Maturidade
Segue sua vida, que eu vou seguir a minha..
"Envelhecer é inevitável, mas amadurecer é opcional!"
"Faça da sua vida algo melhor do que já viu e ouviu..."
Ei, minha pureza amadurecida, sou o seu desumano e sua desestruturação, portanto não me humanize e muito menos me estruture. Me deixa mais cru do que eu já sou... só assim esse meu amor sai da forma mais pura, livre de contaminações.
Jota Cê
-
A saudade é uma dor que perdura
é ter sede e a água estar impura
é mosca na fruta madura
é espinho que a carne fura
a saudade é um remédio que não cura
é solidão na noite escura
é tormenta que se atura
é uma mancha na pintura
é um lamento,uma amargura
um sofrimento,é uma agrura
é simplesmente dor pura
que atormenta e que tortura
Mudanças
Quando as pessoas mudam
elas crescem
evoluem
amadurecem!
As pessoas amam
algumas por instinto
outras simplesmente
porque é o destino..
Você sabe que amar é se entregar
sabe o que é sentir ciúmes,
mas não sabe contralar seus impulsos.
Sabe caminhar sozinho
mas não consegue viver sem um abraço
sem um beijo,sem um carinho
Ou simplesmente sem alguém ao seu lado.
Sabe, já tentei não chorar
já tentei não demonstrar
quis ao menos não respirar
Mas sempre que via você passar..
Meu coração tremia
Minhas pernas ficavam bambas
Mas sabe o que restou de tudo isso:
- NADA!
Mas com toas as pessoas isso acontece
De um geito ou de outro
Algumas sofrem mais que as outras
Algumas nem sentem como foi viver aquele momento!
Há se as pessoas soubessem
como é caminhar na escuridão
viver todo dia sem emoção
se escutar as batidas do seu próprio coração!
Sem uma alma pra conversar
sem ninguém pra desabafar e te apoiar
sem ninguém..
Mas um dia descubrimos
que existe sempre um alguém
que nos completa
e nos domina.
Um alguém capaz de nos enxergar
e nos amar como somos
de ver na gente o que ninguém foi capaz de conhecer
Mas um dia elas aprendem
Todos nós chegamos a essa conclusão
quando parados frente á frente com a nossa mente
E nos perguntamos e é aí que vêm a resposta mais sincera
O pedido mais especial!
Aquele que nos diz que tá na hora,
na hora de abrirmos os nossos corações
para as emoções que a vida nos proporciona!
Amanha todos nós saberemos
Que o amor sempre esteve ali
Que a paixão sempre reinou
E que a ilusão não sobreviveu!
O que se tornou perfeito, inteiramente maduro, quer morrer”(Nietzsche).
“ Só há um problema filosófico verdadeiramente sério: é o suicídio, julgar se a vida merece ou não ser vivida, é responder a uma questão fundamental da filosofia”..(Camus) .
Partindo destes princípios de idéias em formas de expressão poética, deduzo o seguinte, a morte para mim não é fim, mas o começo de tudo outra vez, quando morremos de forma digna, ou mesmo causado por problemas de saúde e nunca provocada, penso que quando estamos conscientes e tranqüilo deste fato, nada melhor para um recomeço, não como processo transmigrátorio de alma, ou questões como vai para o céu o inferno etc... Não, não me refiro a estas ideologias espiritualistas, mas sim o recomeço de nos tornamos pó do mesmo pó, a continuidade esta presente justamente aqui!, e neste processo de decomposição, ou cremados e jogados a natureza, é que de fato voltamos a sermos o que éramos antes, nada mais do o retorno eterno, o encontro de si mesmo, nos braços da mãe natureza, ela se encarrega de transforma nossos restos mortais a todos elementos químicos da natureza, e nisto é que esta o grande segredo da continuidade da vida, por isto é que a natureza nunca morre, e neste sentido a morte torna-se o principio da vida .
Eu cresci e amadureci
Vi coisas que jamais viria em lugar algum
Me tornei uma pessoa melhor do q eu era
Me tornei parte de uma familia,
a maior e melhor q eu poderia fazer parte
Vi grandes amizades se formarem
Vi jovens unidos em busca de um ideal
Vi garotas se tornarem mulheres
Vi medos serem superados
Vi homens tomando decisões
que poderiam ser a mais importante de suas vidas
Aprendi q a união realmente faz a força
Aprendi q mesmo o maior dos homens nao faz nada só
Aprendi a compartilhar grandes e pequenas coisas
Aprendi q nem sempre se consegue o q quer
mas nem por isso desisti de sonhar
Aprendi q a companhia mais importante
que uma pessoa pode ter é um grande amigo
Mesmo com a distancia criada
Consegui amizades que jamais irei esquecer
Pretendo levar isso comigo o resto da vida
Aprendi o q é amar.
Eu fui um estudante.
Sonhando acordado
Um anjo sem asas,
com espírito maduro.
Queimando em brasas
em um coração puro.
Estou sonhando acordado
que durmo ao teu lado
e que te aqueço com o meu calor.
Acho que estou sentido AMOR!
Eu posso ser criança, mas mais madura que alguns adultos. Posso ter poucos anos de vida mas já passei por muitas situações difíceis que tive de resolver, de quantas vezes me machuquei por pessoas idiotas, quantas vezes já caíram lagrimas por pessoas que não mereciam. Pois é fazer o que já sou nova e tenho mais histórias que algumas pessoas mais velhas que eu!
Não espere reação de uma pessoa madura se a pessoa só demonstra infantilidade.
Não espere ações de uma pessoa de personalidade se a pessoa só demonstra ter a índole duvidosa...
As pessoas são assim hoje em dia, se perdem por pouco ou não se preocupam com nada!
Porque quando somos crianças queremos amadurecer a qual quer custo? Mas na primeira situação que precisamos mostrar de alguma forma que somos pessoas amadurecidas e temos responsabilidade, bate um desespero, e sentimos saudades de quando éramos felizes e não sabíamos
Sou o resultado da crença, dos desafios, da perseverança, da determinação, do amadurecimento precoce e, do amor-próprio.
Minha vida nunca foi fácil...
Isso me fez uma pessoa Incansável em meus objetivos.
POIS É
A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.
Jornal das Letras, edição de agosto de 2007
Assim como os frutos caem de tão maduros pra que novas plantas brotem no chão, algumas amizades deterioradas devem acabar pra que a gente renove a nossa capacidade de cultivar e cativar quem realmente deve seguir caminhando ao nosso lado.
Porque existem amizades que não valem a ressaca de uma festa. Porque existem amigos que não merecem o nosso empenho de querer estar junto. Porque uma amizade verdadeira vai muito além do interesse individual de um ou do outro. Porque um amigo verdadeiro tem que ser muito mais do que um amigo. Um amigo verdadeiro, tem que ser um verdadeiro irmão.
O amor da virgem é puro,o ciume da mulher madura é amargo,a virgem te abraça na simplicidade,a mulher experiente te engana com palavras vãs.
Para todo fim um recomeço, e de recomeço a recomeços um novo desejo ou os mesmos porem mais maduros, outras mudanças e mais mudanças para no final continuarmos sendo os mesmo, mas sempre com a cálida pergunta: Eu vou conseguir?