Medida
A inteligência de um homem não é medida pelo tempo de estudo, e sim pela sua conversa, pensamentos, sentimentos e sensibilidade.
«Caminhamos ao encontro do amor e do desejo. Não buscamos lições, nem a amarga filosofia que se exige da grandeza. Além do sol, dos beijos e dos perfumes selvagens, tudo o mais nos parece fútil. Quanto a mim, não procuro estar sozinho nesse lugar. Muitas vezes estive aqui com aqueles que amava, e discernia em seus traços o claro sorriso que neles tomava a face do amor. Deixo a outros a ordem e a medida. Domina-me por completo a grande libertinagem da natureza e do mar. »
«Aqui, compreendo o que se denomina glória:
o direito de amar sem medida. Existe apenas um único amor neste mundo. Estreitar um corpo de mulher e também reter de encontro a si essa alegria estranha que desce do céu para o mar. Daqui a pouco, quando me atirar no meio dos absintos, a fim de que seu perfume penetre meu corpo, terei consciência, contra todos os preconceitos, de estar realizando uma verdade que é a do sol e que será também a de minha morte. Em certo sentido, é justamente a minha vida que estou representando aqui, uma vida com sabor de pedra quente, repleta de suspiros do mar e de cigarras, que agora começam a cantar. A brisa é fresca e o céu, azul. Gosto imensamente desta vida e desejo falar sobre ela com liberdade: dá-me o orgulho de minha condição de homem. »
«Sobre o mar, o silêncio enorme do meio-dia. Todo ser belo tem o orgulho natural de sua beleza, e o mundo, hoje, deixa seu orgulho destilar por todos os poros. Diante dele, por que haveria de negar a alegria de viver, se conheço a maneira de não encerrar tudo nessa mesma alegria de viver?»
«Não há vergonha alguma em ser feliz.»
«Há um tempo para viver e um tempo para testemunhar a vida.Os deuses resplandecentes do dia retornarão à sua morte cotidiana. Mas outros deuses virão. E então, para serem mais sombrias, suas faces devastadas nascerão no coração da terra.»
«Penso agora em flores, sorrisos, desejo de mulher, e compreendo que todo o meu horror de morrer está contido em meu ciúme de vida. Sinto ciúme daqueles que virão e para os quais as flores e o desejo de mulher terão todo o seu sentido de carne e de sangue. Sou invejoso porque amo demais a vida para não ser egoísta... Quero suportar minha lucidez até o fim e contemplar minha morte com toda a exuberância de meu ciúme e de meu horror.»
(NÚPCIAS, O VERÃO)
A verdade é que observando todas as coisas belas e dada a sua perfeição, a forma e harmonia como se inteiram, toda pessoa deve ter um par (de asas) perdido ou achado por aí nesse mundão de Meu Deus! Daí a gente espera, não espera, pega estrada, segue o curso, corta caminho ou roda como numa ciranda, muda o rumo, erra/acerta o passo e cruza com alguém que nos faz experimentar sensações até então desconhecidas porque vindas de um jeito novo. Que nos faz delirar, provocar uma sinergia, um descompasso em meio ao calor trêmulo dos passos, o desejo ardente de perde-se naquele abraço, embriagar-se de beijos, fundirem-se entreolhares e entregar-se com paixão. O novo, vestido de flores, sol e sorrisos, tecido de algodão bordado de carícias e coração. Doce como algodão-doce e leve, com a leveza que só as plumas tem. E mesmo banhado de chuva é como um beijo cítrico molhado que te aquece ao tempo que provoca arrepios. Deseja vesti-lo, sentir colado à pele o teu avesso, o vestido mais perfeito, e reza para que te caia bem, que te vista como uma luva, que se encaixe perfeitamente em você, na medida certa do/para o amor, sem mais.
O homem é a medida de todas as coisas daquelas que são por aquilo que são e daquelas que não são por aquilo que não são.
«Não julguem, e vocês não serão julgados; não condenem, e não serão condenados; perdoem, e serão perdoados. / Dêem, e será dado a vocês; colocarão nos braços de vocês uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante. Porque a mesma medida que vocês usarem para os outros, será usada para vocês.»
Lucas 6,37-38
(bíblia Pastoral)
(...) toda pessoa deve ter um par (de asas) perdido ou achado por aí nesse mundão de Meu Deus! Daí a gente espera, não espera, pega estrada, segue o curso, corta caminho ou roda como numa ciranda, muda o rumo, erra/acerta o passo e cruza com alguém que nos faz experimentar sensações até então desconhecidas porque vindas de um jeito novo. Que nos faz delirar, provocar uma sinergia, um descompasso em meio ao calor trêmulo dos passos, o desejo ardente de perde-se naquele abraço, embriagar-se de beijos, fundirem-se entreolhares e entregar-se com paixão. O novo, vestido de flores, sol e sorrisos, tecido de algodão bordado de carícias e coração. (...) Deseja vesti-lo, sentir colado à pele o teu avesso, o vestido mais perfeito, e reza para que te caia bem, que te vista como uma luva, que se encaixe perfeitamente em você, na medida certa do/para o amor, sem mais.
Quem não pode fazer grande coisa, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa.
A medida que se investe na congruência, torna-se mais consciente de si, aceita-se melhor, adota uma atitude menos defensiva e mais aberta, descobre que afinal é livre para se modificar e crescer.
Deve-se manter o hábito da oração diária. É bom ter horas regulares para devoção, e na medida do possível, ir ao mesmo lugar para orar. No entanto, o espírito de oração é, todavia, melhor que o hábito da oração. É melhor ser capaz de orar em todo momento do que ter a regra de orar em certos momentos e ocasiões.
A PACIÊNCIA...
A paciência para os ultrajes é como a roupa para os que sentem frio: à medida que o frio aumenta, cobre-te com mais roupas, e não sentirás frio.
Assim também, no momento dos grandes ultrajes, aumenta a tua paciência, e a ofensa não chegará a tua alma.
Autoria:"Leonardo da Vinci"
"Quando jovem, você acha que pode conquistar o mundo, mas a medida que fica mais velho, sente que já não é mais assim. Dia após dia, você comprova que é um escravo do ambiente e do hábito. Em vez disso, deve afirmar, todos os dias: "Sou o conquistador de tudo. Posso morrer, mas morrerei livre, no regaço de Deus. Não ficarei atrás das barras dos maus hábitos e do destino."
A liberdade virá se você meditar todos os dias e fortalecer a força de vontade. Foi você quem criou a prisão. Você forjou as barras e, portanto, é você quem precisa rompê-las. Seja um fugitivo: fuja da prisão da carne. Escape de todas as celas de maus hábitos, apegos, emoções, desejos, vida e morte. As barras da cadeia em que sua alma se encontra prisioneira podem ser serradas com a serra da sabedoria. Quanto mais usar a serra da meditação, mais livre ficará. Nele, saberá que esta vida é como um sonho, é simplesmente uma apresentação teatral."
À medida que acumulam poder, as burocracias se tornam imunes aos próprios erros. Em vez de mudar sua história para se adequar à realidade, elas são capazes de mudar a realidade para adequá-la a suas histórias.
Amadurecemos a medida que enfrentamos nossos problemas com a mesma coragem e determinação que batalhamos por nossos sonhos.
Agrandeza de homem pode ser medida por ´aquilo que ele deixa para crescer,e se ele introduziu uma nova mentalidade com um vigor que perdurou após ele´. A julgar por este teste, Jesus ocupa o primeiro lugar.
Fico na esperança de que, à medida que o tempo passe, consigamos pouco a pouco readquirir a liberdade que existia entre nós, mas uma parte de mim sabe que isso é algo sem sentido. Não há como voltar atrás.
A escola será cada vez melhor, na medida em que cada ser se comportar como colega, como amigo, como irmão.
Disse um sábio, “a medida do amor é amar sem medida”(Santo Agostinho), por isso eu digo, ame, perdoe e recomece.