Medo do Passado
Pois é! Não deixemos nosso passado, nossos traumas, nossos medos e receios atrapalharem tanto as nossas vidas a ponto de nos cegar para as possibilidades! Sofre mais quem é covarde do que aquele que tenta mil vezes se necessário for! Errar? Faz parte! Mas é tentando que temos a maior chance de acertar!
CICLO
Quem tem medo do futuro, igualando-o ao passado, não tem coragem pra viver o presente e acaba criando um novo trauma num piscar de olhos.
Quem não erra, nunca terá a chance de aprender. Quem se martiriza com suas falhas ou escolhas, desistindo sem novamente tentar, nunca irá comemorar a vitória.
Viva, arrisque, erra, aprenda, tropeça, caia, levanta; quantas vezes for necessário. Se alguém te julgar, menospreze-o, IGNORE-OS. Nunca ninguém irá viver a sua vida e fazer tudo isso por você.
nossos medos são alavancas do passado
remetidos do sentimento explorado,
pelos teus olhos, revivo, mesmo momento,
passado em preludio insipido a tuas memorias.
desejo mero desejo, pois fosse ardil,
em um monumento de silencio,
tua vida branda é tornado reciproco,
em todas tonalidades de prazeres,
no sentimento virtual expressões de um amor.
E eu olhei para o passado e tive medo de estar cometendo os mesmos erros... e talvez esteja. Mas quer saber, se servir pra me acrescentar novas lições, não vai ser em vão.
O passado de medo ..
Da esperança
De lutar como aquelas crianças
Que nunca deixaram de cantar
Sem deixar de entrar
Naquela dança
Que balançam feito baianas
E nunca deixar de cantar
Te amar feito
Uma menina
Que chora pelos cantos sozinhas
Mas nunca deixou de cantar
Sonhar feito
Aquelas crianças
Que vence o medo com a esperança
E que nunca deixarão de cantar
Nunca tive medo ou tenha me arrependido do que tenha passado por minha vida, entendo que foi sempre um aprendizado;
Medo...
de que você fique só no passado,
de que jamais esteja ao meu lado.
Medo...
de que você nunca esteja no meu presente
um sonho de amor totalmente ausente.
Medo...
de que nunca exista um nós,
de que na história da vida
nossas vidas escritas desunidas.
Medo...
de que os caminhos sejam desiguais,
de que com você só tive sonhos...
completamente irreais.
Hoje eu acordei com uma vontade de viver o mundo, de esquecer meu passado, meus medos, minhas tristezas e minhas derrotas.
Hoje eu quero respirar mais fundo, ver o mundo, sentir o vento tocar meus cabelos, ouvir a natureza ao meu redor.
Hoje eu quero abraçar mais forte, sorrir, brincar e entregar meu coração a própria sorte.
Talvez então essa seja a hora de parar de correr do passado com medo de que ele venha atrás para me assombrar,parar no meio do caminho,recuperar o fôlego e me perguntar mentalmente o que eu realmente quero para daí tomar o rumo certo.Porque assim é o único jeito de encontrá-lo,se não só vou correr mais e mais na direção errada e vai ficando cada vez mais difícil de voltar para o caminho certo.E talvez chegue um dia em que não conseguirei mais acha-lo por estar cansada demais.
"Entre tantos medos que me afligem nenhum deles compara-se ao pânico do passado. Aquele veneno doce, sublime e passageiro. Ah o passado. Quem me dera repetir momentos que nunca tornarão a suceder. Quem dera não tornar-me o que sou hoje. Ah lembranças. Que tanto machucam, que tanto ardem. Passado é aquela música chata que não sai da cabeça, é aquele zumbido pertinente no ouvido. Uma luz no fim do túnel que nunca parece chegar.
Ah os ecos derradeiros do pensamento. Esse aperto no coração que não decide em ser certo ou errado. Ah essas palavras soltas em frases imprudentes cercadas de intenções fúteis, entretanto tão confortáveis quanto um manto quente no inverno. Ah essa tristeza que me consome e me atormenta, mudando minha percepção de "tempo e espaço", difundindo minha personalidade e desencadeando detalhes antigos até então nunca observados. Ah aquele último abraço que não parecia ser definitivo. Talvez nossa almas fossem como aquele whisky envelhecido que melhora ao longo dos anos, distinto, raro e melhor avulso. Ah bebida. Meu estado de tristeza era basicamente como ir à festa e beber socialmente, eu escondia meus piores vícios numa máscara de porcelana. Sorriso no rosto, vestida com a audácia de um lobo, coberta por um manto de individualismo e de expressão tendenciosa. Escrúpulos não me moviam mais, contudo sempre era capaz de esquecer o esquecimento e afundar-me aquele mar de desalento inebriante. Ah o dom da memória seletiva. Amnésia nunca fora tão bem-vinda, dei dois tapinhas em seu ombro e a convidei para beber comigo.
Eu gostava de sentar na mesa de bar e observar o gelo do copo derreter, o que constatava minha teoria de que tudo que é sólido pode deformar-se e deixar de existir, que nada dura.. Gostava também de ouvir de estranhos histórias de amor que não deram certo. Era engraçado, as pessoas que quase nunca sabiam ser sinceras, quando baixavam a guarda, raramente dialogavam olhando nos olhos. Ah o corpo que tanto fala, sinais tão imperceptíveis que fazem toda a diferença. Toque no seu local mais sensível e descubra que o ponto G está nos ouvidos. Você também adquire conhecimento ficando de boca fechada e prestando atenção nos erros dos outros para não cometê-los futuramente. Mas sempre os comete.. Os contos são sempre os mesmos, porém com personagens diferentes que já tentaram alguma vez criar um mundo perfeito e esporadicamente o conseguia. Assista de camarote essa estrutura se romper e sinta o sentimento de viver de ruínas antigas. Ah esse labirinto inacabável de rancor e felicidade, onde o paradoxo é visível e a utopia é um quadro bonito e intocável. Ah essa loucura de não conseguir desvencilhar-se dos trilhos do sentimento, dos mapas desse sorriso traiçoeiro, de um olhar incisivo e vazio. Amor é tudo o que não é. Amor é só uma palavra que, dependendo das escolhas, altera o sentido da vida. São as palavras que machucam, as suposições que agonizam, que colocadas de má vontade acarretam lembranças com o dobro da vivacidade com que aconteceram. A memória, essa sim, inimiga frequente que te encara com um sorriso malévolo no rosto. Quero desatar todos os nós que nos prende, assim como aquelas manias já irrevogáveis. Vontade de queimar aquele colchão que ainda traz teu cheiro, me desfazer do passado que insiste em aparecer por aqui de vez em quando. Devolva-me, me quero de volta. Eu só não preciso de maus conselhos. Assim como qualquer ato que conecta minha linha de pensamentos com a tua teia imaginária de falsas ilusões não existe mais. Não posso mais ser aquela menina má que quebra as barreiras do esforço involuntário para visitar-te nos teus sonhos quando você bem quer. Tenho que me comportar. O inferno ficaria pequeno demais para nós dois..."
Noite interminável
O medo do amanhecer é constante
Uma vida condenada a respirar o passado
O momento se arrasta
Tentei pintar o retrato em sonhos
Sonhos que nunca existem
Delírios constantes em busca do que já não existe mais.
Todas as sentenças do passado, todas as crises do presente e todos os temores do futuro serão substituídos pela paz que excede a todo entendimento.
Não deixe que a tua saudade do passado e o teu medo do futuro estrague a beleza do teu presente.
Viva intensamente.