Meia-noite
meia-noite:
Já é noite de fevereiro, meia-noite
Só, aprendi que o silêncio pode ser alto
Tudo ficou sem graça alguma
Nunca mais fui a mesma
Nenhuma alegria, felicidade, ou sorriso
Nenhum sentimento de amor ou dor
Meia-noite e me encontro só
Apenas eu, um cigarro, lágrimas e o silêncio.
Agora os cálculos foram exatos...
Exatamente à meia noite do dia 31, 2021 acabou...
Ao contrário do mundo, que teimosamente não acabou,
e tá querendo esperar até 21.12.2112, apesar de covid,
de omicron, e do que mais surgir...
Quem viver, verá...
FELIZ ANO NOVO 2022
Marcial Salaverry
Bem... 2022, nasceu e
está crescendo...
2021 está desaparecendo...
Aconteceram as mesmas coisas...
Guerras... Tragédias... Romances...
Pandemia...Covid...Omicron...
Morreu gente importante,
e também pessoas amigas...
Coisas envolvendo corações,
mexendo com emoções...
Mudanças que quase ocorreram,
mas que não aconteceram...
Muito se fez... nada se resolveu...
promessas muitas... algo se rompeu...
A Natureza sofreu...
Pessoas também sofreram...
Algumas riram... outras choraram...
Vamos ver o que neste Novo Ano acontecerá...
Algo de novo talvez surgirá...
Ou, quem sabe, nada mudará...
Amores nascendo, amores morrendo...
Pessoas sofrendo, pessoas vivendo...
Crianças nascendo... Poemas se escrevendo...
Enfim, o que sempre vem acontecendo...
Ano Novo, motivo de satisfação,
ou simplesmente mera ilusão...
Haverá novidade,
ou mera solução de continuidade?
Não houve a tradicional explosão dos fogos,
que poderia ser o rastilho
para uma explosão de amor no mundo,
que ficou apenas num sonho, mas era um desejo profundo...
Poetando, desejo a você apenas quatro pequenas
coisas para o Ano Novo, quais sejam,
AMIZADE, SAÚDE, PAZ E AMOR...
E a corrupção, como fica?
Parece que os corruptos estão todos voltando...
Marcial Salaverry
RÉVEILLON
É tempo de réveillon,
Meia-noite, festejar!
Fogos iluminam o céu,
Espumante pra brindar.
Use branco, se quer paz,
E vermelho, algo mais...
Vamos confraternizar!
Minha casa.
Já era meia noite. Tranquei todas as portas e janelas, fechei a cortina, apaguei as luzes e me escondi nas cobertas.
Senti o vento soprar, vi as luzes acesas e mesmo sem entender, aceitei. Estava tudo fechado, estava tudo em silêncio, o silêncio foi o motivo disso.
Eu estava em casa. Em qual casa? Na casa de sempre. Na minha casa. Na casa dentro de mim.
Renda-se ao medo
Entregue-se ao desespero
A noite te chama
No soar da meia-noite
Só os corajosos atendem ao chamado da noite
Pois doce é a tentação
E ela tem muitas formas...
23 de fevereiro
Meu querido Rick, eu sei é tarde, pois já passa da meia noite, mas me perdoe a má- caligrafia, me perdoe o sentimentalismo. É que sentimentalismo é meu nome do meio e não consigo ficar séria quando penso em você e quando a música “When you´re gone”, da Avril toca, pois ela me faz lembrar de você e de todos os sentimentos que transbordam por meu coração a ponto de eu não conseguir contê-los, a ponto de eu precisar escrever para não sufocar. Os anos longe de você parecem décadas e me sinto perdida quando penso que já faz tanto tempo, que você tem outra, que é tarde e estou perdendo meu tempo escrevendo em vão, que esse amor é sem esperança e sem futuro, e que eu te amo, te amo, te amo de forma enlouquecedora e esse amor me queima de dentro para fora, fazendo com que eu não consiga amar outro além de você. Perdoe esses versos sem sentido, perdoe o meu amor, embora talvez, quem sabe, você riria dele se soubesse. Você sairia anunciando aos quatros cantos que te amo e como sou insana, e talvez você tivesse razão pois eu me sinto cada vez mais insana conforme o tempo passa e deixo de estudar e construir meu futuro olhando as estrelas e pensando desiludida em você, e às vezes me acho tão idiota e débil…Eu estou tendo um ano bom, todavia, minha melhor amiga foi embora e isso me faz ficar ainda mais triste, e até as aulas estão sem graça sem ela. Eu sou um tal qual uma mocinha de filmes antigos; frágil, doce e sentimental, e tenho medo de não conseguir encarar os desafios que a vida me impõe, contudo, até agora estou indo bem, estou lidando super bem com as aulas, com meus compromissos do dia a dia, com a adolescência, e olha que a adolescência não é fácil! Devo dizer que estou amando estudar as orações coordenadas e subordinadas na aula de português, embora isso não seja novidade, pois eu amo português! Eu não deixo de sorrir toda vez que a professora Rosa entra na sala e nos explica uma nova classificação de orações, ao mesmo tempo em que meus colegas sentem vontade de pular da janela sem hesitar. Quem sabe nem todos consigam compreender o amor, a magia, a poesia que brota nas entrelinhas… Queria saber como você está e quem sabe vê-lo um dia, mesmo que de longe, só para servir de alento, só para dar uma folga para essa saudade que sufoca. Talvez se eu fizer um pedido a uma estrela, ela atenda meu desejo e permita que eu te veja, mesmo que de longe, como aquele dia na sexta-serie, aquele breve momento de doçura. Eu me subordino a você como uma oração sem sentido, sem complemento, pois meu complemento é você e sem você estou fadada a vagar por aí como uma oração subordinada, que não é totalmente clara, que depende de outra, que depende de algo, que depende de você. Sei que isso é errado, mas é a realidade, e é provável que o que eu queira te dizer com esse momento de prolixidades seja apenas isto: eu sinto sua falta.
-Annie.
(Anseios de uma jovem escritora)
'As coisas são articuladas entre às seis e a meia noite, mas elas se apresentam mesmo é entre a meia noite e às seis. Pois, é na sombra das noites que acontecem as coisas e só quem madruga e perambula é quem pode ver".
The Gloom Index
À meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus. - Atos 16:25
Escritura de hoje : Atos 16: 16-25
Céus cinzentos e humores azuis - os dois parecem andar juntos. De fato, alguns meteorologistas descrevem a quantidade de dias nublados que uma região pode esperar durante o inverno como "o índice de melancolia".
Outros fatores podem ser considerados um índice sombrio. Pense, por exemplo, no que Paulo e Silas, aqueles dois cooperadores do primeiro século de Cristo, sofreram (Atos 16). Qualquer um de seus problemas foi suficiente para arruinar o dia mais ensolarado.
Tente imaginar a frustração de lidar com especuladores gananciosos que transformaram uma garota possuída por demônios em uma exibição lateral (vv.16-17). Pense na dor de confrontar uma multidão enfurecida e juízes furiosos (v.22), de receber chicotadas e prisões (v.23) e de ter os pés presos em ações (v.24). Como é isso para uma atmosfera sombria?
Paulo e Silas foram capazes, porém, de se elevar acima de suas circunstâncias (v.25) porque foram motivados pelo desejo de obedecer a Deus e espalhar a mensagem de Cristo.
Nós também podemos nos elevar acima do céu cinzento de circunstâncias desencorajadoras, confiando no Espírito Santo. Podemos encontrar encorajamento e esperança no Filho de Deus, nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Podemos superar o índice de melancolia.
Refletir e orar
Deus, dê-nos asas para nos elevarmos acima das
nuvens de provação que bloqueiam o sol,
para voar sobre o céu cinzento e ver
o amor e a bondade do teu filho. —Sper
Nenhum dia é escuro quando você vive na luz do Filho de Deus. Mart DeHaan
Badaladas da meia-noite
O horário chega, o clima esfria e coração aperta
Remoendo todos àqueles momentos
Que jamais voltarão
Eu disse que não precisava ser em vão
Mas indiscutivelmente, você não fez questão
Nem ao menos um perdão, e sim, apenas sua isenção.
Me prometeu o mundo, quando na verdade meu mundo era você
Você não vê?
Aqui estou, a sofrer
Porque mais uma vez, doei tudo de mim à quem não fez por merecer
Deixando em mim o estrago
Que não há o que possa resolver;
Apenas você.
Nas badaladas do meu coração, você me vêm na emoção;
Coração fica na boca, vontade de desabar começa a esplandecer.
Favoreceria à um reaver,
Pois de minha cabeça, nunca estarei a te esquecer.
As estrelas ainda foram feitas para nós?
Meia noite o meu pedido
É que todos os poemas incompreendidos
Sejam ao menos lidos por alguem que se importe de verdade.
●Tem gente que é anoitecer.
●Outras são meia noite.
●Algumas são madrugada.
●Mas tem aquelas pessoas raras que são alvorada.
●Essas tem luz no olhar e palavras acesas, capaz de transformar toda a nossa dúvida em certeza iluminada.
Você me pergunta sobre como foi meu dia
E eu te respondo somente a meia noite
Mas pelo menos ofereço a sinceridade
De quem está caindo e eu estou
E não me agrada mais
E não me agrada
A simetria é tão sem graça
E muito tosca
Paudalho 31 de agosto de 1929, é meia noite de uma quinta-feira chuvosa. Não consigo dormir.
Aqui subsiste o silêncio da noite e vezes outras uma solitária coruja aproveita e entoa seu canto.
E claro, os ponteiros de um arcaico relógio de parede que a cada minuto parece martelar minh'alma.
O som é gritante.
Aqui estou, pés no chão, cabelos nevados, rosto enrugado, pele encarquilhada, coração desguarnecido, olhos inudados. Tudo em mim é uma lembrança obstinada.
Lembro dos anos mas incríveis da vida, quando conheci o extremo da felicidade e o amor puro e tão bonito. Lembro-me a última vez que estivemos juntos, era pra ser uma tarde prodigiosa, e até foi nos primeiros momentos. Pude assistir cada folha do outono que caia no chão, lembro de cada toque, de cada beijo, dos abraços, do amor declarado, até do silêncio que que iniciou em seguida e perdurou até hoje. Quando questionada sobre o término nunca soube dizer. Acabou. Partiu pra sempre e sempre busquei respostas.
Nada mudou em mim, como o fogo aceso em brasas vivas, assim é tudo que sinto.
Todas as noites eu tenho vivido o extremo da saudade, tenho sentido o salgado e amargo de cada lágrima que cai.
Cada uma tem sua lembrança.
Estou monótona e parada em um universo nostálgico, cheia de palavras pra escrever mas tudo se resume em uma saudade constante, amarga e desalegre.
Hoje resolvi escrever sobre nós, e antes de expor em letras, vírgulas e ponto final toda dor, eu lembrei dos bons momentos e singelamente sorri, embora, esse sorriso logo se encobriu.
Porque quando juntei as letras nas verdades absolutas, em uma triste realidade transmudei de repente e me tornei desolada.
E cada lágrima que cai nessa folha é de uma lembrança guardada, lembrada e respeitada.
Tá tudo bagunçado, o cabelo, a vida e o velho coração. Que ainda que não pulse com todo vigor de antes deseja na mesma intensidade de outrora.
Um amontoado de emoções e cicatrizes que as vezes respiro profundamente pra ter certeza que estou viva. E acredite, estou. Amar é ser escravo do desejo é ser acorrentado a ele e viver em súplicas quando tudo no final desanda.
Desamo o destino, quando lembro que nossas vontade são coincidiram. Destino cruel, em tantas vezes assassino, mata aos poucos e faz de nós o que bem quer. No fundo somos contadores de histórias, de tudo que passou por nós, nos marcou e seguiu apressadamente.
O dia está amanhecendo, consigo ver da janela a mudança de cor, a despedida da lua, o sol acenando e agosto partindo pra sempre.
Alguém bate na porta do quarto é minha enfermeira em minutos preciso fazer medicações, nebulização e mais medicações.
Pra hoje não quero muito se não um dia tranquilo, na janela que da acesso ao horizonte.
Continuarei fingindo felicidade porque ninguém vai conseguir entender o que sinto se não conheceu um amor de ve
É meia noite e o sono vai chegar, hora da magia, música no ar.
Já esperamos com animação, que venham as fadas, xô bicho papão.
Tagarelando noite e dia, risos de criança, todo dia.
Quando os pais dormem, saímos pra brincar, Peter pan, e o que imaginar.
Dentro da sua cabeça imaginação, pode pintar com lápis, todo esse chão.
Nos sonhos será que você quiser, basta dormir cantando essa canção, durma bem coração.
Ouço sinos no cio a meia noite e deixo doces queimaduras na tua pele, abrimos uma porta e descobrimos um prédio em chamas cor de abóbora em altas labaredas..."Não há salvação querida então queimemos. Queimemos!" Amanhã partimos cedo para a cidade onde flores nascem sobre terra árida e devastada então deixemos que o fogo consuma tudo querida. Queimemos. Queimemos!
Meia-noite
Deu meia-noite da janela do meu quarto, vejo você passar. Sempre tão linda com aquele brilho nos olhos e aquele sorriso de luar.
Todos os dias o mesmo horário, vejo você passar. Sempre tão discreta, no andar tão bela que parece desfilar.
Todos os dias contos as horas para te ver chegar.
Sempre acompanhada das estrelas e com o brilho do luar.
É fascinante sua presença parece que os Deuses esculpiram o teu caminho apenas para te ver passar.
Tu és a criação mas maravilhosa que esse mundo já criou, beleza igual nesse mundo não há.
Todas as noites olho para o céu e vejo quantas estrelas, quantas constelações.
Comparada às constelações, tua beleza ainda supera tal magnitude, tal esplendor. Acho, que nem a via láctea dessa meia-noite inteira tem tamanho charme e beleza. Não sei se deveria - te contar tamanho feito que tu és afinal sou apenas um admirador. Já admirei tantas belezas imperfeitas, aquelas que ninguém nunca admirou, mas são tão perfeitas.Por vezes as retratei por molduras, poemas, músicas mas na maior parte do tempo dentre as janelas.
Nunca precisei - me apaixonar por nenhuma delas para mostrar tamanha beleza. Apenas acrescentei um colorido num mundo sem cor.
Deu meia-noite da janela do meu quarto, hoje não vou ver cê passar. Irei para outros caminhos novas belezas admirar.
Tua beleza já retratou em meus contos e poemas para sempre me recordar.
Nessa janela não mas estarei, mas outra pessoa irá vela passar.