Medo da Liberdade
O carcere mais hediondo da humanidade em meu tempo é meus lábios selados por medo diante as injustiças e a privação dos sonhos por liberdade.
Coroação
Há quem pense que o poder nasce de cima,
mas nunca houve cúpula que não tivesse sido erguida
pelas mãos dos de baixo.
Quem põe a coroa na cabeça de outro
assina a própria servidão,
mesmo que diga que o faz por justiça ou ordem.
O homem que aceita governar
sem ter pedido,
já caiu.
E o povo que o aclama,
também.
O medo não vem de quem manda,
vem de quem obedece por hábito.
E o hábito é o maior inimigo da alma.
Não é preciso revolta,
basta deixar de ajoelhar.
Basta parar de apontar o dedo
e de esperar que apontem por nós.
Porque o verdadeiro governo
é o de si próprio.
E a única coroa que vale
é a que não se vê —
a que se acende dentro,
quando se escolhe ser livre
sem precisar de mandar.
Vivemos tempos de sombras densas, onde o silêncio se faz refúgio e a palavra, um risco. A polarização ergue muros invisíveis, transformando o espaço comum num campo minado, onde cada sílaba pode desencadear tempestades. A liberdade de dizer torna-se miragem, ofuscada pela luz cortante da ofensa fácil.
Já não se pode abrir a boca sem que o ar se torne pesado, sem que as palavras sejam distorcidas, mal entendidas, censuradas. O diálogo, esse fio frágil que nos liga, estica-se até quase romper, ameaçado pela intolerância travestida de zelo. A palavra "tolerância" soa como uma piada amarga, dissipada no vento.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
A revolução necessária não brotará dos campos férteis; precisa de um terreno mais árido, onde as mentalidades sejam forçadas a mudar. Promessas de liberdade, por vezes, tornam-se prisões de benevolência, incapazes de curar as feridas que se agravam nas sombras do ressentimento.
No entanto, é preciso lembrar: a verdadeira mudança exige sacrifícios além das escolhas fáceis. É preciso confrontar a feiura que evitamos, a dureza das verdades que recusamos. Precisamos de uma revolução de mentalidades, um despertar que não virá sem dor, sem ruptura.
Nas fissuras da polarização, o ódio e a vitimização germinam, sufocando a esperança. Mas talvez, nas ruínas do diálogo, possamos encontrar a semente de uma nova compreensão, forjada no fogo da necessidade.
A liberdade, essa ave ferida, não alçará voo sem luta. E nós, perdidos entre sombras, devemos decidir: permanecer na escuridão confortável ou enfrentar a revolução que os tempos exigem.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
Toda borboleta que ainda faz do casulo seu porto seguro esquece que o bater das asas é obra-prima da liberdade e a insegurança o esteio do medo
O medo de abandonar as frustrações, os traumas do passado, as correntes negativas das tradições e a ansiedade das incertezas do futuro, tem arrastado muitas almas ao aprisionamento emocional e físico, longe de celebrar a verdadeira liberdade para sentir uma nova vida, abençoada, bem-sucedida e feliz.
Hoje o Sol escondeu seu sorriso.
As Nuvens derramam lágrimas de tristeza.
A Noite em luto. Sem Lua, sem Estrelas.
E esse Frio clamando seu retorno...
...volta!
(Nepom Ridna)
Só quem já aprendeu a recomeçar sabe como é a delícia de não ter medo quando se percebe a proximidade do fim. Quando o presente é turbulento, só aumenta o anseio por um futuro diferente. Até porque, quem aprendeu a recomeçar, não se prende a amores catastróficos, nem mesmo aquele emprego de açoite, nem amizades inautênticas. Tem em si a liberdade de reconciliação com seu futuro.
Por que não solta um grito agora?
É agora!
Tem medo de te chamarem de louco?
É louco!
Mas eles não sabem, que isso que eles chamam de loucura.
Eu chamo de liberdade!
Liberdade? Por que liberdade?
Porque é algo que poucos conseguem fazer, sem medo de ser julgado, sem medo das consequências, pois ser livre é isso.
Ser responsável, pois é... Cada escolha feita gera uma responsabilidade, você responde querendo ou não a cada escolha que faz. Isso é lei da ação e reação, causa e efeito, tudo que planta colhe.
Mas nem todos conseguem ser livres, pois tem medo de responderem por seus atos ou escolhas. Não conseguem fazer nada fora do comum, pois seriam recebidos com muitas pedradas. A história nos mostra isso.
Liberdade, conhecida por todos... Praticada por LOUCOS!
"Afete sem medo de tocar o outro, liberte-se e estenda a sua mão, deixando que alguém lhe toque. Troque tudo de lugar. Saia de si. Entre no outo. Saia do outro. Entre em si. E volte, volte sempre para qualquer coração, porque a chave há de estar ali, no centro do afeto do feto que ainda é você!"
Eu vou...
Vou desbravar
vou o medo tirar
e todos os obstáculos que eu tenho ao andar,
vou quebrar
com meus punhos, vou destroçar
você quer me afogar,
mas eu vou voar,
com meus pensamentos, vou gritar
vou lhes mostrar
o poder de pensar.
A evolução não esta presente , quando você diz por aparência , ou por medo para sustentar seu ego. Também não precisa esta na religião e bater no peito e dizer , sou evoluído , calma irmãos , a evolução se liga a uma abnegação de tudo que represente o contrário disto que prega , e o dizer em voz alta para ter admiração de todos. Se servir lhe dou um conselho pregue em silêncio , pois o silêncio é uma preçe , e es muito valioso , entregue a matéria ao trabalho e assim estará apto para o próximo passo então verá que estar em constante crescimento.
Do que tenho medo?
De não ser livre... E eu sou livre?
Não. Ainda não.
Sou prisioneira de mim,das coisas e das pessoas... Sou prisioneira do medo, do que não sei, do que sinto.
O caminho para a liberdade?
Estou buscando. Ainda nao encontrei. Talvez um dia encontre. Talvez não. O que por hora sei é que estou buscando...
Obediência nem sempre significa respeito; pode ser medo ou submissão;
Luta nem sempre significa liberdade; pode ter o ideário da dominação;
Eu, porém, preferi lutar à submissão e sempre liberdade com respeito.
A maior dificuldade da vida de um indivíduo é dizer não.
E a maior causa disso é o medo de "perder" quem ama. Meu bem, sejamos sinceros...
Se alguém se aproxima de você por algum interesse e por amor próprio você diz "não", só cabe ao outro respeitar.
Pare de ser permissivo.
Sua permissividade leva você a lugares "constrangedoríssimos".
Você não diz não, por medo de magoar os outros e termina se magoando.
Você não diz não, por medo de perder alguém mas esquece que não se pode perder o que não se tem.
Benhê, olha só, qualquer pessoa que seja, se não souber respeitar o seu "NÃO", não é digno de sua amizade.
Fazer o bem ao outro magoando a si mesmo?
Fazer o bem ao outro se anulando?
Quem te quer bem, te respeita, te entende e mais, compreende que há tempo para tudo.
Então, cuidado com níveis de relacionamento abusivo.
Seja amizade, seja namoro, seja o que for.
O aspecto mais interessante de você dizer não, é que isso é um exercício de liberdade.
Você não precisa de pessoas que não respeitam seus limites.
E quando você aprender a dizer não, vai ter liberdade e discernimento pra dizer SIM por querer. Não vai dizer sim por pena ou medo, mas pela certeza do que quer.
APRENDA A DIZER NÃO.
PODE TER CERTEZA, É LIBERTADOR.