Mel
nunca saberas teu fim, se não tiveres um começo.
não sei se sei se sei não sei só sei q sei que com o Grêmio estarei.
O que eh ser uma pessoa de sucesso pra vc?? Talvez venha em sua mente um cara de terno, com um cargo super alto, com dinheiro caindo dos bolsos por nao ter nem mais onde colocar. Talvez vc de imediato pense num cara, com uma casa gigante, com carros importados, uma esposa toda linda cheia de cirurgias plasticas, filhos que estudem nas melhores escolas. Um cara que seja temido, e respeitado pela sua posicao. Mais quando olho pra mim e me imagino uma pessoa de sucesso, so o que desejo eh ser muitooo feliz, dar muita risada com meus amigos, ter minha familia por perto,comer a comidinha da minha mae,quero um cantinho bem aconchegante pra morar, um pijaminha bem quentinho e uma coberta pra me esquentar no frio, um amor verdadeiro ao meu lado, um trabalho que seja digno e prazeroso, um cachorrinho pra morrer de alegria toda vez que chego em casa. So quero ter muita saude, muita tranquilidade, quero ter filhos que me amem, quero muito equilibrio pra lhe dar com os problemas. Acima de tudo, quero ter Deus em minha vida, e nunca me esquecer que a simplicidade eh a receita pra ser feliz. "Jackie"
Querer melhorar sempre, eh o segredo de uma vida feliz!! Sempre ha tempo pra retomar planos, tracar novas metas, realizar sonhos, ate mesmo aqueles que cairam no esquecimento. Com muito esforco tudo eh possivel. Enquanto haver vida, deve haver luta e esperanca, cada dia deve ser visto como uma nova chance para crescer e ser uma pessoa de sucesso!! Nunca eh tarde para querer ser um ser humano melhor.
So desejo que minha vida seja o mais simples possivel, quero andar descalco, tomar banho de chuva, cantar no chuveiro sem pressa, se jogar no sofa de pijamas pra ver TV. Queria nao ter que imaginar, que nesse exato momento, muitas sao as pessoas que estao famintas, sem abrigo, precisando de um cobertor, talvez precisando de um abraco, um ombro amigo. Queria me deitar pra dormir, e nunca mais pensar que mesmo que eu nao esteja vendo, pessoas nao sabem nem onde vao passar a noite, que criancas choram abandonadas em sacos de lixo, que muitos nem sabem o que eh ter uma casa, uma familia. Sonho muito, e espero que em breve chegue o dia, em que a igualdade exista em nosso mundo, que as dores, as tristezas, o desprezo e abandono tenham um fim. O caos do mundo, nunca ira se tornar NORMAL aos meus olhos, tanta droga, tanta violencia, tanta injustica, nao pode ser ignorada!! SENSIBILIDADE deveria ser a qualidade numero 1 para nossos governantes." Jackie"
"Beijos, amores, poesia e sonhos doces! É o que eu desejo para todos os que habitam esse oceano azul e virtual!"
"Eu até gostaria que fosse menos, mas o fato é que já faz seis anos. Na época, eu cursava jornalismo na UCPel, e tinha um mundo inteiro para descobrir (sempre se tem, não é mesmo?). Minha vontade era clara: queria trabalhar com jornalismo escrito e fugia do assunto quando me diziam que eu tinha que ir para a televisão, como âncora de algum telejornal. Sempre gostei das palavras e de como elas informam com liberdade. Acho que ler para saber é sempre mais livre e rico do que ouvir ou do que ver. E talvez essa ideia venha desde o tempo da escola, quando a professora chegava, escrevia um fatídico primeiro parágrafo no quadro e terminava com insuportáveis reticências. E a turma ainda tinha que ouvir: - “Sejam o mais criativos possível!”. Eu sentia uma frustração terrível quando percebia que a minha criação só começava depois dos três pontinhos. Hoje escolho as palavras com a cerimônia de quem escolhe feijões na mesa da cozinha. Liberdade caça jeito, já dizia o poeta.
Mas agora é totalmente diferente. Não estou na faculdade, muito menos na escola, estou pedindo licença para retornar, para retomar o que eu deixei quando parti de Pelotas.
Enquanto cursava a faculdade, mandava textos para este jornal e, para a minha surpresa, depois de um tempo insistindo, eles foram publicados. E era uma felicidade imensa poder "me ler" no jornal da cidade. Era uma sensação de ganhar outros que compartilhassem ideias, um anonimato da imagem. Ser esmiuçada em palavras sempre me envaideceu mais do que comprar um vestido de festa.
Na adolescência, tive a oportunidade de deixar o Sul para desbravar outras fronteiras. E como nessa época, geralmente, a gente acredita que precisa sair do lugar para ir mais longe, eu aceitei.
Fui me despedindo aos poucos de cada pessoa que era importante para mim. Quando partimos, nunca sabemos quando (e se) um dia voltaremos. Faz parte da poesia de ir embora, fantasiar um voo sem trégua.
E nunca esqueço quando o jornalista Clayr Rochefort, então diretor de redação deste periódico, me desejando tudo de melhor, mas quase como quem exige uma promessa, recomendou: “Só não deixe de escrever!”
Noite dessas, no meio de um aniversário, recebo a ligação da minha mãe. Achei um canto onde eu pudesse ouvi-la e ela disse que seria breve. Queria apenas me contar que, reformando a casa, teve que desmontar um armário e, numa caixinha, encontrou meus primeiros brinquedos de infância, a roupinha que eu usei com apenas 24 horas de vida, ao sair do hospital, o primeiro lençol da minha cama de “adulto”. Quando minha voz falhou, coloquei a culpa na telefonia. Não seria fácil justificar algumas lágrimas de saudade numa noite de festa. Mais difícil ainda seria conseguir estancá-las. Saudade das origens é um tipo que não tem cura.
Mesmo que algum tempo tenha passado, eu continuei a escrever e hoje, com grande alegria, anuncio a minha frequência a ser debulhada nessas páginas tão familiares.
É que mesmo que a gente voe pelo mundo, encontre outras línguas, outras culturas, outros cheiros e amores, sempre fica num armário guardado, na cidade que nos embalou a meninice, bastante do que fomos. E, principalmente, aqueles que continuam nos vendo com os mesmos olhos de antes. Raízes, rio que sempre corre, mesmo quando a chuva estia, obrigada por terem me deixado ir e, sobretudo, por terem me lembrado de voltar."
Publicado pelo Diário Popular de Pelotas.
Eu até gostaria que fosse menos, mas o fato é que já faz seis anos. Na época, eu cursava jornalismo na UCPel, e tinha um mundo inteiro para descobrir (sempre se tem, não é mesmo?). Minha vontade era clara: queria trabalhar com jornalismo escrito e fugia do assunto quando me diziam que eu tinha que ir para a televisão, como âncora de algum telejornal. Sempre gostei das palavras e de como elas informam com liberdade. Acho que ler para saber é sempre mais livre e rico do que ouvir ou do que ver. E talvez essa ideia venha desde o tempo da escola, quando a professora chegava, escrevia um fatídico primeiro parágrafo no quadro e terminava com insuportáveis reticências. E a turma ainda tinha que ouvir: - “Sejam o mais criativos possível!”. Eu sentia uma frustração terrível quando percebia que a minha criação só começava depois dos três pontinhos. Hoje escolho as palavras com a cerimônia de quem escolhe feijões na mesa da cozinha. Liberdade caça jeito, já dizia o poeta.
Mas agora é totalmente diferente. Não estou na faculdade, muito menos na escola, estou pedindo licença para retornar, para retomar o que eu deixei quando parti de Pelotas.
Enquanto cursava a faculdade, mandava textos para este jornal e, para a minha surpresa, depois de um tempo insistindo, eles foram publicados. E era uma felicidade imensa poder "me ler" no jornal da cidade. Era uma sensação de ganhar outros que compartilhassem ideias, um anonimato da imagem. Ser esmiuçada em palavras sempre me envaideceu mais do que comprar um vestido de festa.
Na adolescência, tive a oportunidade de deixar o Sul para desbravar outras fronteiras. E como nessa época, geralmente, a gente acredita que precisa sair do lugar para ir mais longe, eu aceitei.
Fui me despedindo aos poucos de cada pessoa que era importante para mim. Quando partimos, nunca sabemos quando (e se) um dia voltaremos. Faz parte da poesia de ir embora, fantasiar um voo sem trégua.
E nunca esqueço quando o jornalista Clayr Rochefort, então diretor de redação deste periódico, me desejando tudo de melhor, mas quase como quem exige uma promessa, recomendou: “Só não deixe de escrever!”
Noite dessas, no meio de um aniversário, recebo a ligação da minha mãe. Achei um canto onde eu pudesse ouvi-la e ela disse que seria breve. Queria apenas me contar que, reformando a casa, teve que desmontar um armário e, numa caixinha, encontrou meus primeiros brinquedos de infância, a roupinha que eu usei com apenas 24 horas de vida, ao sair do hospital, o primeiro lençol da minha cama de “adulto”. Quando minha voz falhou, coloquei a culpa na telefonia. Não seria fácil justificar algumas lágrimas de saudade numa noite de festa. Mais difícil ainda seria conseguir estancá-las. Saudade das origens é um tipo que não tem cura.
Mesmo que algum tempo tenha passado, eu continuei a escrever e hoje, com grande alegria, anuncio a minha frequência a ser debulhada nessas páginas tão familiares.
É que mesmo que a gente voe pelo mundo, encontre outras línguas, outras culturas, outros cheiros e amores, sempre fica num armário guardado, na cidade que nos embalou a meninice, bastante do que fomos. E, principalmente, aqueles que continuam nos vendo com os mesmos olhos de antes. Raízes, rio que sempre corre, mesmo quando a chuva estia, obrigada por terem me deixado ir e, sobretudo, por terem me lembrado de voltar.
Publicado pelo Diário Popular de Pelotas.
Melhore-se, questione-se, esforce-se para deixar para trás padrões que não lhe fazem bem, julgamentos que apenas enrijecem.
"Passava ali uma camisa. Que não era minha, mas que me vestia. E o cheiro dela era também minha pele."