Poemas de Matsuo Basho
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do orvalho
nunca esqueça
o branco gosto solitário
Outono
Empoleirado num ramo seco
um corvo
Já é primavera:
Uma colina sem nome
Sob a névoa da manhã.
Vamo-nos, vejamos
a neve caindo
de fadiga.
Quimonos secando
ao sol. Oh, aquela manguinha
da criança morta!
Uma velha sem dentes
que rejuvenece
cerejeira em flor
De que árvore florida
chega? Não sei.
Mas é seu perfume...
Brisa ligeira
A sombra da glicínia
estremece
Viagem de anciões,
Cabelos brancos, bastões
- visita aos túmulos.
a cigarra... ouvi:
nada revela em seu canto
que ela vai morrer
Ainda que morrendo
o canto das cigarras
nada revela!
Trégua de vidro:
o canto da cigarra
perfura rochas.
Ruídos nas ramas.
Trêmulo, meu coração detem-se
e chora na noite...
vento de outono
a silenciosa colina
muda me responde
Quimonos secando
ao sol. E a pequena manga
da criança morta.
Move-te ó tumba!
Meu pranto
é o vento do outono.
Normalmente feios
Ate os corvos ficam belos
Na manha de neve
Viagem de anciões,
Cabelos brancos, bastões
- visita aos túmulos.