Meditação sobre a Inveja
“Os arrogantes são tão destrutivos quanto os invejosos.
Porém ambos são vulneráveis ao sucesso alheio …”
C.A.B
Um dia você será honrado, não importa a poeira de inveja que caia sobre ti. Respire, Deus costuma enviar a chuva para fazer a limpeza.
Quem mais se utiliza da injúria e calúnia é consumido pela inveja crônica e pelas enfermidades de uma existência sombria, onde terá gargalhadas, mas nunca viverá uma felicidade plena.
Seja inspiração!
Vc inspira pessoas que fingem não te ver, mas que te admiram ou invejam no off.
Por causa dos invejosos cogitamos parar nossas vidas, mas o admiradores que nos dão gás para continuar.
Se tem uma coisa que tenho certeza, uma pessoa que se diz não ter inveja de vc sem vc nem perguntar, pode ter certeza que é a que mais tem.
Um dia eu li uma frase que dizia assim “Pode ter certeza absoluta que quem diz não ter inveja de ninguém é o maior invejoso da face da terra” Amanda
Já quem admira, apenas observa, deseja nosso bem e se inspira na gente, e cresce junto conosco.
Que tenhamos mais admiradores do que invejosos.
A inveja é insuficiência de caráter, é um recalque nocivo do indivíduo. Ela nos direciona para o que a outra pessoa é e possui, e não para o que somos e portamos, nos conduzindo no desinteresse de nossos valores pessoais.
Se a inveja tivesse o poder que diz ter, eu não teria chegado onde cheguei. A inveja só te derruba quando você dá a atenção que ela necessita para te derrubar.
"Ter quase tudo, uma vida invejada por muitos, e ainda fazer coisas consideradas bobas pelos outros, como aquelas que fazia aos 20 ou 30 anos, pode parecer irrelevante para alguns. Mas e se minha mente e meu coração dizem o contrário? O que eu devo fazer?"
A inveja só bloqueia seu potencial.
Ao invés de olhar para os outros com inveja, inspire-se neles.
Você tem tudo o que precisa para conquistar o que deseja.
Com foco e esforço, não há limites para o seu sucesso...
Inveja e Família
As pessoas falam de inveja como se ela fosse um monstro que devora. Como se só coubesse em carros, casas, viagens ou móveis planejados. Mas ninguém fala sobre a inveja mais silenciosa, aquela que não grita, só aperta. A inveja de quem tem o que o dinheiro nunca vai comprar.
Eu não invejo mansões. Eu invejo mesas cheias. Eu invejo quem almoça junto todos os dias, rindo, brigando, mas junto. Invejo a casa que nunca fica vazia, que tem vozes, discussões e reconciliações. Eu invejo os abraços dados sem motivo, as palavras ditas para consertar os cacos antes que eles cortem. Invejo a união de quem, mesmo nos piores dias, não solta a mão.
Eu tenho saudade de algo que nunca mais terei. Saudade do passado, do que eu chamava de lar. Daquele amor que era tão natural que nem parecia especial — até ele ir embora. Eu sinto falta de me sentir amado sem precisar merecer. Sinto falta do acolhimento que não cobrava nada em troca. Do cheiro de café no fim da tarde e das risadas que ecoavam sem esforço. Sinto falta dos olhares que me diziam “você pertence aqui”.
E agora? Agora o Natal é só mais um dia. O Ano Novo é só um relógio marcando um tempo que não traz nada de volta. Esses dias que deveriam ser feitos de alegria são só lembretes do que eu perdi. Sentado entre os poucos familiares que restam, eu me pergunto: é isso? É assim que se vive agora? Esse vazio que ninguém preenche, essas cadeiras vazias que gritam mais alto que qualquer música?
Eu queria que fosse diferente. Queria que minha família fosse como aquelas que vejo de longe, que enfrentam os problemas juntas, que comemoram vitórias como se fossem de todos. Mas não é.
E, enquanto todos olham para o futuro, eu me prendo ao passado. Às memórias que machucam porque são lindas demais para serem esquecidas. E talvez seja isso que rasga o peito: o contraste entre o que foi e o que é. Entre o lar que me amava e o silêncio que me resta.
Eu invejo famílias. Não as perfeitas — porque sei que elas não existem. Eu invejo as que têm coragem de tentar. As que não desistem. As que ainda são um lar. E essa inveja não é raiva. É só um buraco dentro de mim, onde a saudade mora e o amor antigo ainda respira, sufocado pelo tempo.
O ódio gratuito no outro é fruto da inveja oculta, não pelas atitudes... Ao contrário, aceitam-se as igualdades cruéis da falsidade desigualando os desiguais.