Medo da Morte
Muitos têm medo de mudanças... Do que será... Do desconhecido. Por isso, muitos tem medo da morte... Pois não a conhecem e não sabem o que será depois desta.
O escravo é quem tem medo da morte, quem não tem medo da morte preferiria morrer do que ser escravo.
Temos tanto medo da morte, que esquecemos da nossa vida cotidiana. Deixando a incerteza incandescer sobre nossos corações.
Nunca diga a alguém que você não têm nenhum medo da morte, pois ela pode estar a espreita esperando o momento mais propício para realmente comprovar se sua afirmação é realmente verdadeira, e por esse mesmo motivo você poderá ter que experimentar o verdadeiro gosto amargo da morte que só sentimos no momento da nossa partida e devido a isso você poderá estar partindo realmente, pois ninguém, pelo que se sabe, sentiu o gosto de uma partida na ilusão de estar apenas experimentando o verdadeiro gosto amargo da escuridão da vida que não é outro pelo que se sabe que não sege o gosto da própria morte.
Não se iluda tendo medo da morte, pois morrer não somente parar de respirar, IGNORÂNCIA TAMBÉM É UM TIPO DE MORTE.
Eu não tenho medo da morte, pois ela é a única coisa certa da vida. Tenho medo de não viver tudo que eu posso viver.
Adagas
O medo e morte saqueiam
Passageiros da vida que passa
A morte dando conselhos
O medo fazendo ameaças
A morte sussurra baixinho
Faça tudo ou nada faça
Nada muda é tudo farsa
O medo grita absurdos
Não dance na chuva
Contemple a vidraça
Os dois roubam histórias
Umas não serão escritas por causa da morte
Muitas não foram por causa do medo
Não tenha medo da morte, isso é asneira.
O fardo que carregas, pesado.
Cansada se deita.
Sem anseio.
Sem objetivos, sem metas.
Apenas com a chuva discreta
Poesia é o que faz, não tente entender
O monstro que procuras
Esconde-se em você.
Minta, a regra é clara.
Cuidado em quem confias.
Com a arma que feres, será dilacerada.
Verdades ou fatos? Tente dizer
O veneno da boca destrói o que vê
Flores ao vento, sentimentos falsos.
Estais vivendo um sonho escasso
Chore e grite, mas não tente se esconder.
Corra o mais rápido, eles não podem ver.
Cedo ou tarde, vão achar você.
Se prepare o pior está porvir,
Irão afoga-los em doces mentiras.
E os observaram sorrir.
Esse é o ciclo
O preço que paga,
Para entrar tens de ser convidada.
Não faça perguntas a qual não desejas a resposta
Siga em silêncio, ou morra.
Esse é o jogo
Não tem quem dita à regra,
Entraste nesse mundo
Ovelha negra
Eu temo a falta de sorte
De findar com dor e defeito
Não tenho medo da morte
Mas morro de medo do jeito.
Quem não tem medo da vida, não deve ter medo da morte.
Dentre os questionamentos da vida está a certeza da morte.
Arrebatadora e cruel para a maioria que parte e para quase todos que ficam, ela é como um jogo onde todos perderemos as últimas fichas, na última mão, da última rodada.
Há quem lembre mais dos lances de sorte e como eles foram festejados, outros lamentam as muitas perdas e o vazio que fica quando cai a ficha e a má sorte foi lançada.
Todos chegamos com um grande cacife e partiremos sem nada levar, mas quem não tem medo da vida, não deve ter medo da morte.
Muitos tem medo da morte, mais poucos sabem, que dela ninguém escapa. Muitos tem a incerteza pra onde ela nos levará, mais poucos tem a certeza de onde chegará.
A morte é apenas uma Metamorfose!