Mel
"Passava ali uma camisa. Que não era minha, mas que me vestia. E o cheiro dela era também minha pele."
Confissões da madrugada...
Confesso que há dias em que nos sentimos assim fragilizados...
Mas, sempre encontramos anjos pelo caminho que jamais nos deixam só...
Confesso que a saudade às vezes bate, e uma vontade imensa nos faz querer ter por perto pessoas que amamos demais...
Aaah... às vezes o coração consegue ser perverso conosco... mas, não é por mal... é por amar demais...
Confesso que devagarinho aprendemos os passos certos e continuamos a caminhar...
Diria também que nem sempre sabemos pra onde ir... em quem acreditar e se devemos confiar...
Mas, os instintos muitas vezes são nossos grandes aliados... e nos alertam se devemos ou não continuar...
A vida percorre caminhos muitas vezes desconhecidos...
Algumas paradas são significativas em nossa vida... é por isso que tanta gente entra e sai dela... porque cada pessoinha tem seu tempo e sua historia para escrever em nosso livro da vida...
Confesso que acho lindo e fascinante conhecer pessoas...
Seus mistérios me encantam... suas fraquezas me comovem e me ensinam que por mais que a gente aprenda ainda resta muuuuito para aprender...
Ah.... a vida na verdade é uma grande festa...
Precisamos sempre nos preparar para sorrir, porque não sabemos quando a melhor parte dela começará... para isso devemos estar no auge e aproveitar cada segundo...
Que tal então... dançarmos a próxima música com ou sem par...???
O que não podemos é ficar parados... porque uma hora a música pára e não volta tocar...
Daí perderemos a grande chance de viver um grande e feliz momento.
Desperdiçando Tempo...
Um dia desses estava lendo um dos escritos de Roberto Gaefke e parei pra pensar " Na tal Felicidade"...
É bem verdade que muitas vezes corremos atrás do vento... passamos tempos e tempos à espera de um acontecimento... de um sinal, até mesmo de um milagre...
Às vezes isso é apenas fase...
Triste é quando se torna crônico... quando abrimos mão de enxergar o óbvio... e fazer do momento que se tem, o melhor que pode ser...
Triste quando desperdiçamos a grande chance de fazer nova todas as coisas... ficamos à espera do dia perfeito... da pessoa perfeita... relacionamento perfeito... do eu perfeito... coisas que jamais iremos ter ou ser, porque simplesmente vivemos em constante transformação...
Ao ler aquele texto tão verdadeiro... acordei pra algumas coisas...
Coisas que às vezes a gente esquece... coisas que deixamos passar...
Como ele mesmo diz...
"A felicidade que me desculpe, mas eu quero mesmo é viver contente"...
Esperar pela felicidade é uma boa desculpa para se acomodar, ao invés de buscar soluções para hoje...
Nos acomodamos num emprego que não nos satisfaz... em relações falidas... em medos e inseguranças quanto ao que somos ou temos...
Deixamos de dar grandes passos por medo de errar... transferimos culpa por não saber o momento exato de largar a cumbuca, como o macaco que abriu mão da liberdade, por medo de perder a banana...
Às vezes somos escravos dos nossos próprios pensamentos... e neles é que moram os verdadeiros vilões... aqueles que não nos permitem seguir a diante... porque estamos sempre em busca da "tal felicidade"que só vem cercada de condições...
Na verdade o que vale é o hoje... o agora... esse exato momento, porque o amanhã é uma incerteza... e o passado é apenas uma história pra contar...
Às vezes desperdiçamos tempo e energia com coisas que não edificam... e mais uma vez abrimos mão de ter um momento especial...
O que verdadeiramente importa não é onde você vai chegar... mas, o caminho que você percorre até lá... pois, é no meio dele que você se descobre forte, frágil, criativo, curioso, esperançoso... fiel e determinado...
É nele que você encontra anjos... é nele que você também se torna um...
Os caminhos escolhidos pelo homem que determinam seu sucesso... são suas escolhas e a forma como encara os desafios...
Por isso, alegre-se com suas conquistas diárias... viva o hoje com intensidade sem perder nenhum detalhe... pois, o tempo perdido é algo que jamais recuperamos...
E acima de tudo, não se culpe pelos erros... cresça com eles...
O fracasso muitas vezes é um mal necessário, pois, homem precisa perder para aprender que não é senhor de todas coisas...
Há universo cheio de mistérios está à sua espera...
Comece agora a desvendar e verá que há muito por fazer, e terá toda razão do mundo pra se sentir importante e especial...
A felicidade nada mais é do que soma dos momentos felizes que você conquistou...
Portanto... não espere mais... e acredite em si mesmo... pois, esse é o primeiro passo...
A gente tinha que ter duas vidas. Uma para experimentar, ver o que dá certo e outra pra viver. Mas, infelizmente, só temos uma. Por isso, sigo um ditado que adoro: 'Escolha tomada, escolha acertada.
Escrever faz parte da minha rotina e da minha vida, acho que é meu jeito de divagar em silêncio sobre as ideias que me arrebatam.
A vida de quem vive pode ser tão mais interessante do que as histórias. Nós é que esquecemos de amparar o olhar nas frestas da realidade.
O tempo passa,o tempo vem e o que é de verdade perdura ao vento,perdura à noite,porque,uma vez semeada,amizade é árvore de raízes gordas num solo úmido de um terreno sem limites.
UM CORAÇAO
CARREGA A VIDA
CARREGA A EMOÇÃO
CARREGA O SENTIMENTO VERDADEIRO
A MELHOR SENSAÇÃO
NÃO CARREGUE COM ORGULHO
NEM COM IRRITAÇÃO
PROCURE RESPIRAR FUNDO
E VER O QUANTO PODE SER BOM
TER A COMPANHIA NESSA VIDA
DE UM BOM CORAÇÃO
''O Que você pensa ...
pode ser correto na sua visão ,
mas procurando ver outro anglo ,
adquirimos o Poder da COMPREENSÃO ''
Adicionei um pensamento a minha coleção ,
agora estou melhor com meu coração,
posso sentir o alivio da imaginação,
buscando um novo
um bom pensamento
uma boa solução
Criativa vida vinda do nosso Coração.
nao escrevo só
por escrever
Escrevo para desabafar
Tudo que minha alma carrega
e tudo que meu espírito
se inspira em contar
QUANDO VOCÊ SORRIR PARA A VIDA ,
A VIDA VAI SORRIR PRA VOCÊ...
QUANDO VALORIZAR O AMOR EM SUA VIDA ...
VAI SER VALORIZADO PLEO AMOR QUE ESXITE EM VOCÊ .
Quando nao saber o que falar
não fale mal , para não magoar.
pense em tudo que já vivemos juntos
lembre-se de que o plano e Deus é nós ensinar
o verdadeiro valor do Amor e de Amar <3
Eu até gostaria que fosse menos, mas o fato é que já faz seis anos. Na época, eu cursava jornalismo na UCPel, e tinha um mundo inteiro para descobrir (sempre se tem, não é mesmo?). Minha vontade era clara: queria trabalhar com jornalismo escrito e fugia do assunto quando me diziam que eu tinha que ir para a televisão, como âncora de algum telejornal. Sempre gostei das palavras e de como elas informam com liberdade. Acho que ler para saber é sempre mais livre e rico do que ouvir ou do que ver. E talvez essa ideia venha desde o tempo da escola, quando a professora chegava, escrevia um fatídico primeiro parágrafo no quadro e terminava com insuportáveis reticências. E a turma ainda tinha que ouvir: - “Sejam o mais criativos possível!”. Eu sentia uma frustração terrível quando percebia que a minha criação só começava depois dos três pontinhos. Hoje escolho as palavras com a cerimônia de quem escolhe feijões na mesa da cozinha. Liberdade caça jeito, já dizia o poeta.
Mas agora é totalmente diferente. Não estou na faculdade, muito menos na escola, estou pedindo licença para retornar, para retomar o que eu deixei quando parti de Pelotas.
Enquanto cursava a faculdade, mandava textos para este jornal e, para a minha surpresa, depois de um tempo insistindo, eles foram publicados. E era uma felicidade imensa poder "me ler" no jornal da cidade. Era uma sensação de ganhar outros que compartilhassem ideias, um anonimato da imagem. Ser esmiuçada em palavras sempre me envaideceu mais do que comprar um vestido de festa.
Na adolescência, tive a oportunidade de deixar o Sul para desbravar outras fronteiras. E como nessa época, geralmente, a gente acredita que precisa sair do lugar para ir mais longe, eu aceitei.
Fui me despedindo aos poucos de cada pessoa que era importante para mim. Quando partimos, nunca sabemos quando (e se) um dia voltaremos. Faz parte da poesia de ir embora, fantasiar um voo sem trégua.
E nunca esqueço quando o jornalista Clayr Rochefort, então diretor de redação deste periódico, me desejando tudo de melhor, mas quase como quem exige uma promessa, recomendou: “Só não deixe de escrever!”
Noite dessas, no meio de um aniversário, recebo a ligação da minha mãe. Achei um canto onde eu pudesse ouvi-la e ela disse que seria breve. Queria apenas me contar que, reformando a casa, teve que desmontar um armário e, numa caixinha, encontrou meus primeiros brinquedos de infância, a roupinha que eu usei com apenas 24 horas de vida, ao sair do hospital, o primeiro lençol da minha cama de “adulto”. Quando minha voz falhou, coloquei a culpa na telefonia. Não seria fácil justificar algumas lágrimas de saudade numa noite de festa. Mais difícil ainda seria conseguir estancá-las. Saudade das origens é um tipo que não tem cura.
Mesmo que algum tempo tenha passado, eu continuei a escrever e hoje, com grande alegria, anuncio a minha frequência a ser debulhada nessas páginas tão familiares.
É que mesmo que a gente voe pelo mundo, encontre outras línguas, outras culturas, outros cheiros e amores, sempre fica num armário guardado, na cidade que nos embalou a meninice, bastante do que fomos. E, principalmente, aqueles que continuam nos vendo com os mesmos olhos de antes. Raízes, rio que sempre corre, mesmo quando a chuva estia, obrigada por terem me deixado ir e, sobretudo, por terem me lembrado de voltar.
Publicado pelo Diário Popular de Pelotas.