Medo de Falar
Fábula A Assembleia dos Ratos
Era uma vez uma colônia de ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma assembleia para encontrar um jeito de acabar com aquele transtorno.
Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim um jovem e esperto rato levantou-se e deu uma excelente ideia; a de pendurar uma sineta no pescoço do gato. assim, sempre que o gato tivesse por perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todos os ratos bateram palmas: o problema estava resolvido.
Vendo aquilo, um velho rato que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O velho rato falou que o plano era muito inteligente e ousado, que com toda a certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato?
MORAL DA HISTÓRIA
Falar é fácil, fazer é que é difícil. As vezes não basta ter uma boa ideia, é preciso descobrir como fazê-la acontecer na prática. Isso significa que preciso considerar todos os detalhes e desafios que podem surgir ao tentar transformar uma ideia em realidade.
A ação cura o medo. Se ficar pensando muito, "vou ou não vou, faço ou não faço", você alimenta o medo. Se a ação é consistente com suas metas, então aja!
(Do livro: O sucesso está em suas mãos)
Não existem garantias. Sob a perspectiva do medo, nada é suficientemente seguro. Sob a perspectiva do amor, nada é necessário.
Não tenha medo de dar um grande passo, caso ele seja recomendável; é impossível atravessar um abismo com dois saltos pequenos.
A maior parte dos homens do mundo, por vaidade, por desconfiança, por medo da infelicidade, só se entregam ao amor de uma mulher após a intimidade.
A coragem alimenta as guerras, mas é o medo que as faz nascer.
O homem tem medo de sua espontaneidade. Seus antepassados da selva temiam o fogo: temeram o fogo até que aprenderam a acendê-lo. Do mesmo modo, o homem temerá viver apelando à sua espontaneidade até que aprenda a provocá-la e a educá-la.
Venham até a borda, ele disse. Eles disseram: Nós temos medo. Venham até a borda, ele insistiu. Eles foram. Ele os empurrou... E eles voaram.