Medo da Solidão
Por aí tem gente chamando qualquer coisa de amor. Carência, vaidade, projeção, paixão, medo da solidão.
Eu choro de tristeza profunda, pois hoje me dei conta que realizei meu pior medo. Mas a tristeza é pelo fato de não ter medo mais daquilo que temia, pois em certo sentido era oque me ajudava a manter uma certa sanidade. Sem tal medo, não pertenço mais a mim, e talvez me lanço no abismo e não mais volto.
Não precisa temer o escuro. Digo mais, não há nada a temer. Em lugar nenhum. A pessoa mais forte é aquela que não tem medo de ficar só.
O destino me presenteou com um pedaço de ti
este pedaço eu plantei em meu coração
Fiz ornamentos e o balaústre para um jardim
o qual veio a ser uma parte de mim
...
Graçolei o tempo que me trouxe as alvíssaras
Meu sorriso irradiava aquela casa
Jocoso, cômico era o tempo do orgulho daquela ímpeto
E não se via igual a nenhum outro
...
Veio a chuva e eu o protegi
Veio a tempestade e eu o cuidei
Fiz a minha mocidade em teu leito
com suor, amor e dedicação
E não se via igual a nenhum outro
...
Era belo como Afrodite cultuando o amor
Era apenas eu e o meu jardim
Era apenas eu e o meu amor
Havia um motivo para se viver
...
Mas de tão belo assim culminou em seu sepulcro
Cujo único pecado que justificasse tua dor
era não ser igual a nenhum outro
...
Sua beleza, cor e majestade atraiu os forasteiros
Cobiçaram minhas alvíssaras ao teu lado
Cujo significado era tu para a minha alma
...
Pisotearam minhas rosas Juliet as quais cultivei com tanto amor
Podaram meus lírios laranja que cuidei com tanto carinho
Minhas camélias foram esmigalhadas com denodo e devoção
...
Olhei sem a crença de que era apenas um pesadelo e não pude acreditar
Dei minha vida para o que me destes do fruto
que alimentava minha felicidade
E assim se foi em segundos
tudo aquilo que me deste um motivo para viver
...
Voltei em pó sobre os ombros da tristeza
o rancor e o ódio me deram as mãos
os mais próximos diziam que eram apenas flores
um parte de mim morreu naquela ocasião
e nunca mais voltei a ser quem eu era
...
Os anos escorriam em minhas mãos
Em um nascer do Sol me motivou a tentar novamente
Arei a terra, adubei e a cerquei
Recordei meu velho jardim
Escohi as melhores sementes, semeei e reguei
Em algum nascer do Sol, me deslumbrei com um broto que me sorria
...
No escurecer não adormecia
Me tornei a vigilia daquele jardim
A cada ruído dos animais na terra
Eu não mais conseguia ter a paz e a felicidade que pude ter um dia
...
Velei noites e dias
As flores cresciam sem pressa e com esplendor
Me trouxe alguns sorrisos e reascendeu a chama do amor
Com medo tapei o meu jardim
cerquei de todos os lados e fiz dele meu segredo
...
Os anos novamente escorriam em minhas mãos
A flores ja não cresciam com tanta beleza
e morriam apesar do meu amor
Não pude perceber, cego pela preocupação,
que dentre meus cuidados a luz era seu alimento
e assim renasci a minha dor
...
Os mais achegados diziam que eram apenas flores
um parte de mim morreu, pela segunda vez, naquela ocasião
e me afundei na solidão
...
Os anos novamente escorriam em minhas mãos
olhando para a terra que um dia cuidei
voltei a plantar sementes de algodão
Arei a terra, adubei e a cerquei e doei meu coração
embora em pedaços
era o melhor de mim
...
Ao ver que tudo era bom,
destrui o meu jardim
e matei o meu amor
Os mais achegados diziam que eram apenas algodão
e a culpa era minha pela solidão
...
O que não contam
é sobre a morte do meu coração
Da mesma forma que colho
aquilo que não semeei.
Quem sou eu em meio a multidão?! Sinto-me Sozinho entre toda essa gente a caminhar pela cidade!... E de repente uma angústia me invade! Há tantas luzes do lado de fora - mas por dentro de mim tudo é tristeza e escuridão! A alma grita mas a boca cala! Tudo vira vaidade quando a gente fala! Sozinho em meio a multidão! Cidade cheia! Um vazio no coração! Caminhando incerto na mais pura certeza da ilusão! O que fazer se você era a minha direção?! Vagando vou em meio a multidão enquanto está em Lockdown o meu coração! Sem ter ninguém a me esperar!... Já não sei onde irei chegar! Mas uma voz interior me diz que eu não posso parar de caminhar! Há Barulho do lado de fora mas aqui dentro de mim é tudo silêncio e escuridão! Ontem sonhei que você segurava as minhas mãos!...Um vazio imenso toma conta de mim!... E esta estrada que parece não ter fim!... Sinto-me sozinho em meio a multidão!... Sozinho em meio a multidão!...
Permitir ser odiado por escolha própria,
Decaindo por ser tão fria,
Rolando escada abaixo,
Por pura ironia,
Fui julgado por apenas querer chorar,
Hoje fico em prantos,
Embaixo olhando pra ti Senhor,
Querendo ir embora pois aqui já não é mais meu lugar,
Sentindo raiva pra só se calar,
Meios de me machucar.
Frágil estou e volto a sangrar
A dor do término é imensurável, é duro dormir sem você, sem sentir seu cheiro, sem te dá um beijo de boa noite, sem se quer ouvir um boa noite ou um dorme bem.
Sei que tudo vai passar, mas enquanto não passa a dormir nos consome de uma forma amarga, o que se passa em sua cabeça, o que está fazendo pra dormir, será que você ainda lembra de mim? De nós dois? Dos momentos felizes que tivemos? Fico deslumbrando cada momento vivido ao seu lado e pensando onde erramos, onde o fogo do nosso amor se apagou, por que se apagou, porque existiu essa frieza ? A cada instante me vejo mais longe de você, me vejo só, me vejo triste sabe? Como se não perdesse apenas você e sim uma parte de mim.
Queria que apenas olhasse fotos nossas, áudios encaminhados, vídeos trocados e lembranças boas, para saber que mesmos separados estamos juntos em lembranças.
Foi maravilhoso cada simples e pequenos momentos ao seu lado! O amor nunca acaba ele simplesmente esfria e uma pessoa só não será capaz de incendiar a fogueira do amor. Sinto muito em dizer que se apagou foi por culpa dos dois e não só de um! Espero que ao dormir lembre-se de que a tempos atrás te dariam a vida pra você sorrir e você não tirou apenas o meu sorriso, ao se olhar no espelho vera sorrisos fracos e singelos de uma pessoa que ao ferir acabou se ferindo.
Seguindo em Frente.
"Tem dias que dar vontade de nem sair da nossa cama.
Nem dá vontade de encaramos os nossos compromissos do dia.
Esses dias a gente queria, ficar apenas quieto em nosso canto.
Esquecer o mundo e as pessoas que nos magoam todos os dias.
Queria ter coragem para mudar, mas não consigo, não tenho forças.
Me isolar.
Fugir.
Me esconder.
Mas sempre me pego chorando e triste.
Aquela dor no peito começa a bater.
A tristeza começa a vencer.
Forço um sorriso, para as pessoas não perceberem.
Como eu estou destruído por dentro.
Meu coração fica apertado e bate devagar.
Mas precisamos de coragem, para sobreviver, mas um dia nessa selva de pedras.
Seguindo em frente e esquecendo a dor e a mágoa".
"Viajar, viajei, viajaste dentro de ti. Nadei tão fundo que pude ver o imenso azul que existe dentro de ti, percebi o quão extenso e solitário pode ser habitar um dos oceanos mais violentos desse mundo. A passagem pode ficar estreita quando não se luta, e o barco pode afundar. Está dentro de você, está dentro de mim e se chama medo. Medo de seguir em frente, medo de encontrar em terra firma e segura uma orquestra sinfonica, medo de poder dizer que está tudo bem, quando tudo o que sempre presenciou foi o tempo ruim, o tempo todo está tudo ruim."
Monstros vivem dentro da sua imaginação e geralmente, eles tornam-se reais. Se fortalecem a cada decepção e a cada sentimento negligenciado. Vivem das memórias e insistem em assombrá-lo a cada choro. Vivem da sua sanidade e das suas escolhas, da sua percepção e das suas palavras, de quem foi e de quem ficou. Escolhem cuidadosamente o momento certo de retornar. Abraçam-lhe com ternura para logo depois, lançá-lo num calabouço de desespero e solidão. Ouvem cada voz interior sua e ignoram cada possibilidade de lucidez. Ignoram seu cansaço, ignoram seu vazio. Apenas não se importam. Despedaçam sua alma como se fossem donos dela. Residem em sentimentos como lealdade e honestidade, em sorrisos que nunca lhe pertenceram e deduções que vagam na eternidade. Insistem em dizer que tudo ficará bem uma, duas ou três vezes. O tempo é eterno, o passado é irreal. Monstros vivem de… ilusões.
Odeio as "portas entreabertas"...é como algo que está alí, mas não pode pertencer-te...é metade algo, metade outro totalmente contrário. É dúvida, incerteza, angústia. Mas infelizmente, enquanto não a abrimos mais e entramos, ou simplesmente fechamos-a...ela continuará alí "uma porta entreaberta" que não significa nada, não serve de nada e não leva a lugar algum.
Gosto de pensar que em algum lugar Ele vigia, Ele me acompanha. Por vezes tão perto que posso sentir. Permite coisas que eu não entendo, mas está aqui, esteja eu sofrendo ou feliz, Ele está comigo. E eu mesmo sem entender Seu plano pra mim, vou vivendo em busca do melhor que posso ser e do melhor que posso dar. A Igreja e os bons amigos que fiz me sustentam nessa caminhada de altos e baixos.
É isso: você tem medo do amor. E sempre quando sai de casa, com alguém ou sozinha, se certifica se está protegida dele o bastante. Você pensa no amor como algo que bloqueia, lembra de tantos sonhos que foram construídos em torno de alguém que hoje são apenas escombros que você desistiu de erguer sozinha. E aquele cara da faculdade está há tempos chamando você pra sair, seu ex que ainda não te esqueceu, um amigo do seu irmão que já mandou dezenas de indiretas, e você está aí, imune ao mundo, imune a tantos caras que enxergaram em você a beleza que ele nunca viu nem vai ver. Mais um fim de semana que você passa mergulhada em CDs antigos, filmes, livros com histórias que nunca serão as suas. Tudo isso porque um dia o domingo era o dia dele, tudo isso porque todos esses CDs são trilhas sonoras da sua primeira tentativa de amar. Você se esforça mas a verdade é que parece que toda graça do mundo foi embora junto com ele, toda aquela vontade de conhecer gente nova, de sair sem destino e sozinha está guardada numa gaveta qualquer junto com as roupas que ele deixou pra trás. E mesmo assim você aceita sair com o cara bonitinho da auto-escola só pra se certificar que aquele lugar ainda é o dele, só pra lembrar que ninguém te deixa à vontade com a sua gargalhada como ele deixava. O mundo é tão grande e você sempre foi tão realista, mas hoje está limitada a essa tal de realidade que não te deixa ver que existem outros, exitem alguns, e pode existir aquele, aquele que vai te olhar na alma e te fazer querer acordar cedo pra caminhar na praia, que vai te querer por baixo de toda essa armadura, que vai te fazer desejar ser inteira de novo, pra ele, pra você, pra vida.
Se dormir sua dor passará, porém o amanhã chegará logo, se ficar acordado, sua dor será mais longa e o medo se propaga.
Porque você me faz tanta falta?
Juro que queria ter te esquecido
Mas por mais que eu tente
Aonde eu olho lá está você
Você se acostumou a ir e vir
E parece que me acostumei as suas idas e vindas
Mas nunca me conformei com a sua ausência, mesmo as vezes tendo desejado que você não existisse, tudo o que eu queria era apenas você perto de mim.
Nos meus piores momentos lá estava você na minha mente, e por incrivel que pareça, nos melhores também.
Você simplesmente resolveu habitar aqui dentro, e não aceita ser despejada de forma alguma.
E agora voce volta mais uma vez, nao sei se é para terminar de bagunçar a confusão que se encontra a minha mente ou para colocar tudo no seu devido lugar, mas de uma forma ou de outra tudo que desejo é você por perto, ver o teu sorriso mais uma vez
Tudo o que eu quero e ver você por perto para nunca mais ir embora
Pois tive todas as chances e motivos para te esquecer e voce nunca saiu de mim, mas quanto mais eu tentava me distanciar, mais perto de você eu chegava, em uma musica, uma foto, um sonho, um pensamento
Sinceramente eu não sei qual sera o fim de tudo isso, mas de uma coisa tenho certeza, voce munca irá embora de dentro de mim...
Será que devo falar ou não?
Dentro de mim isso está prestes a explodir
Um turbilhão de pensamentos, um vulcão prestes a entrar em erupção
É mais ou menos assim que eu me sinto
Palavras tem o poder de construir e consolidar o grande edifício da alma,
enquanto na mesma proporção podem jogar tudo aquilo que se construiu ao vento
Palavras podem fazer bem
Na mesma proporção em que podem fazer mal
Por isso há em mim tanta cautela em proferi-las
Mas, e quando é algo que aperta o seu coração, angustía a sua alma, e não sai da sua mente?
Qual será a melhor escolha a se fazer?