Meditação sobre a Inveja
Causar, que antes era só um ato de ser a razão, o motivo ou a ação de algo, como o vento que causa a tempestade, no contexto atual, pode ser involuntário, como o que você provoca, só por existir e, por onde quer que passe, causa desejo para os admiradores ou inveja, para quem gostaria de ter o brilho dos teus olhos, o sorriso dos lábios ou apenas a suavidade dos teus movimentos.
Esses caras vivem imersos nas melancolias das escalas menores, mas ousam criticar quem dança nas alegrias das escalas maiores
O maior desafio é ter equilíbrio e muita paciência, quando em nosso trabalho, tem um espírito obcessor encarnado, dotado de ignorância, falsidade e inveja, que faz de tudo para nosa fazer desistir.
Então, para que serve a opinião alheia, se não paga as nossas contas e não resolve os nossos problemas?
São poucas as pessoas que nos querem bem de verdade, que nos incentivam, que vibram com as nossas conquistas e nos impulsionam a ser uma pessoa melhor. Para essas pessoas que fingem estar conosco, mas que na verdade só estão ao nosso lado, a nossa felicidade, as nossas conquistas causam-lhes grande inveja, atormentam a sua alma e machucam seu ego. Esse tipo de vibração negativa ao nosso lado afeta a nossa energia mental e consequentemente a física, suja a nossa aura, incita pensamentos negativos e pensamentos negativos são desastrosos para o nosso equilíbrio emocional e espiritual. Às vezes, acreditamos e confiamos tanto nessas pessoas que custamos a perceber o mal que nos fazem, mas um dia a gente percebe, nos distanciamos delas e aprendemos a reconhecê-las com mais facilidade.
Eu me pergunto, por que senti um calafrio tão grande no corpo ao ver algo que eu disse a mim mesma que nunca mais seria importante ... Eu não entendo, será inveja? Será surpresa?
Eu sinto que queria colocar tudo pra fora como se fosse vômito, mas não sinto nojo, eu acho que apenas queria ser aquela pessoa, porque desejei isso por tanto tempo e não consegui, já outras pessoas conseguem tão facilmente.
Acho que eu sempre vou ser o problema, mesmo tantas outras pessoas sendo tão problemáticas.
Baixo autoestima como seu oposto, são ilusões da dialética para discursar ajuda aos fracassados. O que existe de verdade, é o viver bem e o não saber viver, o que se é e o que se imagina ser, o que se tem e o que se inveja de outro.
Nós vivemos em uma sociedade que acha que o cargo e a patente a torna maior do que os outros. E por isso se sentem no direito de pisar, humilhar e massacrar as pessoas. Mas na verdade, essas pessoas são apenas vazias e tristes. E por isso tentam diminuir os outros para que fiquem do seu mesmo tamanho.
Há uma classe de indivíduos que, sob o manto de humanidade, regozijam-se no sofrimento alheio, deleitando-se com o cerceamento da liberdade. Seu sonho não é a realização do bem comum, mas a dominação. Despidos de compromisso com a verdade, sua bússola moral é orientada pela ganância, inveja, luxúria e, acima de tudo, pelo desejo insaciável de poder.
Celebre as suas conquistas e entenda que, se fosse fácil, não teria tanto valor alegrar-se pelo sucesso dos outros.
"Invejo, todo amante que diz.
'Restou-me apenas, a cicatriz.'
A ferida, ainda aberta em meu peito, é o que me deixa por um triz.
Refém de um coração lacaio, vítima de uma indiferença atroz, pergunto: O que eu fiz?
Fui porto seguro, pra um sentimento naufragado, fervoroso amante e ela; atriz.
Infelizmente, a nossa história, não fora escrita em lousa; onde, com um simples sopro, faria esvoaçar as lembranças, as dores, o giz.
Se fora com o vento, levou-me as cores, tornei-me gris.
Eu fui o que você precisava; você, foi o que quis.
Não me amava, nunca amou; o que ela ama é ser infeliz.
Rogo para que o Pai, cure-me tal ferida, me poupe desse sangrar e me permita ser, apenas, mais um amante que diz.
'Daquela ferida, restou-me apenas, a cicatriz.'..."
Não é o meu mundo, este das luzes falsas e dos risos vazios. Não me encontro nos sorrisos de porcelana, nas felicidades ensaiadas. Não quero partilhar palavras ocas, conversas sem alma, onde o vazio se disfarça de importância. Não me reconheço nas máscaras de vaidade, nos olhares de arrogância que se erguem como narizes ao vento.
Aqui, a inveja semeia competições vãs, materializa o espírito e afasta a verdadeira essência. Não, este cenário de ilusões não é o meu lugar. Procuro o simples, o genuíno, onde o ser é mais que o parecer. Busco a pureza dos gestos sinceros, a presença dos que são e estão, sem pretensão ou artifício.
Como um ingénuo, quero apenas ser e estar, em harmonia com a simplicidade, ao lado de quem vive com a verdade no olhar e luz na alma.
Não é o meu mundo, este das luzes falsas e dos risos vazios, das felicidades ensaiadas e conversas sem alma, onde a inveja semeia competições vãs e a arrogância se ergue. Procuro o simples e genuíno, onde o ser é mais que o parecer, em harmonia com a verdade no olhar e luz na alma.
Você percebe que está evoluindo quando param de fingir elogios e começam a bombardear com críticas.
Um grande mal do ser humano é a arrogância em julgar aquilo que sua ignorância não permite e a inveja não quer compreender.