Medida
A HORA
Sou a poesia que se veste de assa
Sem forma, ou fim, sem tal medida
Escrevo com o coração em arruaça
Nos versos escorrem a minha vida
No tempo que passa, num segundo
Se ventura ou desgraça, vai e vem
São os devaneios de meu mundo
Que compasso, sem ter desdém
A correr, vou levando com graça
O meu destino se vai de partida
Deste modo vou sem a ameaça
E na emoção ter a boa acolhida
Passo adiante, tudo é fecundo
Não há demora por vir, porém
Na estória o pouco é profundo
No caso das horas, sigo além!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Crer que podemos ser justos diante da medida de nossa conveniência, é sem duvida uma grande estupidez.
A maturidade não é medida por pela quantidade de pelos na face, ou de cabelos brancos na cabeça
E sim pela quantidade de pessoas que você deixou chorar no seu ombro
Relacionamentos são fadados ao fracasso à medida que tantos se apressam em desnudar os corpos em vez das almas!
o amor é uma ilusão que construímos pelo nosso estado de consciência,a medida que mais amamos mais ficamos preso nessa ilusão.
À medida que não percebemos os males causados pelos desajustes emocionais, corremos o risco de medicar os pacientes de forma despropositada, com a fantasia de combater os males da alma com remédios.
Talvez a razão de Existir é ser para aqueles que estão no nosso Caminho o Amor, na medida e intensidade do Sopro do TODO PODEROSO em nós.
Tudo tem preço, mas nem tudo tem valor, por isso, no amor o homem vale na medida da sua capacidade de amar.
"Na medida que nos aproximamos mais e mais de Deus, naturalmente vamos nos afastando do que é errado, do pecado."
A bondade de uma pessoa é medida pelo comportamento ético e moral:
Nas relações pessoais e coletiva, divulgando verdades e, no saber calar e ajudar diante das defecções dos indivíduos em favor da coletividade.
A exigência da perfeição era das fêmeas e, seus cachorros, não possuiam a medida exata, tudo bem, ainda é bem, por isso o amor sempre convêm.
MEDIDA!
Nem o livro, nem a cultura
Ressuscita quem morreu
Se o estado não me assegura
A segurança faço eu.
"A vontade em demonstrar conhecimento, diminui na mesma medida em que aumenta a necessidade pela busca do mesmo."
Tenho tomado meu remédio diariamente
Rigorosamente na medida certa
Tenho tomado meu veneno diariamente
Com paciência e obstinação
Não pra ser curado
Ahhh, eu não tenho essa pretensão
Mas pra ser poupado
De pensar em você
(1989)
Era dois de outubro de 1989
O sol levantou - se junto à bandeira colorida
A medida em que ela era erguida
A luta atingia um outro patamar
Foice, facão, machado, e enxada na mão
E o sonho de ver o alimento brotar da terra
Levaram 120 familias a marchar
Rumo a uma nova ocupação
Homens, mulheres, idosos, crianças
Nas mãos traziam bandeiras
Que conduziam as fileiras
Nos corações traziam esperança.
Mais de nove mil hectares de terra
Concentradas nas mãos de uma só pessoa
É hoje então o assentamento Lisboa
Também chamada de _"nossa terra"_.
Quatro anos de acampamento
E hoje quem ver toda essa estrutura
A música, a poesia, a arte, a cultura
Nem imagina o sofrimento
A luta foi e é bastante sofrida
Faltavam lonas, cobertor, remédios e até comida
Energia, lá não tinha
A ajunda, as vezes vinha
Mas não conseguiu evitar
Que o povo viesse a enterrar
O corpo de um sem-terrinha.
Agenor da Silva poderia
Está agora jogando bola
Ou escrevendo poesia
Dispertando, por ai, rebeldia
E não sendo nome de escola.
Vinte e nove anos depois
Quantas conquistas aqui tem!
No chão aqui só pisava boi
Hoje tem milho, mel, feijão e arroz
Capim aqui não mais convém.
Tem educação, ensino médio e fundamental
Tem quadra, igreja, música boa e futebol
É terra fértil banhada pelo sol
Tem, bumba meu boi, capoeira, artesanato, carnaval
Tem jovens cheios de utopia
Tem atletas, poetas, e cantores
Juntando forças com os trabalhadores
E continuando a luta no dia - a- dia.