Maturidade

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Você é apenas uma criança. Porém, através dessa dor sem fim... Eu amadureci e me tornei bem mais que um homem.

Quando amadurecemos, a lista de desejos para o Natal fica mais curta, e o que realmente desejamos, não é possível comprar.

Uma hora a gente tem que amadurecer. Ter as coisas de mão beijada é muito cômodo, mas a vida real é bem diferente. Nada cai do céu.

AMOR QUE NÃO COBRA

O amor maduro não é menor em intensidade.
Ele é apenas quase silencioso. Não é menor em extensão.
É mais definido, colorido e poetizado.
Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.

O amor maduro somente aceita viver os problemas da felicidade.
Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer.
Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.

O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão.
Basta-se com o todo do pouco.
Não precisa nem quer nada do muito.
Está relacionado com a vida e a sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso.
É feito de compreensão, música e mistério.
É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança.
O amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber. Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento.
Basta-se com a própria existência.
Alimenta-se do instante presente valorizado e importante porque redentor de todos os equívocos do passado.
O amor maduro é a regeneração de cada erro.
Ele é filho da capacidade de crer e continuar, é o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme.

O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa.
Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois.
Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de sementes.
Ele não pede, tem.
Não reivindica, consegue.
Não persegue, recebe.
Não exige, dá. Não pergunta, adivinha.
Existe, para fazer feliz.
Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.

O rosto da mulher madura entrou na moldura de meus olhos.

De repente, a surpreendo num banco olhando de soslaio, aguardando sua vez no balcão. Outras vezes ela passa por mim na rua entre os camelôs. Vezes outras a entrevejo no espelho de uma joalheria. A mulher madura, com seu rosto denso esculpido como o de uma atriz grega, tem qualquer coisa de Melina Mercouri ou de Anouke Aimé.

Há uma serenidade nos seus gestos, longe dos desperdícios da adolescência, quando se esbanjam pernas, braços e bocas ruidosamente. A adolescente não sabe ainda os limites de seu corpo e vai florescendo estabanada. É como um nadador principiante, faz muito barulho, joga muita água para os lados. Enfim, desborda.

A mulher madura nada no tempo e flui com a serenidade de um peixe. O silêncio em torno de seus gestos tem algo do repouso da garça sobre o lago. Seu olhar sobre os objetos não é de gula ou de concupiscência. Seus olhos não violam as coisas, mas as envolvem ternamente. Sabem a distância entre seu corpo e o mundo.

A mulher madura é assim: tem algo de orquídea que brota exclusiva de um tronco, inteira. Não é um canteiro de margaridas jovens tagarelando nas manhãs.

A adolescente, com o brilho de seus cabelos, com essa irradiação que vem dos dentes e dos olhos, nos extasia. Mas a mulher madura tem um som de adágio em suas formas. E até no gozo ela soa com a profundidade de um violoncelo e a sutileza de um oboé sobre a campina do leito.

A boca da mulher madura tem uma indizível sabedoria. Ela chorou na madrugada e abriu-se em opaco espanto. Ela conheceu a traição e ela mesma saiu sozinha para se deixar invadir pela dimensão de outros corpos. Por isto as suas mãos são líricas no drama e repõem no seu corpo um aprendizado da macia paina de setembro e abril.

O corpo da mulher madura é um corpo que já tem história. Inscrições se fizeram em sua superfície. Seu corpo não é como na adolescência uma pura e agreste possibilidade. Ela conhece seus mecanismos, apalpa suas mensagens, decodifica as ameaças numa intimidade respeitosa.

Sei que falo de uma certa mulher madura localizada numa classe social, e os mais politizados têm que ter condescendência e me entender. A maturidade também vem à mulher pobre, mas vem com tal violência que o verde se perverte e sobre os casebres e corpos tudo se reveste de uma marrom tristeza.

Na verdade, talvez a mulher madura não se saiba assim inteira ante seu olho interior. Talvez a sua aura se inscreva melhor no olho exterior, que a maturidade é também algo que o outro nos confere, complementarmente. Maturidade é essa coisa dupla: um jogo de espelhos revelador.

Cada idade tem seu esplendor. É um equívoco pensá-lo apenas como um relâmpago de juventude, um brilho de raquetes e pernas sobre as praias do tempo. Cada idade tem seu brilho e é preciso que cada um descubra o fulgor do próprio corpo.

A mulher madura está pronta para algo definitivo.

Merece, por exemplo, sentar-se naquela praça de Siena à tarde acompanhando com o complacente olhar o vôo das andorinhas e as crianças a brincar. A mulher madura tem esse ar de que, enfim, está pronta para ir à Grécia. Descolou-se da superfície das coisas. Merece profundidades. Por isto, pode-se dizer que a mulher madura não ostenta jóias. As jóias brotaram de seu tronco, incorporaram-se naturalmente ao seu rosto, como se fossem prendas do tempo.

A mulher madura é um ser luminoso é repousante às quatro horas da tarde, quando as sereias se banham e saem discretamente perfumadas com seus filhos pelos parques do dia. Pena que seu marido não note, perdido que está nos escritórios e mesquinhas ações nos múltiplos mercados dos gestos. Ele não sabe, mas deveria voltar para casa tão maduro quanto Yves Montand e Paul Newman, quando nos seus filmes.

Sobretudo, o primeiro namorado ou o primeiro marido não sabem o que perderam em não esperá-la madurar. Ali está uma mulher madura, mais que nunca pronta para quem a souber amar.

Estou cansada de viver como se já fosse uma pessoa adulta e madura. Gostaria de voltar a ser criança – uma garotinha de seis anos que caiu da bicicleta. Gostaria de fazer cara de choro e correr aos berros para a cozinha, onde minha mãe me ergueria do chão, me daria um forte abraço e beijaria meu joelho esfolado. Eu pararia de chorar e tomaria leite com chocolate para a dor passar.
Essa é uma das coisas que as pessoas não nos ensinam quando falam de crescer: como lidar com as dores que não passam com um beijo.

O que se tornou perfeito, inteiramente maduro, quer morrer.

Vivi.

Amadureci nas experiências.
Cresci nas atitudes.
Me decepcionei nas expectativas.
Me surpreendi nas coisas que achava distante.
Chorei,sorri.
Acima de tudo,APRENDI.
Acho que conquistei carinho,
como também dei muito.
Senti raiva (sim....)
mais nada que o AMOR não me fizesse pensar.
Sou um coração mole (não bobo),
um cofre onde guardo os gestos que ganho.
TODINHOS...
E viva a reciprocidade!
Quebrei alguns conceitos,
e vi que se nos permitirmos,
podemos encontrar o melhor em tudo.
E que quando olhamos pras coisas com VALOR,
mínima que seja,ela responde.
Valeu cada minuto ao lado de um amigo.
Cada conselho...
Vi que as pessoas,por mais diferentes que sejam,
suprem uma certa necessidade,
algo que nos complete.
Eu vivi muitos dias pra entender
que cada um é único.
e que nós, nada mais somos, do que pequenas partes
dependentes um dos outros.
É bom ser diferente.
Melhor ainda é saber ser gente.
Consciente.
Digna.

A dádiva do tempo é nos fazer perceber que amadurecimento não significa idade, mas sim acúmulo de sorrisos, que passaram a existir depois de muitas lágrimas derramadas.

Conhecer a dor nos ajuda crescer, a amadurecer. E crescer significa ser capaz de pensar e tomar decisões próprias.

Quando nascemos de novo, somos todos bebês, e não crentes maduros; e os bebês precisam de muito amor e paciência.

"O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Isso é verdade, sobretudo, em relação às boas coisas que nos chegam como bens coletivos: paz, liberdade, lei, civilidade, espírito público, a segurança da propriedade e da vida familiar, tudo o que depende da cooperação com os demais, visto não termos meios de obtê-las isoladamente. Em relação a tais coisas, o trabalho de destruição é rápido, fácil e recreativo; o labor da criação é lento, árduo e maçante. Esta é uma das lições do século XX. Também é uma razão pela qual os conservadores sofrem desvantagem quando se trata da opinião pública. Sua posição é verdadeira, mas enfadonha; a de seus oponentes é excitante, mas falsa."

Cresci, amadureci, aprendi, me cansei, parei de definir meu humor pelas atitudes “dele”, seja lá quem for o “ele”. Se ele ligou, apareceu, me amou, voltou, ótimo! Se não, o sol brilha tanto lá fora, o céu tá tão azul e a vida tão divertida que não vale a pena lamentar. Troquei o “foi assim” pelo “eu quis assim”, deixei tudo que me causava dor, fiz meu próprio caminho e só trouxe comigo o que me faz bem. Descobri que amor é diferente dessas vontades efêmeras que eu andei tendo, que ser feliz é mais facil do que pensamos, que um sorriso vale muito e que tudo que nós precisamos é de amor. E se eu já era livre agora pretendo ir ainda mais longe, mais alto, mais além. E eu não vou parar de subir ou pra ver o que ficou embaixo, não vou descer tão cedo... Eu joguei fora essa idéia de ter que ser sozinha. Eu passei muito tempo da minha vida depositando minha felicidade em mãos erradas, eu finalmente entendi que ela só pertence a mim. Infelizmente eu não posso colocar aqui o sorriso que eu ando desfilando ultimamente, mas podem ter certeza de que é o meu melhor. Por que vida é pilantra, o mundo cruel, o amor é complicado, mas eu tô bem demais.

Chegou a hora de crescer, amadurecer e dar-se conta de que a vida não espera por você. A vida tem um ritmo, você não pode ficar sentada e vê-la passar, apenas pode sorrir pra ela e deixar-se levar.
Viva cada segundo como se fosse o último. Viva de tal forma que anseie voltar a viver. Não pare perante os momentos difíceis, eles vão ajudar você cumprir sua missão de ser e fazer feliz.
Chegou a hora de pensar nos outros, de sonhar, perdoar, e deixar seu ego para trás. Sua vida tem um ritmo, sem mapa nem direção, apenas seja paciente e siga o ritmo do seu coração, VIVA CADA SEGUNDO!

Acho que esse é um dos maiores sinais de que a pessoa está amadurecendo: saber admirar coisas que importam para os outros, mesmo que elas não signifiquem muito para você.

Julgamo-nos tão espertos, tão analíticos, tão maduros e, no final das contas, somos todos formados por medos, inseguranças e sonhos. Criticamos e condenamos aquilo que não somos, mas que nos incomoda e, se por fato tomamos a premissa, não podemos dizer que somos indiferentes. Já dizia Dona Maria: “nenhum dos pregos misturados na caixinha toma martelada, apenas o que sai dela”. Virar alvo de críticas me ensinou, principalmente, que mesmo na pior das análises não há a indiferença. Isso, por si só, é razão para sorrir.

Amor Amadurecido

Te amo sem expectativas,
Sem cobranças e sem necessidades,
Te amo de maneira verdadeira, com cumplicidade.
Te amo com um amor pleno, sem ser febril.
Apaixonadamente, mas sem ser paixão!
Te amo apenas pelo que és
E pelo que me faz sentir quando estamos juntos.
Te amo com esse sentimento puro...sem mais porquês!
Só te peço a verdade, sempre!
- Lealdade, sem restrição!

Se cuida porque eu voltei. Voltei mais mulher, mais madura, eu levantei mais forte, com mais histórias pra contar, com infinitos aprendizados no bolso , e agora você não consegue mais me derrubar.

Valeu, tô menos boba, mais madura, mais eu. A propósito, queria deixar meu agradecimento a cada idiota que já passou pela minha vida. Um dia me fizeram chorar, hoje me fazem rir. Aliás, sempre que eu perco alguma coisa e não entendo, eu penso em vocês pra lembrar o porque de certas coisas virarem passado. Só não lembro de como um dia foram presente, vai entender né.

Pedir desculpas não é sinal de humilhação, é sinal de crescimento e amadurecimento.