Melancolia
"Melancolia e dor"
Às vezes me perco pensando em que me apegar,
Distúrbios estranhos em minha mente a estar,
Vivenciando tempestades ao clarão de mais um dia de angústia,
nostalgia e dor,
Saudade do tempo em que sonhava, era apenas um pobre sonhador.
Então, agora me vejo aqui sem saber o que fazer,
Saudades do tempo em que era criança,
Menino tolo se fez morrer.
Vou em busca do que sempre quis,
A cada amanhecer e anoitecer,
Procurando no imenso vazio se consigo encontrar você.
Volte logo ó vida minha não me deixe morrer.
Ao brilho da Lua quero ao teu lado estar,
Mas se não for por amor, prefiro o vento abraçar,
Enquanto a cidade adormece aqui estou á sofrer,
Mendigando o teu sorriso, mendigando o teu querer,
E quando a linha do horizonte se desfaz me perco outra vez, como um navio distante do cais.
Carta melancólica de C., queixando-se de R. A melancolia é bela. Os amigos falham, nunca estão no mesmo momento que a gente. E a amizade - diz ele - não será apenas uma ilusão, o terror da solidão, o desejo de ser amado, o pensamento da morte, da partida inevitável? Cá por mim perdoo sempre, pois também falho como amiga.
Desejos são gotas de chuva
Aliados aos raios do Sol
Numa tarde de melancolia
A voltar sempre e sempre
Todo dia
São vontades felizes
Que surgem nas horas tristes
Bolhas de sabão
Flutuando em caracol
Que às vezes permanecem
nos lugares onde eu vejo
por muito mais tempo
Que a gente esperava ver
Insistentes
Desejos são a lenha que alimenta
Aquele fogo pálido, lerdo e lento
Que insiste em permanecer
No tímido coração
Lampejos vem surgindo lentamente
Te fazendo
Pensar constantemente
Em algo que não se esquece
Desejos tristes
dos quais o coração padece
Quanto mais você se esquiva
Navegando só
O oceano de sonhos...e vai
Flutuando à deriva
Num triste abandono
Não existe mais nada
Inexiste alma viva
Que em dado momento da vida
Não encontre na rua
Enquanto voltava pra casa
Com aquela voz que vem no vento
E a faça sentir uma imensa saudade
Daquilo que
De tanto querer
Foi perder na tempestade
Seguida de um vento suave
e palavras que não se escreve
E foram ditas
E agora
Passada a hora
Se esforça em tentar entender
O que foi que te fez
Querer
Edson Ricardo Paiva.
As manhãs tem esse "quê" de melancolia
Talvez por na maioria das vezes chegarmos até elas cansados demais, descansados demais,
atônitos demais, pensativos demais,
felizes demais ou tristes demais .
A verdade é que as manhãs nunca são serenas, só elas nos sopram nossas próprias verdades.
Melancolia.
Moça sorrateira, chegou que nem percebi.
Invasora de almas alheias!
Trouxe consigo um batalhão de fantasmas...
Numa peleja inglória para expulsar essa visita indesejada,
Percebo que o melhor
é deixá-la acomodar-se,
tomar um cafezinho.
Aproveito sua distração,
o tempo de reflexão forçada.
Refaço os planos.
Decido tentar refazer os caminhos.
Ah, melancolia,
já se faz noite.
Você tem que ir.
Na vitrola Belchior ainda canta,
E me diz
Pra “viver a divina comédia humana,
onde nada é eterno”.
A felicidade é uma vida livre do céu e do inferno, livre de cansaço, melancolia e de achar que a vida não vale nada.
Nos seios da melancolia....
...sonho!
Meu pensamento voa pela noite dentro
puxo a roupa, mas não consigo segurar seu peso
sinto frio, meus pés fogem-me cama fora...
Por entre as sombras da minha existência
caminho perdido no tempo...
O meu futuro está deserto de ideias
não sei porque me não levanto...
Meu peso é superior ás minhas forças
e lá fora, a noite corre gelada...
Para onde vou?
-- josecerejeirafontes
Crepúsculo da vida
Quatro décadas e muitos atos.
Então sai de cena o astro-rei.
A melancolia sobe ao palco.
Tudo que não fui já não serei...
Manto negro, escuridão da vida.
Ó que decadência da esperança!
Perdida alvorada dos meus dias.
Somente lamentos na lembrança.
Tu, crepúsculo quadragenário!
Não sei quem aqui te convidou.
Fim de minha vida antecipaste.
Termo és de quem somente amou.
A melancolia que sentimos toda vez que recordamos alguns momentos marcantes de nossas vidas chama-se saudade.
Polinizada lá se vai a buganvília
Deixando a carestia e melancolia
O bico de papagaio se falasse
Duvido se para o céu não cantasse
Chega a ser fatigante encontrar as petúnias
Da raridade de achar nessas megalomanias
A extinção cerca a venustidade ademais a jade
Causando o cinéreo com tons de salubridade
Matando a foice o multicolor congênito
As que mesmo a orquídea floresce, deixando-me atônito
Fantasma dos sótãos escuros
Não deixa de aflorar na pedra dos puros
Camélia rosácea que representa os crisântemos
Que suporte a pressão dos ventos eternos
O cadáver que tornou a sua dor
Seja pacificada em breve flor
Que onde for que encontre sua extravagância
Para meus olhos e uma bonança
Sinal nas cores e formas uma linda lembrança.
Pela Manhã Trânsito da Índia, à Tarde os Estudantes fazem o movimento, Ao Cair da Noite Melancolia.. Assim é Igarapé-Açu
Aqui Mora a Felicidade!
Melancolia
Sombria melancolia que me
assola ao meio dia,
a meia-noite me desafia,
deixa a manhã fria,
à tarde me causa paralisia.
Via que me tira alegria,
quero dias e noites de sabedoria,
uma vida sadia sem terapia,
outra vez a primavera que minha
vida floria com eufonia,
o inverno que você aquecia,
o verão que amor entre nós havia.
Escrever uma poesia
Não acontece todo dia
Pode ser um estado de graça
Ou de melancolia.
Djanira do Carmo Lopes
Cuidado com a melancolia em demasia ou o otimismo. Pessoas azedas e tristes são chatíssimas, as alegres demais, também.
Outono
Deus criaste o outono para aumentar minha melancolia.
As sombrias paisagens bucólicas, nos remete à pensamentos conflitantes.
Árvores despidas, tremulando entre a neblina fria, até que o incessante vento despoja a veste branca e os dias curtos com ares secos amargam até o céu da minha boca.
Preciso de cores, cheiros e o brilho das mágicas flores.
Quero revigorar a vida, dias longos e ensolarados para reabastecer-me de vibrações e energias positivas.
Que o equinócio da tristeza tenha um lindo e breve fim.
Quero a vida!
Melodia que aquieta a alma
A música sem cor
Melancolia um refresco para alma
Doce solidão, se engana que acha que ela tem um amargo sabor
Música sem cor.
Volta pra mim
Ao recordar com muita doçura,
Busquei não entrar em melancolia,
Fruto de uma saudade que ainda dura...
E quantos aos momentos ainda não compreendidos,
Eles me levaram a relembrar só das boas emoções,
Então, recordei-me cheio de nostalgia!
As vezes suprimida pela distância,
A vontade dá e rapidamente passa,
Mas no coração ainda há desejo e esperança...
Por ter vivido junto a ti, eu senti saudades!
Lembro-me de tantas coisas boas que fizemos
E quanto as ruins, sempre busquei esquecê-las.
Pensei que talvez fosse possível,
Tentarmos viver tudo outra vez,
Pois os sentimentos bons sempre nos cercavam.
As palavras ternas e a sensatez.
São qualidades existentes em nós dois, sim!
Portanto, vê se volta pra mim.