Me Deixa Viver
Nem perco tempo pensando
nas coisas que me entristecem...
O que me deixa feliz é mais importante,
Me consome e é urgente!
Saudades são pérolas de momentos e sentimentos, que o tempo e a memória encarregam-se de não deixá-las embaçar"
Tudo aquilo que nos alcança sem nos tocar , que atingue a alma, perfuma, e nos deixa emocionados:
É o puro, sublime, a essência da verdade !!
Simone Vercosa
A Lua e o seu Luar
Ajuda Um Lobo Solitário a continuar
Seguindo sua Jornada,
Deixa suas noites menos sombrias,
Sua vida não tão solitária
Com ela, ele pode pôr pra fora
aquilo o sufoca,
No uivo, está a sua fala,
o seu desabafo
E assim revigora
seu Espírito Cansado.
O mundo é um bom lugar e vale a pena lutar por ele, e odeio ter que deixá-lo.
Quando uma mulher conhece um homem ela deixa de querer o moleque e quando uma mulher conhece uma mulher ela pode deixar de querer um homem.
Quando você deixa de ser escravo do seu pensamento, você começa aproveitar o momento. Viva agora, sonhe agora, ame agora, pois o passado não é futuro, por isso temos o presente chamado "HOJE"...
"Não é a escola que deixa o ser inteligente, a escola ensina a usar o interesse pelo conhecimento, quem não tem interesse e sabedoria, sempre estuda e nunca aprende."
Uma inconstitucionalidade não deixa de sê-lo, não se revalida, pelo fato de que a legislatura a subscreva.
Não deixa o orgulho tomar conta do teu amor, dos teus sentimentos. Nunca deixe de acreditar que o amor verdadeiro sem interesse ou segunda intenções. Não é porque teu relacionamento deu errado que vai dar de novo, só não vai lesar dizendo que está apaixonado quando nunca esteve apenas estava carente. Não deixe teus sentimentos isolados, diga que gosta, que ama... Mas ame verdadeiramente, seja verdadeiro consigo mesmo antes de iludir outra pessoa.
Aos Críticos
Senhores críticos, basta!
Deixa-me passar sem pejo,
Que o trovador sertanejo
Vai seu “pinho” dedilhar…
Eu sou da terra onde as almas
São todas de cantadores:
— Sou do Pajeú das Flores —
Tenho razão de cantar!
Não sou um Manuel Bandeira,
Drummond, nem Jorge de Lima;
Não espereis obra-prima
Deste matuto plebeu!...
Eles cantam suas praias,
Palácios de porcelana,
Eu canto a roça, a cabana,
Canto o sertão… que ele é meu!
Pede, ó lira inexpressiva,
(Antes que o tempo te empoeire)
Piedade a Gilberto Freyre,
Lins do Rêgo e Álvaro Lins!
Carpeaux! Rachel! Milliet!
Ó donos de suplementos!
Tolerai, por uns momentos,
Cem folhas de versos ruins!
Bem sei que até vos afronta
Esta minha pena rude
Sem talento e sem virtude,
Sem beleza de expressão,
Que devia estar no mato
Entre garranchos e espinhos
Esquecida nos caminhos
Que dormem brancos — no chão!
Contudo, peço licença
Ao majestoso recinto
Para dizer o que sinto,
Para expor o que escrevi…
São retalhos diferentes,
Bordados de várias cores,
Linhas de risos e dores
Do que eu gozei… e sofri!
Rabisquei de pena solta,
Ora inquieto, ora tranqüilo,
Sem fazer questão de estilo,
Sem polir, sem burilar
Que preconceito de escolas!!!
Arre, com tanta exigência!!!
O que me veio à cadência
Deixei correr, transbordar…
Comecei cantando trovas
Com repentistas nativos;
Depois, por vários motivos,
Vim pra Cidade — de vez;
Troquei a calça riscada
E o meu paletó de “roda”
Pelo jaquetão da moda,
Colarinho e pince-nez!
Quando deixei as caatingas
E cheguei cá na Cidade,
Diante da Civilidade
Quase morri de um “ataque”
Comecei a ler Castro Alves,
Guerra Junqueiro e Tobias,
Catulo, Gonçalves Dias,
Varela, Cruz e Bilac!
E de todos esses mestres
Tive uma influência forte:
Deixei as várzeas do Norte,
Quis subir como um Condor…
Muito mais antes guardasse
Meu estilo e minha escola
Com o mesmo som da viola
De quando fui cantador!
Agora é tarde… impossível!
O contágio da Cidade
Mata a originalidade
E impõe-nos mais o pecado
De ficarmos no entremeio
Deste e daquele reduto,
Com o complexo de matuto
Que quer ser civilizado!
Resultado: não sei como
Publico o meu “Carne e Alma”...
Os modernistas, sem calma,
Hão de dizer, mesmo assim:
“ — Isso não se usa mais hoje!
Isso é puro anacronismo,
Péssimo condoreirismo,
Pastiche muito ruim!...”
“Esse pobre é um passadista,
Um retardado atrevido
Que devia ter nascido
Quando Dom Pedro nasceu;
Bem faria se estivesse
Chorando sobre taperas,
Declamando as “Primaveras”
De Casimiro de Abreu!”
Mas, que culpa eu tenho, amigos,
De ter sido um “retardado”
E não ter assimilado
O que vossa escola diz?
Cada qual faz o que pode…
Pois se estes versos a esmo
São tudo o que fiz eu mesmo,
Vo-los dou conforme os fiz!
Como caixeiro viajante
De “drogas” do Pensamento,
— Ora em cima dum jumento,
Ora dentro dum avião —
Eu tenho corrido terras
Durante meses a fio,
Desde o Amazonas ao Rio,
Do Litoral ao Sertão!
Eis a razão do ecletismo
Deste conjunto de “plantas”!
São tão diversas e tantas
As que eu “enxertei” aqui,
Que neste jardim selvagem
O visitante se engana
Entre a flor de jitirana
E o botão de bogari!...
Finalmente, este volume
De tão fraca ressonância
Tanto tem risos da infância
Quanto guerra, fome e amor…
Numa palavra, senhores,
O livro que vos entrego
É como saco de cego:
— Tem feijão de toda cor!
É tão bom quando o amor nos acorda de madrugada e nos deixa acesso o dia inteirinho. Pois, é da luz do amor que o meu dia se ilumina e a sua chama não se apaga nem quando o tempo está de chuva.
O amor perdoa o imperdoável, senão deixa de ser virtude. A esperança não desiste, mesmo em face do desespero, senão deixa de ser virtude. E a fé acredita no inacreditável, senão deixa de ser virtude.
Deixa esse cara de lado
Você apenas escolheu o cara errado
Sofre no presente por causa do seu passado
Do que adianta chorar pelo leite derramado?