Medo
Tenho medo de perder o encanto do seu sorrisoe a magia dos teus olhos que de noite depositaram sobre os meus labios, o perfume da sua pele...
Eu tenho medo de me acomodar, mas te amo de verdade.
Eu preciso de você para voar, você é minha metade.
Amor, você sabe que é verdade.
Medo?
Medo eu tenho de conhecer alguém, de me apaixonar, de me entregar e deixar que se entreguem sem pensar no que pode ou não acontecer em relação ao futuro da relação.
Medo eu tenho de não me entregar, de não me permitir e acabar assim ficando sozinha, vivendo no certo mas sofrendo com o incerto...
Penso demais e acabo não agindo tanto...
Sinto demais e acabo não demonstrando tanto...
Quero demais mas não faço nada para cessar o desejo...
Mas do que mais tenho medo é que um dia esses extremos se acabem e eu viva por uma só...
Tenho medo de acabar me tornando uma dessas velhas bêbadas e roucas que ficam vadiando pela rua da amargura assediando rapazinhos...
Tenho medo de ouvir as tuas ultimas
Palavras sobre esse tal assunto
Por que no fundo sempre
Queremos as mesmas coisas
Mesmos ideais com jeito
Diferente de pensar
Cada uma sempre tão independente
E no fim tão dependente um do outro
Era então uma noite fria
Sem estrelas no céu
Era eu era você
Mesmas idéias
Mas hoje sem nada pra conversar
Não saberei o que te responder
Quando você me perguntar
Seja o que for não saberei responder
Por que naquela noite fria eu precisei de você
E você não estava
Nem ao vivo muito menos em pensamento
Você não se fez presente
Era sim o que falávamos que jamais chegaria
É sim o que chamávamos de impossível
É assim o fim?!
Como tenho medo de te perder…
Perder a tua voz, o teu beijo, o teu carinho,
Perder o amor que tanto me dás…
Não sei se iria aguentar se fosses embora,
Pois depois de saber que há a possibilidade de te perder,
Descobri que te amo mesmo de verdade e que sem ti não posso ser feliz,
Sem ti tudo iria parar de ter sentido,
Tudo iria ficar muito escuro e muito vazio como se eu estivesse num quarto isolado e sem contato com o mundo exterior…
Não podes me deixar agora…
Não podes me deixar logo agora que eu te amo tanto…
Por favor…
Não me deixe…
Tenho tanto medo…
Nunca tenha medo de levantar sua voz pela honestidade, a verdade e a compaixão contra a injustiça, a mentira e a ganância. Se as pessoas ao redor do mundo fizessem isso, mudaríamos completamente a Terra.
Tenho medo de ser clichê, de um dia acabar caindo na mesmice. A rotina nada me agrada, pelo contrário: atemoriza-me. Eu quero o inesperado, sempre gostei de surpresas. E eu mesma desejo ser assim. Que minhas ações não sejam esperadas, que ninguém sinta que me conhece. Quero causar emoções, e não enfado. Este não impressiona a ninguém. Que o impulso seja sempre meu amigo e companheiro, que guie minhas decisões. Não gosto de agoniar-me em pensar o que resolver, o que fazer ou o que dizer. Quero ser alguém único, marcante. Palavras não me caracterizarão.
Quero mudar minha vida. Tenho 19 anos, é tempo de fazer alguma coisa. Talvez eu tenha medo demais, e isso chama-se covardia. Fico me perdendo em páginas de diários, em pensamentos e temores, e o tempo vai passando. Covardia é uma palavra feia. Receio de enfrentar a vida cara a cara. Descobri que não me busco ou, se me busco, é sem vontade nenhuma de me achar, mudando de caminho cada vez que percebo a luz. Fuga, o tempo todo fuga, intercalada por períodos de reconhecimento. Suavizada às vezes, mas sempre fuga.
Eu tenho medo de esquentar em você e nunca mais fugir do frio. Mas ainda está frio. Então se eu tremer não fala nada, continua me olhando como se fôssemos velhos amigos do mesmo disco voador que trouxe a gente pra esse mundo de pessoas que não tremem.
Acho que tenho medo mesmo é dela inteira, mais do que, sei lá, de assalto ou de avião. O que é estranho, porque ela é tão pequenina e delicada e inofensiva.
(Tempo + espaço = sinto sua falta)
Tenho medo de perder a maravilha
de teus olhos de estátua e aquele acento
que de noite me imprime em plena face
de teu alento a solitária rosa.
Tenho pena de ser nesta ribeira
tronco sem ramos; e o que mais eu sinto
é não ter a flor, polpa, ou argila
para o gusano do meu sofrimento.
Se és o tesouro meu que oculto tenho
se és minha cruz e minha dor molhada,
se de teu senhorio sou o cão,
não me deixes perder o que ganhei
e as águas decora de teu rio
com as folhas do meu outono esquivo.