Medo da Solidão
Eles procuram
coisas que curam
a solidão
no coração
A Lagrima enxugo
com medo do escuro
talvez precise
de mais coragem
em mim existe
amor e arte
O medo da solidão!? a saudade!? o costume cotidiano!? Seja lá o que for não importa. O perdão também se justifica pela falta de amor próprio.
Cinco de Setembro
Em nome do que agora é medo
Esconde-se o dissoluto aspecto da solidão
Imediato e matinal desejo
Invólucro ao breu na escuridão.
Delírio silencioso e sem fim
Remete ao espelho um rosto condoído por mim.
O tempo vence...
Sou o escuro da noite, a solidão da minha força, o medo que não tenho, o infinito do finito, a bravura que não sinto.
Eu estava vazio, mas o vento me preencheu. Fazia frio e a solidão me aqueceu.
Tive medo, mas não saí correndo, tive dúvidas e me mantive calada, coração palpitava, deitei naquela rua vazia e ainda sonhei.
Quanta coisa me trava:
o medo, a solidão, a palavra.
Quanta coisa me cala:
a dor, o desejo, a fala.
Quanta coisa me cria:
a palavra, a fala, a poesia.
"Eu me sinto leve.Não tenho medo da solidão, ela é mais como uma inspiração. Há um misto de sentimentos que cabem em mim confortavelmente."
O medo que me consome
Em meio a solidão se fez um homem,
Imperfeito e com pouca razão
Não defende Bandeira e nem nação,
Um pobre valente e destemido sonhador
Um escravo liberto que sente Falta de seu senhor,
Seu legado o assusta porque o faz eterno
Pro futuro só pensa no presente singelo,
Esse medo danado que o faz gritar
Não o permite a vida e nem o amar,
Dessa vida espero o eterno pensar o meditar profundo e o contínuo sonhar.
ROBSON SEVERO
NEM QUERERIA
Sim, eu supero o medo, a necessidade de acordar cedo
Sou notívago, venço a solidão. Sei andar na contramão
O azedume, a amargura, o travor do desdém, eu supero
O ardor da raiva, o fervor do ímpeto, até disso eu desvio
Mas se você pensa, ou alguém disse
Não está em mim, ter um feito, um calço, um jeito, pra sacanice
E a isso se eu superasse, então findo por todo o lado
Saberia de mim desatinado. E, assim, certamente, nem mais me visse.
De lágrimas ao sorriso, talvez o medo do cinismo se abre a porta para solidão ou talvez para o paraíso. Pode ser tudo ao mesmo tempo que nada, uma caminhada em uma loga estrada, estrada essa que pode desabar, desabar por ouvir ou falar. O sei ao mesmo tempo que vem um sei lá retratando a dúvida que envolve amar.
Joga de lado o medo,atira fora a solidão,abraça com unhas e dentes o presente e segue em frente irmãos com Deus no comando sempre.
O peso é seu.
O medo é seu.
A insegurança é sua.
A solidão, o futuro incerto é seu, eu sigo rabiscando minhas histórias convexas, brincando de ser feliz e espalhando felicidade através de sorrisos e gentilezas, porque não é feliz quem ama, é feliz quem é amado.