Medo de Arriscar
Não tenho medo de arriscar, embora seja eu cauteloso e prudente, de senso de justiça; sei a hora da investida neste curto espaço do existir antes de sumir.
Título: Viva intensamente
Autor: Lucas Barbosa
Calma, eu acredito em você, sei que você já sofreu e se decepcionou muito. Tanto que você se tornou essa pessoa fria. Mas tua felicidade não pode ser fugaz. Se for assim, me desculpe, eu não quero fazer parte disso.
Me escute!
Você não deve ter medo de dizer "te amo", nem de ter medo de arriscar. Faço o que você tem vontade de fazer, mas saiba arcar com as consequências de seus atos. Viva os amores que a vida te oferece e tente aproveitar ao máximo cada um deles.
Viva o momento!
Você pode até se preocupar com o amanhã, mas não fique o tempo todo planejando, deixa acontecer naturalmente. Prefira usar seu tempo tentando, e se arrepender, que seja por algo que tentou.
Se abra para os novos sentimentos, desde que tudo seja verdadeiro.
Descomplique!
Não de as costas para a felicidade, não perca uma pessoa especial pela incerteza. Vamos, se arrisque mais, viva mais, viva a vida intensamente. E se caíres, uma lição irá aprender.
Espero que um dia alguém consiga fazer com que você acredite em tudo isso, e contudo, seja feliz constantemente. E que não vivas mais de mentiras. Pois o que passou, passou. Sua vida pede novos ares, respire fundo e siga em frente.
Quando você for inteira assim, me procure. Se não, me desculpe, pois não me contento com metades...
Que liberdade é esta que algumas pessoas julgam tanto possuir, se elas mesmas não podem submeter-se ao risco de buscar novas experiências? Será que NÃO vale a pena?
Eu amo desafios e por isso não me aquieto, mesmo com medo não deixo de arriscar, se precisa recomeçar estou pronta, reinventar é o meu objetivo e realizar meu alvo.
Ilha de pedra
Desesperou-se em fuga e remou forte, com muito peso de bagagem em tempestade naufragou
Flutuava sobre as águas inconstantes, adormeceu, o que sonhava em paz por instantes acordou
Não sabia onde estava, era frio incessante, doía nos ossos, sua alma amedrontou
O nascer do sol levava calor, sede, fome e esperança a quem se perguntava “quem sou?”
Não cessou seu inferno solitário, era muito quente, sua intensidade rugia e se desfazia
Não se pode ficar tanto tempo exposto ao sol, garganta seca, pouco gritava, pouco dizia
Neste mar de pedra não há abrigo que resfria, que agonia
Ali adiante haviam as águas e um vasto precipício de onde saltar
O medo das pedras afiadas exaltavam o grande risco de se detonar, machucar
O quão profundo e seguro seriam aquelas águas pra se mergulhar?
Quanto tempo sobreviveria ao sol a desidratar e queimar?
O impiedoso tempo indagava e obrigava uma escolha sábia tomar
Não se sabe como partiu
No fim desta história sabe-se apenas que foi o sol ou mar
Eis que hoje me deparei com uma citação interessante de Charlie Brown Jr., que, como um raio, iluminou a escuridão dos meus pensamentos: "Não tenha medo de tentar, tenha medo de não tentar e ver que a vida passou e você não se arriscou como deveria." Essa frase, foi como um eco no meu universo, nos sussurra que, por vezes, a lamentação maior reside na covardia de não atravessar as encruzilhadas da vida. Portanto, devemos ousar enfrentar os monstros da incerteza e perseguir nossos desígnios com uma coragem que desafia os nosso próprios gigantes.
Quando, de fato, nos aventuramos pelos corredores misteriosos do desconhecido e desafiamos o nosso eu, é aí que encontramos o solo fértil para crescer, florescer e criar nossa própria sinfonia de existência, tão vibrante e poderosa quanto o rugir de um trovão em uma noite de tempestade.