Melancolia
Sou daquelas almas exóticas que festejam na melancolia, que iluminam-se de penumbra, que despertam com as madrugadas, que gritam no absolutismo de seu silêncio e que amam nos detalhes de suas imperfeições!
Jogo de azar
Era doce a maneira de como ela via o amor. Para ela a melancolia era uma palavra bonita, uma forma romântica de ficar triste. Tanto quanto a solidão e a ingratidão. Palavras que já conhecia muito bem. O tempo a tranquilizava, dava uma certa paz. Ela sempre soube que o amor era um jogo de azar, nunca apostou nele . Apenas o amor não realizado poderia ser considerado como romântico e belo. Ela vivia aquele amor, sem jamais ter a pretensão de receber algo em troca, da pequena janela branca via a vida passar admirando a distancia. Com brilho nos olhos, um livro na mão e o cigarro na boca, ela seguia.
E a vida?
A vida era uma longa e surpreendente aventura do qual ela jamais desperdiçou.
Noites de lua cheia me trazem um pouco de melancolia. Ninguém me ensinou á ficar bem sem seus sinais. Vou enlouquecer por te imaginar nesses quatro cantos do mundo. Vou enlouquecer sem qualquer notícia. Será que anda fumando? Será que ainda toca naquele bar que nos conhecemos? Eu poderia passar por lá como quem só quer afogar as tristezas num copo de Absinto, mas e se você não estiver? Vai doer mais ainda porque pensei que poderias estar lá?
- E toda essa melancolia , vontade e estupidez começou depois que eu beijei você, experimentei você, me entreguei pra você e depois de algumas noites você foi embora.
Nunca te quis pra sempre, você nunca foi meu ponto final, nem meu unico vicio e muito menos meu verdadeiro amor. Só que todo mal costume das coisas gostosas que me fazia, ainda me incomoda em todas as noites mal resolvidas. Não gasto o meu tempo te procurando em outros, não gasto meu tempo tentando amar outro, mas a cada descepção ... você intrometido e mal vindo insiste em aparece em meus desejos só pra me torturar com sua falta.
Você é o raro tipo de homem que tenta ser ... e consegue ... e eu sou o tipo de exato de mulher que não aceita meio homem, meios beijos, meios abraços, meias atitudes, meios sins, meios prazeres e indecisões. Quero você mesmo que de vez enquando por inteiro,esperto e como sempre...suficiente.
Quero que ao menos minha pouca vergonha e minha vontade gritantemente insaciável pela vontade de te ter, possa acabar sendo determinantemente sua, somente as vezes e sempre real.
Tempos que não voltam são feitos para serem guardados com saudosismo, não com
melancolia. O que passou passou e a gente tem que seguir.. porque tem uma vida pra criar...
Melancolia
Eu vejo a melancolia
Na maçaneta das portas,
Na mesa das salas
E de todas as escolas.
Eu vejo a melancolia
No teto de todas as casas,
No nó das gravatas
E até na barra das saias,
Nas caixas de remédios
E até no terraço dos prédios.
Onde não se imagina
Eu vejo a melancolia,
Eu vejo a melancolia
No vidro fosco dos carros,
Nos cadarços dos sapatos
E no olhar desconfiado.
Eu vejo a melancolia
No som do desespero,
Dentro de todo gemido,
Na saliva de cada beijo;
Quando me olho no espelho, Na rótula do meu joelho,
Nos sorrisos de alegria,
Na luz do sol que brilha
E nos curativos sujos de pus
Feitos em mim
Depois da cirurgia.
É algo muito esquisito
Não tem como explicar,
Eu vejo a melancolia
Nas agulhas que a enfermeira
Crava na minha veia,
Nas promessas não cumpridas,
Quando estou no banheiro
E embaixo do chuveiro.
Pode até parecer absurdo
Haverá quem me interne?
Eu sinto a melancolia
Até quando penso nos extraterrestres;
Em todos os detalhes,
Nas folhas que caem,
Nos músculos que se contraem,
No calafrio da barriga,
Nas manchas de sangue do mês
Talvez!
É mesmo um absurdo,
É tudo muito irônico,
Eu vejo a melancolia
Até nas ânsias de vômito.
Na maçaneta das portas,
Nas mesas das salas
E das escolas,
No chão dos corredores,
No botão dos elevadores,
No teto de todas as casas
No nó das gravatas
E até na barra das saias;
Nas caixas de remédios
E até no terraço dos prédios,
Onde não se imagina
Eu vejo a melancolia:
No vidro fosco dos carros,
Nos cadarços dos sapatos
E no olhar desconfiado.
Quando me olho no espelho,
Na rótula do meu joelho,
Nos sorrisos de alegria,
Na luz do sol que brilha,
Nos curativos sujos de pus
Feitos em mim
Depois da cirurgia,
No banheiro,no chuveiro,
Em todos os detalhes,
Nos extraterrestres,
Nas folhas que caem,
Nos músculos que se contraem,
No calafrio da barriga,
Nas manchas de sangue
Do mês talvez!
É tudo muito irônico,
Eu vejo a melancolia
até nas minhas ânsias de vômitos.
No nó das gravatas,
Na barra das saias
E no teto de todas as casas.
Isso é algo tão absurdo
Que nem Freud explicaria
Esse meu excesso
De melancolia.
Sentei numa calçada qualquer e me afundei numa melancolia de dar gosto, levantei meu olhar para o céu, invejando as nuvens que conseguem aparecer todos os dias de uma forma tão mágica. Quem dera eu fosse assim, tivesse meu brilho próprio para espantar qualquer mal que ousasse me atingir. Lamentável essa vida de solidão, lamentável ainda mais é a incompreensão das pessoas, que ao meu ver, parecem muito mais osso do que carne.
Reparei no balançar das folhas de uma árvore enquanto eu refletia. O quanto a natureza carrega um mistério só dela, e feliz era quem conseguia transpirar essa essência.
Dei de ombros e puxei um ar quente que tinha em suas extremidades uma poluição genuina, quase que imperceptivel. Mas como de costume, eu sentia intensamente todas as sensações que me eram involuntáriamente enviadas.
Fechei meus olhos e desenhei em minhas palpebras o contorno do seu rosto, pra que aquele frio dentro do espaço do meu corpo se aquecesse com a ilusão de que onde quer que você esteja, há alguma parte sua que sempre estará em mim.
Só me questiono, ou melhor, me contesto... Quem será meu cigarro? Agora que pretendo parar de fumar...
Um copo de café pra pensar
Adoçado com melancolia
E no amargo da saudade deixar
O silêncio e um pouco de poesia
Escultando aquela musica que me lembra de ti, me faz entrar em uma melancolia em que cada lagrima que percorre meu rosto é cada pedido de desculpas...
E em meus momentos de fúria
Não havia ninguém lá
Apenas o desespero
A melancolia gritava em minha mente
A tristeza me mantinha vivo
Os dias eram longos
E nesses momentos, eu era honesto comigo mesmo
Não havia felicidade
Não havia controle sobre nada
O que há é a tristeza sempre presente
E ela se esconde dentro de cada pessoa
Queremos ignorá-la
Mas ela é o bicho papão de cada um, a personificação do medo
A evitamos a qualquer custo
Mas é apenas nela que somos racionais
Que vemos o mundo como realmente é
Na escuridão, nós somos nós mesmos.
O conhecimento traz um misto de sentimentos. A alegria do saber associado à melancolia de perceber que nunca saberemos tudo o que gostaríamos.
Noite de melancolia
etéreas nuvens vestindo o infinito
um canto ecoa na imensidão
sombras indefinidas vagando pelo azul
um leve clarão de saudade
devagar a divagar a alma flutua
nos versos translúcidos de céu e mar.
Só melancolia
Quando lhe via
Sorria e sentia
Tristeza havia
Pois ja sabia
Depressa te vi
As seis tu parta.
Eu te desejo Paz
Para que consigas seguir adiante
sem tormentos e
sem melancolia
Mas com a alma perseverante .
Para que aprendas a
elevar teu pensamento
com sabedoria ,
simplicidade e
harmonia .
Para que não esqueças
dos teus sonhos
dos teus objetivos
dos teus olhos risonhos ...
Para que não carregues mais
o peso da dor
da lágrima e
da desilusão .
Para que absorvas somente
momentos e
pessoas que alegrem o
teu coração !
Para que sintas
o cheiro da brisa
o exalar das flores
o mar em calmaria
o sossego noite e dia
os bons pensamentos ....
Para que entendas de uma
vez por todas ...
Que só serás feliz
quando aprenderes a
fazer do teu voo interno ...
Um canto e um encanto
de infinda Paz !
A melancolia é o sentimento mais misterioso
Acreditem, também o mais irracional
Todos gostam de se sentirem melancólicos
O sofrimento agrada ao nosso ego animal
Não há oportunidade para a humanidade
Todos vivem numa redoma de sonhos
A imaginação é seu maior alimento e fruto de possibilidades
Mas a imaginação nos impede de realizar os sonhos que nunca sequer
Passaram pela nossa cabeça
A melancolia é sórdida e nos destrói sem que saibemos
Não temos noção
A melancolia é como a bela sereia que canta e encanta
Mas mata quem atrai com sua doce voz
A melancolia é bela e atrativa
Que não gosta de ser coitado de chorar por amor?
Supere e esqueça a melancolia é o que digo
Mas os ignorantes histéricos persistem nela
Se acabam nos seus próprios sonhos
Perdem a vontade pela vida e pela realidade
E tudo fica tão frio e pobre
Perto dos nossos sonhos
Sonhar imaginar e melancolizar
Tudo isso consome nosso ar
Destrói nossos caminhos para que não andemos
Mas sim, rastejemos
Traiçoeira como a névoa do deserto
Essa é a melancolia
Nela não há alegria tampouco euforia dos pássaros vibrantes
Nela só há dor e sofrimento, solidão e escuridão
Nela somos coitados e inocentes
Sem acolhimento
É isso que os atrai
A escuridão do sofrimento
Expectativas
...E nas tardes de outono,
quando o ar se fazia brisa morna,
a melancolia lhe acariciava a fronte.
Ela se sentia tão só...
Se recolhia em seu canto
Qualquer canto desencantado
e se punha a tecer saudades.
E como por milagre
Borboletas azuis, amarelas, violetas...
Profusão de encantamento
Como que para lembra-la que
esperança não tem fim.
...Tristeza sim.
Então devagar, aspira o ar
Acalenta versos para sua alma e,
calma, se entrega aos cuidados
de Deus....
...Expectativa de vida em alegria.