Medos
Não viva na dúvida, não perca oportunidades, não guarde desejos, nem medos, tente, não pergunte para o tempo o que fazer com suas dúvidas porque ele não saberá responder, não deixe pra depois o que poderia fazer hoje, o tempo que temos é muito menor do que imaginamos ter...pense nisso!
Medos
Nebulosa nuvem circunda meu pensamento,
Uma furtiva lágrima escorre pela face,
De repente uma tristeza corroí meu sentimento,
Ao não me sentir a direção de sua inspiração,
De ser personagem na história de seu coração.
Ah! Se eu pudesse expressar toda essa aflição,
De medo,
De angustia,
De sofreguidão,
Entranhadas na carne,
Assombradas pela solidão,
Que traz insônia,
Que tira o sossego,
Provoca dor.
Só porque desejei seu amor,
Seus beijos,
Seu olhar que traz calor,
Seus abraços de desejos,
Por mim,
Para mim,
Sentir, enfim,
Sua empolgação,
Tanto quanto demonstro por ti.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13/11/2007
Disse: Corre pra longe, onde ainda não chegam os medos!
Menina, o mundo é grande demais!
Borda os pensamentos profundos
Se solta
Vai, sem hora pra voltar
Vem, sem medo e pode ficar
Que a estrada se encarrega de levar
Vida engraçada:
Tantos sonhos, tantos planos.
A vida passa e num piscar, tudo se espalha.
Criança peralta, com olhos brilhando
por vida.
Tanta luz, tanta vontade, tanta força há nos passos.
E de repente cresce, conhece o pior medo, já não anda mais com os pés a frente,
um sempre fica para trás.
Que saudades tenho, do tempo em que meu medo, era apenas do escuro.
Aquela criança, que imaginava monstros no armário, hoje os cria dentro de si mesma.
E a briga continua, mas com uma diferença.
Acender a luz, não espanta seus monstros.
Só que de uns tempos prá cá, ela não os alimenta mais. E isso anda lhe fazendo um bem danado.
Talvez a vida esteja lhe cobrando, o olhar puro de criança, que não deve morrer jamais.
Talvez a vida esteja lhe cobrando, a promessa feita encima daquele pé de mexerica.
Coragem garota, nem sempre tudo saí como planejado, mas a vida te prova, que abrir os olhos, é tão necessário quanto abrir o coração.
Voe como um anjo, mas, mantenha teus pés ao chão.
Grite o mais alto que puder, eu vou, eu consigo, a criança que fui um dia vai se orgulhar da mulher que me tornei.
Texto de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados
11/10/2019 às 07:30 horas
Manter créditos ao autor original #Andrea_Domingues
Dos Medos
Meus medos me dão medo
Me dão vontade de chorar
Remetem medo no enredo
Põe temor no meu olhar
Os medos me apontam o dedo
Me acusam sem se explicar
Os medos do medo fazem arremedo
Deixando a ousadia se calar
Os medos criam muros, segredos
Engaiolando a valentia no lugar
Os medos nos põem em degredos
E nós acovardam na hora de amar
Tenho medo dos meus medos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27/1/2015, 16'10"
Cerrado goiano
Agora você sabe
O que eu tenho sentido
Estou tão cansada
Eu estou tão vazia
Nada faz sentido
Então
Se eu morrer essa noite
Espero que saiba que eu tentei
Eu quis ser o suficiente
Não queria me importar demais com tudo
Não queria controlar tudo assim
Me desculpa
Eu queria ser o suficiente
Queria ser a garota do espelho
Não queria toda essa insegurança
Eu tentei ser o suficiente
Eu tentei
Juro que tentei
Quando isso vai passar?
Quando vou parar de me sentir assim?
Quando as coisas deixarão de me afetar dessa forma?
Quando ficarei tranquila?
O que está acontecendo comigo?
O que aconteceu comigo?
Eu sinto muito
Eu sinto muito
Acho que o sentido de tudo está muito além das dores. Quando você para de sofrer por consequência de buscar desesperadamente algo, e à partir daí acaba enxergando com mais maturidade o outro lado dourado da mesma moeda.
"Quando sua estrada estiver sem luz, sua intuição lhe guiará; seus medos lhe fortalecerão para buscar seus sonhos."
Ter poder pode ser bom, mas nos corações, se mistura com valores e crenças, com medos e desejos, atraindo os piores e corrompendo os melhores.
Apresente-se
Abrace-me de amor,
entregue-me os seus medos,
ofereça-me os teus desejos,
venha a mim por inteiro.
MEUS MEDOS
Dos sofrimentos e decepções da vida,
Das tormentas passadas e da desilusão,
Que deixaram suas marcas doloridas,
Pelas feridas abertas no coração.
Restaram as dores sem explicação ou jeito,
Um forte sentimento que nunca se acalma,
Que bata forte, abafa, e que dói no peito,
E que, aos prantos, chora a minha alma.
Foram os frágeis castelos, meus sonhos em vão,
Construídos nas areias e arrastados pro mar,
O que se esperava do amor perdeu-se a razão,
E apagou-se do dicionário o verbo amar.
Das agruras da vida, restaram angústias e medos,
Com a experiência do tempo, velho e já calejado,
Não escondo da mente, já não faço segredos,
Tenho dúvidas ao ouvir ou de sentir-me "amado".
Nesse meu filme da vida, que já não há mais enredos,
É uma empoeirada película, sem edições e sem cortes,
Hoje, carrego somente, minhas lembranças e meus medos,
Porque os escritos de outrora, só se apagam com a morte.
Ecoa
Conforme, ganhamos experiências, automaticamente adquirimos conhecimentos, Encontramos meios de nos adaptar as novas realidades propostas,
Sufocar os sonhos é uma forma de deixar o ar rarefeito é uma forma de matá-los lentamente, muitas vezes é neles que estão as fontes dos nossos encantamentos de uma vida,
Recuar, repensar e julgar pode ser útil, desde que não montemos acampamentos em cima dos medos,
Aprendemos muito em silêncio, só não podemos viver escondidos embaixo de uma sombra fresca,
O nosso conhecimento flui das nossas descobertas, vem como uma nascente da aguá derretida das geleiras de uma montanha,
Ecoa em versos palavras sobre o ante-regresso, ser auto suficiente dando uma rasteira no tempo, podendo na velocidade da luz, flertar com a eternidade.
Eu poderia ver somente a escuridão da noite, num esquecimento da claridade do dia. Mas, se assim eu fizer, serei apenas as minhas circunstâncias momentâneas, num hoje tocado pela sombriedade dos fatos que alardeiam os meus medos.
Contudo, apesar dos mórbidos tempos atuais, sigo olhando para o alto, mesmo que o abismo queira-me derrubar. Piso firme no chão, embora as pedras machuquem os meus pés. Ponho o meu silêncio para orar, calando todo barulho produzido por aqueles que ainda não encontraram Deus.
Pois, quando o oposto da fé procura invadir o meu ser, é neste momento que me ajoelho e clamo ao Senhor perdão. E a parir daí, então, eu cresço em comunhão, tendo Deus como escudo e proteção.
CAPÍTULO 1, PARTE 1
Qual a sensação de sentir-se vivo? Li outro dia que o coração acelera, o estômago embrulha, dá uma vontade de vomitar, eu acho, a pele fica sensível e arrepia, os olhos enchem d'água. Apesar de parecer algo terrível dito assim, juram que é uma sensação libertadora, e é disso que eu precisava, me libertar. Me libertar dos demônios que se escondiam embaixo das minhas unhas como a pele de um assassino o qual colocou suas mãos em volta do meu pescoço, lutei pela minha vida, em vão, ele me olhava nos olhos e se sentia Deus, com os joelhos ao lado da minha cintura. De repente, tudo foi ficando meio embaçado, de repente não doía mais, de repente o fim. Não, meus demônios não são a pele embaixo das unhas, são o próprio assassino de olhar frio e assombroso, sentindo-se Deus sobre minha vida. Tanto faz, nunca fui bom em analogias e quando reflito, me perco em meio às partes mais sombrias de mim mesmo.
Engraçado como os momentos em que nos sentimos mais vivos, geralmente antecedem a nossa morte, é como se a vida toda fosse um "quase" e a morte fosse o finalmente.
— Munyke Melo, no livro "Asfixia: A historia de um assassino" ( Lançamento em breve. )
Vença a si mesmo, aniquile seus medos, derrote suas angustias, extermine sua ansiedade... sim você pode, você consegue. Conheça a si mesmo e você conhecerá a luz da tua alma...
- Flávia Abib
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