Me apaixonei por um homem casado e agora
Todo o homem de hoje, em quem a estatura moral e o relevo intelectual não sejam de pigmeu ou de charro, ama, quando ama, com o amor romântico. O amor romântico é um produto extremo de séculos sobre séculos de influência cristã; e, tanto quanto à sua substância, como quanto à sequência do seu desenvolvimento, pode ser dado a conhecer a quem não o perceba comparando-o com uma veste, ou traje, que a alma ou a imaginação fabriquem para com ele vestir as criaturas, que acaso apareçam, e o espírito ache que lhes cabe. Mas todo o traje, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em quem o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Todo o homem tem uma porção de inépcia que há-de sair em prosa ou verso, em palavras ou obras, como o carnejão de um furúnculo. Quer queira quer não, um dia a válvula salta e o pus repuxa.
Mas para isso precisaria de um gênio criador, porque teria de carregar o homem de qualquer coisa, da mesma maneira que eu o carrego de uma inclinação para o mar que fará dele construtor de navios. Só assim cresceria essa árvore que depois se iria diversificando. E ele havia de pedir de novo a canção triste.
Nessa vida o homem tem que controlar os seus resultados, porque se é pra dar certo, tudo dá errado. Mas se é pra dar errado, tudo dá certo.
E também: como ligar-se a um homem senão permitindo que ele a aprisione? como impedir que ele desenvolva sobre seu corpo e sua alma suas quatro paredes? E havia um meio de ter as coisas se que as coisas a possuíssem?
Ele olhou-a severo: – Que você não saiba qual o maior homem da atualidade, apesar de conhecer muitos deles, está bem. Mas que você não saiba o que você mesma sente é que me desagrada.
Olhou-o aflita: – Olhe, a coisa de que eu mais gosto no mundo... eu sinto aqui dentro, assim se abrindo... Quase, quase posso dizer o que é mas não posso...
– Tente explicar, disse ele de sobrancelhas franzidas.
– É como uma coisa que vai ser... É como...
– É como?... — inclinou-se ele, exigindo sério.
– É como uma vontade de respirar muito, mas também o medo... Não sei... Não sei, quase dói. É tudo... É tudo.
– Tudo?... – estranhou o professor.
Ela assentiu com a cabeça, emocionada, misteriosa, intensa: tudo...
Eu me apaixonei por um garoto, mas levei dez anos para perceber que o garoto nunca se transformou em homem.
Eu me apaixonei com tudo. Nem sabia que um homem poderia ser tão perfeito. Foi como um furacão. A época mais feliz da minha vida. Foi quando tudo se despedaçou.
O homem sempre se auto-enganará, pois a duvida lhe traz muitas certezas e as certezas muitas duvidas.
Sem Dilemas...
Vivo com a cabeça nas nuvens
Sou asas de mariposa
Cabelos de algodão
Sonhos e fantasias
Fé e utopias
versos de poesias...!
Não me admiro que eu não tenha namorado...
Quem seria o aluado
que anoiteceria nos céus e
despertaria no infinito...?
Então não há dilema!
Por nada, nem namorado algum
deste mundo, abro mão dos meus poemas!
A solução dos nossos problemas, dilemas e mazelas reside na dicotomia paradoxal de assumí-los conjuntamente com a intensa vontade de livrar-se deles.
A vida é uma aventura e uma luta. Todos nós enfrentamos os mesmos dilemas quando chega o momento de abandonar a infância para ingressar na fase adulta (PETERSON, Eugene H. Ânimo - o antídoto bíblico contra o tédio e a mediocridade. São Paulo: Mundo Cristão, 2008).
Sou simplesmente um dos mais que habitam esse universo de tamanha imensidão. Tantos foram os dilemas criados ao longo dos tempos de existência, muitos para não serem ouvidos, muitos para serem desregrados. Quem sabe a vida não é criar o seu próprio significado? Quem sabe a vida não está aí para ser vivida? Sou simplesmente o único eu que habita esse universo de tamanha imensidão.
Lembranças que ficaram
Ciúmes,insegurança o coração a palpitar...
incerteza, dilemas...
Ah!! Quantas coisas...
Seu cheiro, seus abraços, suas palavras me deixava tão apaixonado...
Sei q não posso parar...
Ainda que rastejando, sangrando, tropeçando...
Ah, não posso parar devo andar no caminho sem titubear
Pois esta jornada é o que me faz viver...
Renascer a certeza de que tudo ficará para a história.
Uma historia contada pelo poeta.
Que, à beira da estrada, está a expressar momentos estes que para sempre, vou guardar.
devo andar não posso para
avida me rezerva mais do que eu posso imaginar
Ainda não é o fim.
E já dizia o entendido:
Tudo há de dar certo...
No fim.
Bom, devo andar.
Não posso parar...
Tem dias que, me pego olhando para trás...
Sinto o meu corpo se dilacerando e logo volto a caminhar.
Posso ver a graça, o amor, a paz.
Um propósito:
Devo caminhar.
Em meio a várias lutas, intrigas, decepções e outros dilemas, é necessário um tempo para refletir se valem mesmo apena.
Enquanto uma pessoa que possui locus de controle externo culpa terceiros pelos seus dilemas e mazelas, aguardando mais passivamente por uma possível solução, as pessoas que possuem locus de controle interno tendem a perguntar-se “e o que eu posso fazer diante dessa situação”, tornando-as mais proativas.
Desejava viver um final feliz, desses de filmes dramáticos e cheios de dilemas. Mas depois pensou intuitivamente que felicidade não deveria ter ponto final. Era bom sentir. Decidiu então ser feliz para sempre, sem colocar ‘the end’. E foi.
"Me pergunto porque eu costumo falar tanto dos meus problemas, anseios e dilemas, como se alguém tivesse interessado em me ouvir. Parece que eu gosto disso. Mas deve ter uma explicação exata para isso, deve ter. Acho que é porque a boca fala muito do que o coração está cheio. Se não for isso, não sei qual resposta encontrar."
Mas é normal
Ser a razão dos meus problemas
E resolver dilemas
Que o mundo impõe pra mim
Virou normal
Atirar pedras no céu
Esperando cair papel
E o fim dos meus dias ruins
É casual, o acaso existe, eu sei
Que é tudo meio que em prol do amor
De si próprio ou de querer mais sair do caos