Melancolia
A verdade escondida
Estou sempre a sorrir me mostrando forte
Mostrando para mim que estou bem e feliz levando normalmente a minha vida
Mas na verdade o meu coração está em pedaços , sangrando de tristeza por não ter você por perto
Mas concerteza você não precisa saber disso
Sei que o tempo vai curar essa tortura e me fazer viver a felicidade de novo
Eu me amo e vou viver mesmo sem você
.
Eu me perdi.
Mas me encontrei no momento,
Em que minhas mãos pegaram as suas.
No momento em que os meus olhos encontraram os seus pela primeira vez.
Muitas pessoas tentam compreender o que se passa na minha mente ...
Mas a verdade é que nem mesmo eu sei o que se passa na minha própria cabeça.
A nostalgia as vezes me acorda com tapas na cara disfarçados de saudades, mas com ela me traz as raízes profundas dos tempos que já vivi e que ela tem prazer em me fazer lembrar que nunca mais irão voltar. Me deixe em paz. Minhas raízes são tão profundas que a cada vez que você aparece, vem acompanhada de solidão, melancolia e lágrimas.
Olhando pela janela do trem, me lembro perfeitamente de quando era menina. Sonhos e mais sonhos cheios de fantasia. Chega meu local de embarque. Já sou uma mulher? Parte de mim acredita que sim, pelas responsabilidades do dia a dia.
E a outra parte ficou no trem, vagando entre pensamentos e fantasias, fugindo da realidade e sendo feliz. Ela está vivendo! A menina vive, penso eu. A mulher, sobrevive.
Nada como um dia após o outro para curar as mágoas, cicatrizar as feridas e trazer de volta aquele sorriso há muito adormecido.
DO DESEJAMENTO
Alguns são feitos de um desejamento dilacerado.
Desse querer aflorado, não receio.
Nele me introduzo. E me ponho a ver o não dito.
Como quando me enamorei por uma moça.
Ela tinha um nome no meu peito escavado.
Chegava-me nas noites em que a buscava.
Deitava sua ternura sobre minha espera.
Acariciava as palavras que o silêncio esculpia.
Ela era tão docemente tingida de inteireza,
Tão despida de melancolia e incerteza.
Que apenas eu a via, andarejando ao meu lado,
Com suas mãos encravadas em minha ausência.
E eu já então, descabidamente encantado,
Apenas me sabia, ao traduzir-me fecundado,
Que mesmo a passar a só, a esperar a moça que viria,
Ela com o coração entreaberto de mim não partia.
Carlos Daniel Dojja
“Enfim, as horas deste dia voaram feito as gaivotas, ao deitar o sol leva consigo a certeza que amanhã voltará às memórias que continuam vivas da vida que vivi um dia. Ah… se não fossem o mar, o vento, o sol, as estrelas e as músicas que fornecem encantos às poesias medicinais que curam diariamente esta alma cansada.”
#bysissym
Amizade Remanescente
O início de uma amizade é como estrelas,
Sempre brilhantes, até que uma explosão aconteça.
O fim, infelizmente é inevitável,
Com você, ele sempre foi as caravelas
Destruídas pelo mar
De nossos pensamentos,
Que não podíamos evitar de pensar.
E no fim do dia fracassado,
Quando o Sol não é mais quente
Você se pergunta “O que aconteceria,
Se os egoísmos do passado
Não tivessem afetado o nosso presente?”
Que se tornou algo amassado,
Pelos erros da nossa amizade poluente.
A epifania que foi a nossa amizade,
Era algo incrível, como o Sol ardente.
É triste pensar que aquele sentimento
É apenas algo remanescente.
Em pedaços, o que restou foi nojento
E eu sinto culpa, por ter insistido tanto,
Em algo, que não tinha conhecimento.
Eu pretendia ser para sempre o Sol,
Mas agora permaneço
Em um inverno escuro onde enlouqueço.
Sem nem um mísero cachecol
Para aquecer a minha alma,
Que permanecerá solitária,
Até o fim das galáxias e dias, além de noites arredias.
Agora, na beira do precipício, eu te imploro por um motivo
Para continuar lutando por essa amizade
Que mais parece um exílio.
Se esse for o tipo de amizade que você deseja,
Eu vou apenas correr, e me libertar
Antes que eu vire algo
Que ninguém almeja conquistar.
No Silêncio da Solidão
No silêncio profundo da solidão,
Ecoa uma melodia sombria,
O coração solitário busca em vão,
Por uma luz que o guie noite e dia.
As sombras dançam em torno, frias,
A alma anseia por uma mão amiga,
Mas na vastidão das horas vazias,
A solidão persiste, triste e antiga.
Às vezes caio em momentos de fraqueza e dúvida.
Meus pés pisam em brasas e se jogam ao mar.
Quem sou eu frente ao espelho?
Minha alma quebra-se no despertar dos dias;
Mais um vazio a suportar.
Decreto-Lei em prol da Sociedade...
Em virtude de reclamações
Impostas pela sociedade faço
Valer o Decreto-Lei cujo os
Itens seguem abaixo;
A partir desta data ficam
Proibidas para ambos os sexos.,
A tristeza e a melancolia que
Outrora perduravam até os dias
de hoje, bem como; Errar e não
Se arrepender, olhar e fingir não
Ver, seguir enfrente mesmo
Sabendo que lá atras, alguém
Ficou sozinho [a] chorando a sua
Ausência. E foram extintas, a
Mentira, a injuria, e a difamação;
Sendo assim. Eu, em nome da
Sociedade faço valer o Decreto
Proibindo tais Praticas abusivas
- E as demais que por ventura
Assimilarem as questões
Mencionadas neste Decreto.
Poesia Vã
Descobri a crise infinita.
Solução na submissão.
Pois na dor infinda, apenas há tragédias que o fim replica.
O que posso representar? Se for feito, está feito.
O que era? É Sério! Não sei dos meus atos, apenas enxergo as feridas nas carcaças das esquinas.
Por que disse isso mesmo? Ah! Foi a reconciliação, que a mim sugeriu sobre outros que me feriu.
Sua súplica é tardia, pois minh’alma está rendida nas teias da melancolia.
Se você escuta uma canção que te faz chorar quando você já está cansado de lágrimas, não a escuta mais.
Mas não dá para fugir de si mesmo.
Não dá para tomar uma decisão de deixar de se ver pra sempre.
Não dá para tomar a decisão de desligar aquele ruído dentro da sua cabeça.
Vejo verdade em vidas sofridas
A sinceridade de dizer que é infeliz
Vejo beleza em toda a angústia
Em dizer que não rima
Não sente
Não combina