Maturidade
É verdade que perdi muitas coisas na minha vida, mas o mais importante é saber, que me achei em meio a tantas perdas.
O CASULO
Independente do tempo que você passe nele, sentirá como se fosse um infinito. Terá em si, em diversificados momentos, todas as variações térmicas existentes. Um frio intenso causado pelas dores mais profundas da alma. Um calor insuportável, causado por uma raiva inexplicável pela injustiça que lhe causaram. E até um certo conforto, de temperatura amena, causado pelo invólucro das aprendizagens e do crescimento. Emoções, as mais intensas, vindo à tona. Misturadas, confusas.
Você questionará tudo, e não entenderá a necessidade de tamanha dor. Cada dia você sentirá algo ao se olhar no espelho, raiva, carinho, desprezo, dúvidas, rancor, alegria, ternura, pois, para nos reconhecermos como realmente somos, faz-se necessário muitos e muitos mergulhos em nossas próprias almas.
No casulo é perfeito, por que você está preso em si mesmo, É obrigado a olhar seu reflexo todos os dias, durante o processo. Além do mais, estará sozinho, pois, não cabem duas pessoas em seu espaço de metamorfose. Entenda, não adianta pedir ajuda, nesse pequeno espaço só cabem você e sua autocura.
O momento mais doloroso, sem dúvida, será o seu nascer de asas! Elas só nascerão se você tomar doses diárias de aceitação, de auto perdão e do liberar perdão, amor-próprio e novas aprendizagens. Suas asas lhe darão um novo olhar, novas e intensas cores na alma e uma exuberante beleza ao fim do processo.
Muitos já são borboletas e não conseguem sair deste alvéolo, alguns já saíram e estão aprendendo a voar. É inexplicável o ar que se respira depois de passar por tanto sofrimento, e é lindo o seu reflexo no espelho resultante de suas merecidas asas!
O processo da metamorfose é inevitável, doloroso solitário e único.
Certamente você já esteve ou estará no casulo…
Você será ou já se tornou borboleta…
Então… Aguente firme, se perceba e voe!
Perdoar seria sobretudo um presente, um alimento com o qual você sacia o espírito de quem outrora lhe fez mal. É dar ao outro algo que essa pessoa em momento anterior, não teve condições de lhe outorgar. Sem dúvida o perdão é maturidade. O perdão é esquecer.
E, curiosamente, o “não-perdão” nos escraviza.
Encarar as frustrações como oportunidade de recomeçar, faz de mim resiliente e não vítima dos desencontros.
Ter muito a falar, e mesmo assim, optar pelo silêncio da sua paz interior, é perceber que você encontrou o grau máximo de maturidade.
Existe um tempo chamado AGORA, que precisa ser respeitado para que mais tarde, não seja cobrado por não tê-lo percebido.
Você precisa ter confiança e segurança em sua vida, não pode viver de incertezas, deve seguir seu coração e agir, acima de tudo, com autonomia e maturidade.
Precisa-se ser sábio,para descobrir a hora certade fazer o que tem queser feito. E quando fizer,tem que ter maturidade para desapegar de todo o resto,e seguir em frente. joanarodrigues.com.br
Quando o futuro tentar de amarrar em ansiedades, desate todos os nós do passado, vivendo o presente de forma extraordinária.
Vivênciamos um cenário caótico nas redes sociais, nos nossos trabalhos, dentro dos ônibus, nas ruas, dentro de nossas famílias, nas nossas vidas. Uma opinião oposta é motivo para desencadear intolerância, desrepeito e ódio; Devemos estar a todo momento nos policiando, para não deixar essa negatividade invadir nosso interior, dominar a nossa consciência. É necessário compreender que cada ser humano é um universo; constelações de possibilidades e cada um vivendo uma experiência única. Respeitar a escolha do próximo - independente se ela o levará para um caminho tortuoso - não é somente uma questão de cordialidade, respeito é sinal de maturidade.
Quem é maduro e seguro de si não sai por aí impondo seus pensamentos, ideias e gastando energia a toa. Quem é maduro sabe que a sabedoria vem através das experiências. E que as vezes, por mais madura que a fruta aparenta estar, ela acaba apodrecendo no pé.
“Uma das coisas mais horríveis que um ser humano pode fazer, é falar mal de algo ou alguém que já foi motivo da felicidade...”