Me Aceitar do Meu Jeito
O mal tem medo do bem, não existe equilíbrio que aceite esta disputa. O mal precisa se esconder, precisa possuir indevidamente, precisa destruir. O bem é simples, e se você é do bem, meu pensamento pode encerrar aqui, se é do mal, se sinta vitorioso por chegar até o final.
Você ficar no limbo do delírio de mudanças vai te adoecer. Aceite o momento ou mude de uma vez, o meio termo disso vai fazer você sentir culpa, tristeza, incapacidade.
Somente os verdadeiros amigos falaram dos seus defeitos sem rodeios, não, aceite isto como crítica e sim como um remédio que visa te curar.
A diferênça é o caminho para acabar com o preconceito.
Seja diferente e aceite quem não é igual a você !
Prostituição ou outro qualquer nome,
Por tua causa, embora o homem te aceite,
É que as mulheres ruins ficam sem leite
E os meninos sem pai morrem de fome!
Por que há de haver aqui tantos enterros?
Lá no "Engenho" também, a morte é ingrata...
Há o malvado carbúnculo que mata
A sociedade infante dos bezerros!
Quantas moças que o túmulo reclama!
E após a podridão de tantas moças,
Os porcos esponjando-se nas poças
Da virgindade reduzida à lama!
Morte, ponto final da última cena,
Forma difusa da matéria imbele,
Minha filosofia te repele,
Meu raciocínio enorme te condena!
Diante de ti, nas catedrais mais ricas,
Rolam sem eficácia os amuletos,
Oh! Senhora dos nossos esqueletos
E das caveiras diárias que fabricas!
Nota: Trecho de "As Cismas do Destino": Link
Seus olhos sempre estarão comigo
Sua voz presente em meus dias
Seu jeito inesquecível
Até demais
Teu brilho peculiar
Entorpecente
Seu sorriso cinicamente belo
E a dor sensível
Seu olhar quente me congela
A presença incontestável
Os segundos não passam
Efeito borboleta
Cômico, acredito
Delírios
O que acontece quando ...
Paro de agradar a todos;
Deixo de romantizar a vida e seus relacionamentos;
Torno-me mais empático;
Entendo o que é amar;
Amo meu corpo;
Amo meu jeito;
Vivo no meu tempo;
Paro de me comparar;
Não crio expectativas
Paro de pensar no pensamento alheio;
Me torno eu.
A gordura criou um corpo novo, um corpo que me envergonhava, mas que fazia com que eu me sentisse segura e, mais do que qualquer coisa, eu precisava me sentir segura. Eu precisava me sentir como uma fortaleza, impenetrável. Eu não queria que nada ou ninguém me tocasse.
Minha vida me levou a descobrir que não fui feito só para acreditar, confiar ou aceitar, que também fui feito para pensar, questionar e desconfiar. Entendi que nunca devemos depender muito mais de fé ou de razão, mas sim do equilíbrio entre fé e razão. E não, não é fácil equilibrar isso.