Medida
Só quem vive sabe a medida do amor que está fora de controle, mas a minha cautela é o motivo de eu sempre pensar em você;
Alimentando minhas esperanças e não intensificando a dor que insiste em se arrastar atrás de mim;
Chame minha atenção na medida em que eu perceba, na medida em que eu aguente e na qual for fácil pra você, mas permita que eu te perceba da maneira que tu és, quero algo exageradamente seu. O que as outras pessoas possam no mínimo tentar imitar, pois o que gosto é da autenticidade que existe no único de cada um.
Quando o ideal parece distante, você não deve desanimar. Pense na distãncia como uma medida do seu potencial,não de suas imperfeições.
O nó na garganta apertava, a medida que ela se contorcia tentando evitar as lágrimas que se preparavam para jorrar na sua face sua única saída foi juntar-se a um lápis e um papel para despejar tudo aquilo que ela queria gritar, tudo o que implodia naquele vulcão interno de emoções retrogradas.
Seus olhos tinham um brilho intenso, tinham água que transbordavam de raiva – era ridículo chorar daquela forma -, seus punhos se fechavam de maneira precipitada e ela tentava esmurrar com toda sua força a parede, que por sinal não tinha um pingo de culpa por ninguém se dispor a escuta-la naquele momento. A melancolia doentia que invadia todo o seu corpo parecia absurda, nenhuma palavra sairia de sua boca sem que fosse aos berros, de fato ela agora parecia uma louca. Toda aquela raiva à transformava em uma pessoa extremamente masoquista; á aquela altura do campeonato ela não hesitaria em cortar os pulsos como o fez na última semana. Seu corpo enrijecido pela dor excessiva, parecia se romper a cada impulso agressivo e rejeitava toda a agressão; seus punhos apertados em um fio de náilon agora escreviam com tanta força, que chegavam a rasgar as folhas...ela não podia ver o quanto estava desesperada.
Era mais um estado depressivo, e contraditório aos dias de felicidade que ela vivera até ontem.
Era como se seus sonhos fossem apagados e seus amores queimados...
ERA UM CÉU NUBLADO SEM ESTRELAS.
PALAVRAS
Eu escrevo
à medida que vou pensando
Fazendo de minhas palavras momentos de nostalgia
Alegria
Fantasia
Terapia
Curtas, diretas e sinceras
Por vezes magoa a mim mesmo
[ e outros]
Quem serei se não fizer uso delas
?
Elas libertam-nos das coisas materiais de pouca importância.
Do choro retido,
o qual não expressamos nossos sentimentos
Da angústia de ser ouvido
e ser olvido
Com elas escrevi cartas de amor
de rotina
D.E.S.E.
S.P.E.R.O.
Usei-as para ferir
e o fiz mais que pretendia
E não cai no imenso
mar de solidão.
Eternas companheiras de noites frias
manhãs ensolaradas e tardes chuvosas
aprendi a ser breve ao falar
e sincero ao usar
palavras para calar.
do Riicardo Xavier, aos amigos do face em 07/07/2011.
Resista, Insista, Persista... As dificuldades crescem, à medida que nos aproximamos dos nossos objetivos...
Tente não cobrar muito das pessoas; elas infelizmente não irão retribuir na medida em que você espera.
A vitória chegará na medida em que você insistir em lutar e se empenhar para que mesmo diante dos possíveis fracassos, não se perca o Alvo de Vista...
A vida sem Deus é uma vida sem cor, mas na medida em que deixamos Deus nos colorir com seu Amor, vamos ganhando vida, vida que reflete a vontade do Artista que nos criou e que não desiste em pegar os nossos rabiscos e fazer-nos de novo.
Na medida em que o tempo vai passando, vamos tendo a necessidade de estarmos com alguém, alguém que seja especial, alguém que tenha a capacidade de estar ao nosso lado olhando na mesma direção. Alguém que não ame só as nossas qualidades mas aprenda a superar os nossos defeitos. Alguém que seja como um jardineiro, que dia e noite não se cansa de regar o jardim que lhe foi confiado. Mesmo entre os espinhos, mesmo em tempo de seca, mesmo em dias de chuva, o jardineiro não desiste da missão que lhe foi confiada: Amar e cuidar do seu Jardim.
Num dia a mais,
Sem chance nenhuma de paz,
Segue a seco a veia morna
Na medida certa, já falha e torta
Não falta o tiro para acertar o amor
Costas expostas ao real
A saliva amarga nega o beijo
O desejo clama o bom fim do ensejo
Cai o pano então da lágrima fria,
Que fala e chora no dia a dia
Em orações sem fé
Já nem um deus se atreve a deter
O erro do trajeto de uma bala
Selando o destino e o sonho do amanhã
Sem querer saber a quem fez por merecer
"Fico admirada como a medida em que o tempo passa algumas pessoas se tornam cada vez mais fúteis beirando a insignificância."