do orvalho nunca esqueça o branco gosto solitário
Outono Empoleirado num ramo seco um corvo
Uma velha sem dentes que rejuvenece cerejeira em flor
Já é primavera: Uma colina sem nome Sob a névoa da manhã.
Vamo-nos, vejamos a neve caindo de fadiga.
Quimonos secando ao sol. Oh, aquela manguinha da criança morta!
De que árvore florida chega? Não sei. Mas é seu perfume...
Viagem de anciões, Cabelos brancos, bastões - visita aos túmulos.
Brisa ligeira A sombra da glicínia estremece
Trégua de vidro: o canto da cigarra perfura rochas.
Ruídos nas ramas. Trêmulo, meu coração detem-se e chora na noite...
a cigarra... ouvi: nada revela em seu canto que ela vai morrer
Ainda que morrendo o canto das cigarras nada revela!
Quimonos secando ao sol. E a pequena manga da criança morta.
vento de outono a silenciosa colina muda me responde
Move-te ó tumba! Meu pranto é o vento do outono.
Normalmente feios Ate os corvos ficam belos Na manha de neve
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.