Medo de Falar

⁠As pessoas egocentradas são as mais propícias a falarem merda para os outros.

⁠Como que eu vou dizer o que eu quero falar agora? Se toda vez que eu vou falar você vai embora...

⁠Tô quase sempre calado, mas quando eu falo nunca é à toa.

Falei muito mesmo, e olha que eu quase não falo.

⁠É tanta coisa errada nesse mundo que às vezes eu não sei nem por onde eu começo a falar.

⁠Pra ser bom não basta falar que é.

⁠Deixa a chuva bater, pro fogo apagar. Pra ver o que vai fazer, oque vai falar.

É irônico eu só conseguir falar para alguém que eu guardei algo se eu falar para ela o que eu guardei.

⁠Você falou demais, e quando de fato precisou falar... você ficou sem voz.

⁠Não quer me ouvir? Tudo bem. Um dia a vida vai te falar e você vai ser obrigada a ouvir sem interromper.

⁠Às vezes quem só ouve tem mais a dizer do que quem só fala.

⁠Talvez você não consiga falar o resto depois, mas é melhor do que falar muito, antes da hora.

⁠Nós, escritores, temos que falar bem. Se eu não falasse bem, eu seria um péssimo escritor. Um péssimo artista.

⁠Já falou com Jesus, hoje?Jesus se alegra do nosso diálogo com Ele - na terapia, na cura, na alegria... No silêncio, no falar... Dirigindo, indo, vindo... Decidindo, planejando, executando... Comemorando, festejando... Sorrindo, chorando... Vigiando - para moldar as nossas vontades e emoções, guardadas na mente.

⁠Ninguém é vidente. Portanto, se você quer que o outro te compreenda e talvez te ajude, fale o que você está sentindo.

⁠Quem fala demais tornam-se escravos de suas próprias palavras.

Não falo muito de mim para não me dissimular em demasia.

Se os animais domésticos aprendessem a falar os seres humanos não gostavam tanto deles.

⁠Fala-me do tempo e das intrigas,
e dessas coisas que dizemos por falar…
Diz-me prosápias das modestas raparigas,
que fazem renda numa casa à beira-mar.

Diz-me essa história proibida de dizer,
arrecadada no cacifo dos segredos…
Conta-me um verso, daqueles que dão prazer,
quando as vagas fazem rimas nos rochedos.

Canta-me um fado, com a tua voz castiça,
denunciando os infortúnios da miséria…
Fala do povo, do divino, e da justiça,
com essa crença que a justeza faz etérea.

Diz um olá no meu ouvido encortiçado
pelo silêncio das palavras mais esquivas…
Fala do conto que não foi sequer narrado
no nobre esboço do condão das narrativas.

⁠ Fale! Pois o passado é o veneno da memória, que precisa sair pela boca para
não envenenar nosso coração.