Medo da Mulher Letrada
Aníbal cartaginês
A força de um movimento controlado, baseado no desejo insano da vingança,
A confiança e o medo andando juntos sobre a imagem de um poderoso animal,
O ataque, o terror nos olhos dos inimigos frente a fera até então nunca vista antes e com fama de devoradora de homens,
Um general em cima de um Deus, a natureza em ação na forma de pecado,
O homem e a fera levado ao encantamento, levado ao fracasso.
HÁ SEMPRE UM NOVO SONHO
Olhe no espelho à sua imagem...
O tempo transformou a sua idade.
São as linhas da vida desenhando
O mapa da verdade em sua face.
Não tem como inventar mais fugas!
Veja quantas manchas de batom
Tentando esconder as suas rugas...
Sua identidade não está no retoque.
A vida já não tem o mesmo tom.
São segredos consumidos pelo vento.
O corpo todo já está em choque!
Ouça a voz do seu sentimento
Que é o logotipo de seu destino,
Dum passado cheio de momento,
Dum futuro ainda tão menino.
Vá em frente! Não tenha medo!
Não fique triste, nem chore em vão.
A vida é repleta de enredo.
Renove por dentro o seu coração!
Há sempre um novo dia a despertar.
Há sempre uma nova imagem a refletir.
Há sempre um novo sonho a realizar.
Há sempre um novo rosto a sorrir.
Prof. Osmar Fernandes em 11/03/2009
Código do texto: T1480314
Ainda que o medo me domine
A solidão me consuma
O desespero me cegue
Ainda que meu grito seja mudo
O meu tempo seja curto
E o destino incerto
Que eu nunca desista da labuta
Que nunca perca a fé em mim mesmo
Que eu sempre olhe para o alto
Crendo que tudo isso é passageiro
E quando eu pensar que já é o fim da estrada
Que o espírito de resiliência habite mim
E no meu humilde coração faça a sua morada.
Na trilha
Na trilha da vida, sigo os passos dos estranhos, dos conhecidos e também as vezes dos familiares e amigos. Sigo em busca do explorado não explicado. Busco a surpresa do novo e do antigo. Na trilha observo as paisagens, os lugares, o jeito de ser das pessoas que passam por mim.
E assim sigo, sigo junto, sigo sozinho, sigo a minha própria trilha. Nela converso com meus instintos, minhas crenças, minhas razões incertas, meus desejos diversos, minhas vontades e teimosias.
As vezes me canso, e então paro.
Paro para descansar o corpo e a mente. Paro para pensar e desconstruir pensamentos. Revejo minha caminhada e reorganizo minha mochila. Dela retiro o que não é mais necessário e a preencho com aquilo que é importante. E então sigo, sigo com meus medos e minha coragem, com minha fé e minha esperança. Sigo para chegar lá! Lá onde poucos chegaram e muitos se perderam no caminho. Lá onde não sei como é ou como será. Mas sei que poderá ser incrível para mim se assim me permitir. Por isso sigo, sigo a trilha da vida.
A ideia da solidão alimenta medos.
Medo de perder
quem você ama
Medo que eles
percam quem você é
Medo de perder
quem é você
"Voz?
Lhe foi negado.
Aceita o legado.
Escravo.
.
Pensamento?
Lhe foi negado.
O padrão instaurado.
Escravo.
.
Na prisão invisível
Grades de crenças
Tudo o que não se pode
ser ou ter.
.
Enquanto reféns
No escuro, o medo
Mentes manipuladas
Na caverna, o mito.
.
Meia luz,
Jogos de sombras.
Na parede do sistema,
Meias verdades.
.
Ouve-se rumores
Da esperança platônica.
A luz do conhecimento.
Liberdade."
Medo
Medo de viver
Medo de morrer
Medo de perder o que há em você.
Medo de falar
Medo de gritar
Mas esse já é um medo que você não quer mais segurar.
Medo de não mudar
Medo de se transformar
Medo de continuar o que tá.
Não tenho medo
Siga em frente
Sua vida fale mais que um medo insistente.
-andreise vitória.2020
O Homem e o Abismo
Um homem tinha sua casa à beira de um abismo. E, por temer o abismo, um dia pensou em se atirar nele. O homem saiu de sua casa e caminhou serenamente até a beira do abismo, e olhou para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo, o que ele julgava ser a solução para os seus problemas. E os seus problemas eram, em sua totalidade, o medo do abismo. Após um longo tempo à beira do abismo, olhando para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo, o homem decidiu não se atirar no abismo, e voltou para sua casa.
A casa, bem construída em terreno firme, tinha uma horta e um cercado para as galinhas, tinha água para a plantação e pasto para o gado; o tipo de lugar onde nada de ruim tinha como acontecer. Mas tinha o abismo. E tinha o medo do abismo. E, desde então, inúmeras vezes, o homem caminhou até a beira do abismo, e olhou para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo. Todas as vezes, porém, o homem decidiu não se atirar no abismo, e voltou para sua casa. Todas as vezes, ele decidiu, sabiamente, viver. Todas as vezes, menos uma. Uma única vez, o homem se atirou no abismo.
Nesse lugar tem um lago.
Nele vejo a vida.
Nele vejo a morte.
Caminhando vagarosamente, fixo o olhar em um ponto específico.
O arrepio logo toma conta do meu corpo, amedrontada e sentindo a força oculta que habita nesse lugar, encerro os olhos e começo a caminhar rapidamente.
“Não olhei para trás”
“Não se aproxime mais”
Tudo aqui tem vida.
Vida com olhos encharcados de sangue.
Vida que súplica pela sua alma.
Vida que deseja te puxar e levar-te a mais vasta escuridão.
Essa vida é chamada de morte.
A noite escura da alma
No deserto escuro de uma alma sem força.
Não é possível encontrar o caminho, nem saída, nem entrada.
Não se sente o cheiro doce da flor, nem o refrescante toque da garoa.
A lua não brilha perto, o sol já não esta repleto.
As palavras geram ecos, os sistemas neurais já não subsistem a ociosidade cognitiva do desencorajamento cerebral.
As decepções não emocionam mais, o inconformismo não traciona a vontade.
As decepções não geram traumas capazes de esgotar a dor do vazio.
A vida carrega em si o peso de um globo oco, escuro e frio.
O salvador não pode salvar aquele que nem vive nem morre, nem dorme, nem sonha.
No escuro não há vida, nem luz, nem produz, só há dor, nem amor, nem calor, nem valor.
No escuro não há depois, nem talvez, só o fim.
Mesmo assim, escuro não tem fim, nem inicio, escuro é obtuso, é nada.
O escuro transcende a imagem, os sentidos, o escuro é em si mesmo a razão.
No escuro não se tem paixão, nem valor, só pavor.
O escuro não tem alma, mas tem a calma e o barulho silencioso do desespero.
No escuro, não existe abandono, nem perseguição, nem desanimo, nem angustia, só o horizonte imóvel, estático, apático.
A escuro anoitece a alma.
A batalha é constante,
A guerra é invisível,
Tem muitos feridos no caminho...
Tenho medo, por vezes não sei o que fazer...
Orei, chorei, entreguei...
Ouvi Jesus dizer :
"Filha, vai em frente, lance as sementes,
Chorando ou sorrindo e eu cuidarei de todo o resto "
MEU MEDO...
Sabe qual é meu medo?
É me acostumar com a ideia de não ter mais você. Eu vou perceber isso quando começar a ficar mais na internet sem entrar na sua página, ou visitar o Google fotos e procurar suas fotos pra ficar admirando o quanto você é linda... E de repente eu perceber que aquela aura que só eu enxergo, estiver um pouco embaçada sem aquele brilho especial que só você emana...
Quando eu procurar no seu sorriso, aquela magia que me hipnotizava fazendo com que eu ficasse horas olhando fixamente como se não existisse mais nada ao meu redor ou a minha frente...
Quando eu ouvir uma determinada canção e admirar apenas como uma bela letra acompanhada de uma linda melodia...
Quando eu for na rua e parar diante de uma vitrine e não perceber que ali tem um belo objeto que combina perfeitamente com você...
Quando eu vir uma reportagem na TV ou na internet sobre São João del Rei, e lembrar apenas que é a linda cidade que eu nasci...
Quando eu fechar as cortinas do meu quarto e não mais sentir a força da lembrança de quem me presenteou com elas...
É disso que eu tenho mais medo...
Até...
(JLH).
Crie asas
Voe alto
Sem medo
Sem pressa
Com sonhos
Com Fé
Mantendo a esperança, e a certeza que, mais impressionante que o destino, é o trajeto!
O Medo
Em meio a pandemia
Me vejo as vezes sem alegria
Com medo de me mostrar
Quem realmente sou
Com medo de ser julgada
Medo de ser cobrada
Medo de não ser amada
Medo de não aguentar
E essa dor me sufocar
Meu corpo fala e
Minha voz se cala
Minha mente voa e
Minha voz já não ressoa
Quero Acordar para vida
Que uma vez foi vivida
E por Mim foi escolhida
O tempo não para
Meu coração dispara
Pensar no eu sou
Pensar no eu quero
Pensar no eu posso
Pensar no eu vou conseguir
Seguir em frente
Sem me prender as garras do medo
Já Não se importando com o que fiz
O amor que sinto por mim
Transforma tudo isso em um enredo
E tudo que escrevo vem do coração
De uma emoção
De aqui poder estar
E aqui relatar em humildes palavras
O que minha boca quer falar .
O medo de recomeçar te faz pensar que não precisas de mais ninguém? As decepções nos faz criar uma casca se blindando do resto do mundo.
Você pode ser a pessoa mais independente do mundo, forte e experiente, mas será que você não pode ajudar alguém a ser uma pessoa melhor?
Se permita viver, se apaixonar, deixa alguém cuidar de você profundamente, se dê chances e seja recíproco. Acredita, que o universo te ouve.
O passo que
você não deu...
o mundo que
você não conheceu...
a mudança
que não foi possível,
por causa do medo
que te tomou!
Estamos inseridos em um contexto onde a dor e o sofrimentos são dignos de aplausos, pois só assim somos capazes de aprender algo.
Quem foi que disse que viemos aqui para sermos miseráveis em nossaa dores?
Quem foi que disse que o aprendizado só acontece com a dor?
Que só daremos valor ao que veio sofrido, em cima de lágrimas de sangue de nossas almas?
nãoor e o sofrimento é apenas um freio utilizado pelo nosso incosciente para nos barrar em algum momento de decidirmos qual caminho seguir, qual atitude devemos tomar em determinada situação, porque são ambos que nos lembra sempre as dores que já vivenciamos no passado.
Eles são o nosso freio paralisante que ronda nossos passos, onde quer que vamos.
O complicado é disprogramar essa cultura enraizada em nossas mentes, pois tudo está arquivado alí dentro.
Nossas vidas são baseadas e controladas em cima do MEDO!
"O Universo é mental", então o poder está em nossas mãos, na verdade, em nossas mentes.
Med
Ah muitos anos atraz...
Não sei porquê....
Por essa vida...
Tive muito medo.
Medo das pessoas...
Medo dos animais...
Medo de mostrar o rosto...
Medo dos policiais....
Medo de ser frustado...
Medo das visitas....
Medo de qualquer um....
Medo de viver....
Medo de me relacionar....
Medo da praia....
Medo das ondas do mar....
Medo de mudar...
Medo do conhecido....
Medo do desconhecido....
Medo até de ser educado....
Medo de mim....
Medo de me olhar no espelho..
E não me ver...
Medo de servir....
E medo de não conseguir ajudar....
Enfim....
Tudo na vida...
Eu tinha medo....
Mas de repente....
Não sei o que houve....
Ao amanhecer....
Olhei pela janela....
Avistei o céu azul...
Pássaros voando sem medo de cair...
Crianças nas ruas sem medo de se perder....
Jovens pedalando no calçadão....
Homens pegando o ônibus em busca do pão....
Mães em supermercados comprando o arroz e feijão....
Decidido...
Deixei uma panela de água no fogão esquentando...
Pulei a janela...
Fui do outro lado da rua....
E me deparei com um jovem....
E ele com os olhos da felicidade estampado na face....
Disse-me....
Senhor....!
Se alguém chegasse agora aqui...
E te fizesse uma pergunta..
Se acertar você morre...
E se errar você morre....
O que Senhor faria.....?
Eu curioso perguntei...
Qual tipo de pergunta...?
Aquela casa ali do outro lado da rua...
É sua...?
Respondi.....
Sim...
É minha sim...
E ele com risos nos lábios disse-me....
O senhor esqueceu algo fazendo no seu fogão...?
Pois passei bem na frente....
E senti um cheiro horrível de gás no seu portão....
🏃🏾♂️🏃🏾♂️🏃🏾♂️🏃🏾♂️🏃🏾♂️
Perdi o medo....
Autor:José Ricardo
Medo da chuva....
Medo de tudo...
Medo da vida...
Temor a Deus...
Cada gota...
Que cai....
Uma lágrima sentida...
O Amanhã eu não sei....
Sou apenas uma borraça...
Que aos poucos....
Sendo usada....
Vai se desgastanto com o tempo...
Uma grande intensidade...
Que te sinto...
Dentro de mim...
Terra humida....
Mares calmos...
E violentos....
Folhas molhadas....
Não resiste...
Com os ventos...
Ao caí-las no solo....
Vem o sol e se secam...
Não consigo parar...
Uma tempestade de vontades...
De desejos...
Se apodera de mim...
Para envolver o absurdo.....
Nem um turbilhão...
De braços...
Conseguem me controlar....
Vontades oprimidas....
Devagar vou seguindo a vida...
Percorrendo com o tempo...
Levado pelo vento...
Deixando alagado...
O meu leito...
De outrora...
Do prazer...
Em viver....
Até agora....
As previsões meteorológicas....
Quem saberá dizer....
Uma hora chove....
Outra hora Sol...
Vem nascer.....
E arder....
No chão....
Tempestades tropicais...
Em varios locais....
Se degradando....
Com enchentes....
Terras humidas e quentes...
Altas e baixas pressões...
Em qualquer altura do ano...
Seja em que hemisfério estiver...
As alterações climáticas...
Tem esse efeito em nós...
Tudo isso...
Controlada por mãos....
Que até hoje....
Nunca parou....
De abençoar....
Esse planeta....
Chamado Terra.....
Autor:José Ricardo