Matrimônio
30 anos de casados! Eh realmente muito! muito tempo de historias, muito tempo de cumplicidade, muito tempo de carinho, muito tempo de afeto, muito tempo de convívio, muito tempo de tolerância, muito tempo de amor, um para com o outro, um verdadeiro exemplo de união. Certa vez perguntei a um homem já grisalho pelo tempo, com seus 70 e poucos anos, qual era a chave para um relacionamento feliz e duradouro? tendo vista que a união deste senhor é um exemplo ainda maior, ele me respondeu, olha Esdras, são muitas as qualidades que se deve possuir, e todas seraão exigidas com o passar do tempo, algumas se possuí outras se aprende ao longo do caminho, mas tem uma que se você não tiver, não importa qual o tipo de relação você queira construir (amizade, fraternidade ou matrimonio) não dará certo! A chave é o respeito em primeiro lugar, guardei isso em minha memória por muitos anos, sem se quer comentar com alguém. Já os considero um casal experiente na vida conjugal, pai e mãe, estas palavras que ouvi do meu noninho Ernesto Stédile, horas antes da comemoração de sua bodas de ouro. Esse dia foi um marco pra mim. E vejo o sucesso de vocês dois não só como casal, mas como pai e mãe, por que ambos tem como base o respeito mútuo. Parabenizo vocês por construírem essa historia tao bonita e agradeço a Deus por fazer parte dela.
A maior parte dos jovens se namoram e casam sem ter a menor ideia do amor, e muito menos ainda do matrimônio.
Casamento é para a vida toda.
Eu acredito que casamento é sagrado e deve ser para a vida toda. Por isso, não concordo com quem diz “filho é para sempre, marido não”. Claro que entendo que há percalços no caminho e, às vezes, a separação parece inevitável. Mas, quando entramos no casamento, precisamos dizer o “sim” tendo na cabeça que vai ser para sempre, custe o que custar, haja o que houver. Entrega, compromisso e sacrifício são essenciais para que o relacionamento dure e não podemos esperar que o casamento seja fácil, porque ninguém disse que seria.
Por mais que a densa cortina da materialidade, da fugacidade, da mesquinhez e do relativismo, mais presentes na contemporaneidade do que em qualquer outro período, tente ofuscar o horizonte fulgurante do matrimônio, jamais o conseguirá, pois o amor que o fundamenta derruba barreiras e não conhece imposições.
Eis a importância e até mesmo a solenidade de que se reveste este momento, em que o querido casal, tomado de incontida felicidade, quer exteriorizar e comunicar aos parentes e amigos o vigor e a pujança dos laços afetivos que, passados tantos anos de relacionamento, se encontram consolidados, fazendo dos dois uma unidade indissolúvel.
Para além dos homens
Elas não criam
nas freiras, desalmadas, esperando um esposo que não vem.
Não criam nos curas,
travestidos em suas rendas e solidões;
menos ainda em um deus pudico.
Elas não.
Queridas elas,
seus beijos foram ouvidos no altar
e os seus gemidos romperam a disciplina da prisão.
Não lhes detiveram os homens.
O erro de quem se casa, é pensar que, o casamento é automatizado, um dínamo, uma engrenagem que roda sozinha. Se não cuidar perde a conexão, a energia finda, as engrenagens travam.
Ter alguém bom é uma dádiva, ter alguém ruim é um inferno, o problema é que a maioria das pessoas se acostumam em ter pessoas assim, e para ambas situações se acostumar é horrível.
No casamento ou no namoro só existe amor quando existe cumplicidade, e não dependência. A cumplicidade promove harmonia, companheirismo e entendimento, enquanto a dependência descaracteriza qualquer forma saudável de relacionamento.