabou? Será que é tarde demais?
Me diga, amor, como é que eu volto atrás?
A culpa corrói, mas a esperança não morre,
O que eu sinto por você é maior que qualquer corre.
Deixa eu te mostrar que ainda posso mudar,
Dá uma chance, deixa eu me redimir e te amar.
---
**(Ponte 2)**
Sei que o tempo vai curar sua dor,
Mas eu só peço, amor, que não feche essa porta.
Se meu erro te afastou do meu calor,
Hoje sei que sem você minha vida não importa.
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**(Refrão – Final)**
Será que você vai me perdoar?
Será que esse amor vai voltar a brilhar?
Eu sei que errei, mas tô aqui pra dizer,
Que nada vale a pena se eu não tiver você.
**Que aquela solidão era tão pequena,
Perto dessa dor que em mim dá pena
A solidão que eu senti lá não tem fim,
Mas é menor que essa de não ter você aqui.**
**(Final – Instrumental intenso com teclados e guitarra emocional)**
Se você ouvir meu coração, vai saber,
Que ele só bate pra te ter de volta...
Só pra você.
Nessa melancólica noite eu imploro por um fim.
A vida se tornou algo massante que sufoca e destrói meu coração essa vida já não é mais minha.A convivência com as pessoas dessa casa se tornou impossível estou desesperado mas não encontro saída será que a vida acaba aqui?
Antes de você minha poesia vagava
angustiada, dolorosa, melancólica,
inodora e incolor.
Você entrou sem pedir licença,
trazendo consigo cor, cheiro, forma e vida.
As noites antes vazias em meio à multidão
agora estão cheias entre nós dois.
Os fins de semana antes sem destino
agora encontra o caminho do seu carinho.
Você virou motivo de minha poesia
a primeira mensagem do dia
a última mensagem da noite
meu melhor bom dia
meu melhor boa noite
minha mais recente surpresa
dá vida que nos surpreende
pelo pedido bem feito
que tem efeito...
Pedi você, você veio
sossega em meu abraço
me acalmo em seu afago.
Que sorte a nossa!
os olhos gotejam no balde
a liberdade melancólica da lua
sempre só
num silêncio-móbile
que Patti Smith canta:
você seria uma asa no céu azul
em sua escuridão
finally we are no one
pergunto-me se isso não seria o fim do horizonte
MELANCÓLICA CANÇÃO
Encontro - me só
Em pensamentos inseguros ,
Sendo mais seguro não
expressá - los
Contemplando - os , consigo
abraça - los.
Por onde recorro há prantos , desgraça e destruição ,
Em lugares destinados para educação
Empossado estar a corrupção ,
Como refrigério o povo declama uma melancólica canção.
Esgotado de tudo , clamamos
por proteção ,
Inibidos pelo rancor da injustiça
Paralisados pelo medo da tensão
Presos nesta infinita cadeia de emoções.
Findando está repressão
Mergulhamos numa profunda
depressão ,
Por fim , migalhas comemos tornando-se porcos ,
com intuito de sobrevivermos
uma grande solidão
Ultimamente ando tão melancólica, tão enraizada no meu caos. Sinto muito aos que puxei para esse abismo. E acrescento um aviso : Não dê mais um passo.
“Talvez seja, apenas e tão somente, uma ótica melancólica e pueril de alguém que foi cooptado pela magia inexorável e inequívoca do sabor incomensurável e hiperbólico dos livros, das inolvidáveis aulas, dos indefectíveis mestres e, até mesmo, do ambiente afável onde a felicidade era plenamente preenchida de acontecimentos magníficos e extraordinários”.
Não, não estou triste,
estou melancólica!
Hão de perguntar, mas não é a mesma coisa?
Não na minha opinião:
Tristeza para mim é algo mais sofrido,
que beira a depressão.
Coisa bem diferente de melancolia.
A tristeza me leva à dor e às lágrimas
e não inspira poesia.
Melancolia é falta de algo que passou
e que me trouxe alegria.
Cika Parolin
Pensamentos
Madrugada sórdida, eólica e pródiga,
que me vejo sem paz.
Canção melancólica, alcoólica,
e sempre tão sem graça,
que cada lembrança traz.
Mas quem pudera um canto garrido,
que traga o sorriso, isento de,
machismo, feminismo, eufemismo,
livre até mesmo do “ismo”,
inventado por idealismo,
tais “sapiens evoluídos”,
que o canto não os toca mais.
Tenho mais perguntas do que respostas,
um questionador repleto de propostas.
Guardando para si, por não haver debate,
apenas lados e falta de honestidade.
É evolução ou retrógrado,
é idiotice ou monólogo,
todos esses pensamentos,
que me privam de sentir do ar.
Apesar de sem sentido,
não deixa de ser eólico,
o vento traz males e bens,
carregando as energias,
no desequilíbrio do vai e vem.
APENAS UM SUSPIRO
Na hora melancólica da luz poente
No cerrado, no ocaso do fim do dia
A voz de um desalento impaciente
Na sensação, um engano repetia
Na lembrança o lembrar ausente
Na dor, uma agonia que asfixia
O aperto em um tom crescente
Avivando o sentimento que jazia
E no entardecer o olhar morria
Nos perdemos de nós dois, fria
A saudade, no silêncio a cicatriz
Depois, sei lá depois, tudo calado
Vazio, sem vontade de ser amado
Pois, era apenas um suspiro, infeliz!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12/12/ 2020, 08’59” – Araguari, MG
Quando olhar para trás, não enxergue com o intuito de contemplar a forma melancólica do passado,
Quando olhar para trás, não diga que poderia ter feito melhor,
Quando olhar para trás, diga (EU TENHO CERTEZA QUE FIZ O MEU MELHOR)".
Não-deixe-que-a-sua-vida-se-torne-assim
Tardes febris,
Noites calmas, silenciosas e melancólicas,
Dias corridos, apressados e imediatos.
Inacabados.
Vida torpe e vazia.
chororô
o cerrado chora
chororô
chove lá fora!
é chuvarada, sinhô
18horas: melancólica hora
e eu também tô:
- chorando...
pobre pecador!
que no peito vai gotejando
uma tempestade de amor
de chuva e choro infando
lá fora chove, e eu sofredor!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano
MEUS VERSOS II (soneto)
Meus versos, assobio do vento no cerrado
A alma melancólica devaneando na rima
O sentimento escorrendo de sua enzima
Do grito do peito do sonho estrangulado
São mimos das mãos no verbo em esgrima
Ternura na agonia, voz, o lábio denodado
Galrando sensações num papel deslavado
Que há no silêncio do fado em sua estima
Os versos meus, são o olhar em um brado
O gesto grifado no vazio sem pantomina
Vagido da solidão parindo revés entalado
Meus versos, da alacridade me aproxima
Me anima, da coragem de haver poetado
Ter e ser amado, o telhado, riso e lágrima
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano