Meia-noite
Um otimista fica acordado até meia-noite para ver a entrada do Ano Novo. Um pessimista fica acordado para ter a certeza de que o ano velho se foi.
"Hoje quando o relógio marcar meia noite,vá até a janela e olhe para o céu,notarás que lua estará com um brilho mais especial do que de costume,pois além de ser Natal,estarei pensando em ti,olhe sem pressa cada estrela,e na qual o brilho for mais intenso e ofuscar seu olhar,serei eu te amando,e se fechar os olhos vai sentir no sussurrar do vento o beijo que te mandei,para que me deixe em seus pensamentos.
Fiquei imaginando o que te dar de presente,cheguei a conclusão que não necessitas de nada material,então pedirei a Deus que sempre te proteja,abençoe,e te dê muita saúde.
Numa frase de Bob Marley ele diz que em algum lugar distante existe alguém olhando para o mesmo céu, contemplando a mesma estrela e murmurando baixinho: "Que Saudade",assim estaremos nós até que o universo resolva dar uma mãozinha e conspire a nosso favor.
E mesmo que passem dias,meses,anos ou no silêncio das palavras,meu olhar de amor sempre vai ser pra você.
Feliz Natal !
CONTO TERRIMICO (Terror cômico)
Marcial Salaverry
Era meia noite, no entanto, chovia... O sol raiava no horizonte (nunca viram sol com chuva?).
Ao deitar-me de pé na minha cama, sentando-me, vi um cego surdo-mudo que se aproximou recuando
e, fitando-me com olhar penetrante, disse-me, (se era surdo-mudo, falava por Braille), com uma voz que,
apesar de grave, não inspirava gravidez: DEVOLVA-ME O QUE NUNCA TE EMPRESTEI...
Juro que não paguei juros...
Bem, chega de elocubrações... Estou assim, pois, minha amada deixou-me. Estou triste, penso já nela
e, debruçando-me nela, na janela, olho para o horizonte...
Creio estar vendo-a. Sim, vendo-a e ganho uns cobres... Afinal, estou duro, e apesar de só, duro... Que dureza!!!
Consulto a coluna do DEVE/HAVER, e constato que, se deve haver, na verdade, não há...
Bem, querida, meu coração por ti...gela. Meus afetos por ti...são, cara cenoura (aproveitando a tigela e o tição,
pego a senhora, ou a cenoura cozinho e como, (a cenoura, ou a senhora ?).
Sem mais aquela, vou me já, pois está pingando...
Aliás, vocês sabem qual é a seqüência do alfabeto, que é a mais importante, sem a qual, tudo estaria perdido ?
NÃO SABEM ??? NOSSA !!! Explico, é a sequencia K H... Já pensaram como seria a minha, a sua, a vida de todos,
sem KH ? Seria a própria consequência...
Andei sobre os meus dias em plena meia noite. Longe avisto a questão sólida no liquido de algumas respostas que nunca ousei me perguntar. Queimei a minha vã vaidade na fogueira da simplicidade. Que ninguém faça uma inquisição em mim... quem a fizer terá como resposta o meu caráter opositor ao ridículo pensamento que não sabe salvar a verdade.
Ja e mais de meia noite, o vento sopra frio la fora...
Sei que errei, peco perdao!
Suplico que nao va embora...
Vivemos o fim ! do amor ,das causas válidas ,da paz ,da primavera da meia noite .que haja honra ao menos . É o fim ! É o fim ! mundo insignificante !
Que o suor escorra pelo corpo! É folia, Galo da Madrugada, Homem da Meia Noite e muito calor. Se não aguentar corra…
Meia-noite
Às meia-noite eu sou teu
Às uma és minha
Às duas somos um do outro
Às três somos do mundo
Às quatro somos das estrelas
Às cinco somos da lua que está por ir
Às seis somos do sol que está por vir
Às sete somos ar fresco da manhã
Às oito somos das rotinas do mundo massante
Às nove somos entregues ao estudos
Às dez continuamos nos estudos
Às onze o cansaço dos estudos surge, e com ele,
o pensamento nos "amanhãs" que se tornarão "hojes" ao seu lado!
A vida não é um conto de fadas. Se você perder um sapato à meia-noite, é provável que você esteja bêbada.
Escritos da meia noite
Nesses escritos da meia noite
Abro meu interior, em sua mais íntima vastidão
Vejo armazenado doses tocantes de nostalgia
Hoje um açoite a esse desassistido coração
Te lembro e sinto seu cheiro
Perfume que a imaginação inventou
Mas não parou por aí, te imagino aqui
Nesse espaço que se fragmentou
Te sinto naturalmente, tu fizeste simples o presente
Meu querido amigo, seus versos são abrigo, são casa
De fato, tem gente que é casa sem nem te tocar
Te energiza, faz flutuar
Me chego a questionar a sentença que diz:
"Vagamos por este deserto sem saber para onde devemos ir"
Se devo, não sei
Mas o que quero está bem aí
O começo hábil e fácil
O desejo estava a me devorar
Eu o abraço e faço o ápice voltar
No tolo espaço de tempo suficiente para desapaixonar
Mas não funcionou, ainda estou a sua espera
Lenta e massacrante, desfigurando sem permissão o sentido bonito da paixão
A quimera, suposto resultado da imaginação que tende a não se realizar
De prontidão, a esperar o silêncio virar fera
A calmaria turbulenta
Depois que o fogo cessou
Assusta mais acalenta
Cada átomo que restou
Antes que o escrito tome entonação melancólica e ferida
Digo que há mudança positiva
Não existe mais medo, pois a garota tem seguro seu mérito
Descortinando esse segredo
Sinto que posso voar, na plenitude menina
Sem receio de me machucar
Posso ser feliz comigo
Ou se te sigo
Te juro
Abraço minhas vontades, enquanto dançamos (vc e eu) no escuro
Reconheço meu verdadeiro eu e por Deus
Anjo, em seus olhos...
Você está segurando os meus.
A vida é misteriosa e cheia de "talveis " Sol da meia noite cais dos amantes abrigo de poetas e pensantes quantas promessas até traições, se tempo eu tivesse eu te diria não deixe para demostrar seus sentimentos amanhã; diga a pessoa que você ama o quanto ela é importante, talvez ela só tenha até hoje para te ouvir. Durante um tempo você constói uma família, bloco a bloco é posto,a cada dia edificando um castelo de sentimentos. O ruim é quando descobrimos que o tempo separa os blocos. Se amanhã eu não acordar, saiba que te amei até meu ultimo suspiro. Boa noite.
Meia noite e eu aqui, pensando no passado tão presente dentro de mim. Escrevo para passar o tempo. Questiono minhas dúvidas, revejo meus pensamentos. E no silêncio que as palavras surgem, saem de algum lugar dentro de nós. Naquela noite, que não pude atender seu pedido, na manhã seguinte eu conheci a dor da paixão. Os sonhos passeiam na rua aos olhos de quem deseja alcançar, talvez tudo não tenha passado de uma bela alucinação. Onde, sem sorte dei vida prá morte! Boa noite.
Eu quero ser como o sol do meio-dia ou a brisa da meia-noite, pra tocar em sua pele e sentir o seu cheiro!
Lua
Atraente e brilhante.
Guia da meia noite.
Sobre mim, carrega,
e como o mar me leva.
No escuro é a luz.
No meu pensamento reluz.
Dizem que tu és magia,
e, de fato, me encanta.
Para crianças é de queijo.
Para o sol, um lampejo.
Conjunta ao frio,
presencia abraços e beijos.
Te vejo refletir no mar,
e deitado na areia,
com tuas ondas em mim,
minha mente anseia.
Mistérios da meia noite eis que surge na luz do luar um homem de preto, que em sua mão esquerda carregava uma espada afiada para se defender de todos os inimigos independentes de serem seus ou não e, na mão direita um coração, não por ter-lo arrancado de alguém, mais para mostrar que da mesma forma que se defende de quem quer que seja, mostra em sua essência a pureza e a fidelidade de um homem de coração humano e de bem.
Perfura-me, noite.
Novamente sentado na mesa de poker, meia-noite e quarenta, ao lado, olhares se trocam em frações de segundos, suor por partes do corpo representam o calor do momento, pensamentos negativos se encaixam, e, por via das dúvidas, ela viria de uma forma tão lúcida como das outras vezes, e desta vez, o valor da sua essência deveria aparecer, mas, o nervosismo tomava conta, aparenta-se que não seria nessa ocasião, depois de alguns minutos, enjaulado no momento, a única saída era ajoelhar-te perante a magia extremamente deslumbrante, e no decorrer, fechar-te os olhos, e apenas aguardar as horas passarem em anos, respeitando-a como um ser magnífico, majestosamente. E por fim, o silêncio vem, livre das correntes levantou-se, aliviado, venceu mais uma vez, mas, aflito por terminar mais uma vez como um covarde.
As vezes penso no Cazuza
por um segundo apreendi a amar...
para meia noite tentei sonhar...
se tem a vida inteira para devorar
momentos que ilusões são meras
no caos da verdadeira alma a tristeza
ganha asas num mundo sem sentido...
pode acha mundo pode cruel,
ninguém compreende que fatos são parte do futuro,
os dias se passam ainda tenho um momento...
que destino se cobra todas dividas sem devolver todas atenções...
nas obras dessa vida temos irreconciliações...
para o qual bebemos a noite inteira,
contas são feitas acordos fechados ainda é madrugada,
nos espaços esquecidos temos o passado decorrente,
meias verdades no caos dos sentimentos...
o tempo te nega tanto,
mesmo quando a chuva lava seus pecados...
FUTURO 1
É meia noite e meia
Estou aqui de bobeira
Sentado na cadeira
Pensando
Em todos os meus planos (não tenho)
Observando meu futuro
Vendo meu lado obscuro
Que é simplesmente
O que destrói minha mente
Deixando ela inconsciente
Mas vou deixar isso fora de cogitação
Pretendo ter uma nova visão
Dentro da minha vida
Deve haver alguma saída
Pra fugir dessas recaídas
Voltando ao meu futuro
Me vejo completamente confuso
Não sei se vou fazer bom uso do próprio
Mas sei que devo sair do óbvio
Fazer algo histórico
E até mesmo eufórico
Dizem que o futuro é consequência do presente
To ferrado
Não tenho nada planejado em minha mente
Meu maior medo: chegar nesse tal futuro e falhar novamente
Sou um miserável
Tentando ficar estável
Para oque vier pela frente
Eu saber da a cara pra bater
E sempre aprender
Saber o que devo ou não fazer
Meu futuro me assusta
Eu quero completar minha luta
Não desejo que ele sea igual meu presente
Pretendo me dar bem daqui pra frente
Quero fazer tudo diferente
Mas tenho medo, entende?!
E se eu falhar miseravelmente?
O que vou fazer?
Como vou me reerguer?
A verdade é que devo apenas me manter
Longe do que me jogue fundo
Em um lugar escuro
É sério!
Tenho muito medo do meu futuro.
Demora
O coração bate meia-noite
O vento abre a janela das horas
E por enquanto o relógio ainda chora
Lá fora, a Lua a pino brilha linda
Demora
O destino não concretizou-se ainda
O rumo da vida é ser feita de horas
Perfeitamente lentas
Aumentando o fluxo
do vento pela janela
Momento a momento
Cada vez mais lentamente
Se a noite quis ser imperfeita
O fez com tanta perfeição
Que até agora eu aqui
No colo da rede
Sinto sede de sonhos
É tanto Céu
É tanta noite
É tanto solo
É tanto nada
Alta madrugada
Alvorada
Dia claro
Noite escura
Aquilo que se espera
Sem saber bem ao certo
Se vem ou não vem
Demora
O coração marca as horas
Enquanto o relógio
chora.
Edson Ricardo Paiva