Mato

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Eu não vou te matar Nora. Eu não mato pessoas que são importantes para mim. E você, está no topo da lista.

Desejo a vocês...
Fruto do mato, Cheiro de jardim, Namoro no portão
Domingo de rodeio, Segunda sem mau humor, chimarrão em todas as manhãs.
Sábado de baile campeiro, Ter um amor que seja flor de especial. Música do Luiz Marenco.
Arroz carreteiro na panela de ferro, Ouvir uma palavra amável, ver a lua cheia no campo. Ter fé no Patrão Divino. Rir como guri faceiro, Ouvir canto de passarinho.
Tomar banho de cachoeira, Pôr-do-Sol na roça
Uma festa campeira, Recordar um amor antigo, ter um ombro sempre amigo,
Ouvir a chuva no telhado, abrir a roda de chimarrão e matear por longas horas ao lado dos verdadeiros amigos. Desejo-te o simples, te desejo o belo.

[Inspirado no poema de Carlos Drummond de Andrade]

Tem dias que eu só peço a Deus paciência..Pois, se eu pedir forças, mato um!

Jeito de amar

Sois o vento no rosto, o cheiro do mato, o gosto mar.
Não quero o seu beijo, quero um abraço a me apertar.
Não canto porque não sei, se soubesse cantaria voce,
A mais suave melodia, a autrora da minha vida.

De tempos em tempos, me perco no caminho.
Ando em círculos, a procura da flor perdida
Não sinto o chão, sinto-me flutuando ao céu.
Do olhar em lágrimas, da face pálida porém viva,
Guardo as lembrança, do sonho de vida

...

Não me faças parar de amar, preciso de voce a me chamar...
Ainda tenho tempo, então, não me matas por inteiro,
Faça de mim sua música, a melodia perfeita.
Não deixe-me pela metade, siga-me pelas areias.
No fim, a busca da rima perfeita vai se encontrar,
Seja aqui ou no mundo de lá.

Vaqueiro

No pasto cerco meu gado
do couro fiz minhas vestes
em casa um vaqueiro amado
no mato um cabra da peste
nesse sertão desprezado
o orgulho é desembestado
de ser filho do Nordeste.

Ah expectativa, não sei se te alimento ou te mato.

Violeta


Pressiono-te com o olhar
Botão de nada e roxo
Na fofura do verde
Mudo-te a luz
Mato-te a sede
E espero
Desejo
Quero
Que sejas já amanhã
A certeza
A cor
O aroma
A beleza.
E tu, amor, tardas
Demoras
Pedes tempo para a perfeição.
Para abrir a camisa
Anil e lisa
Do teu coração.

Hoje é o dia
Da euforia
Da aclamação
E tu, Flor
Com F grande e todos os estames
Quero que me chames
Com o teu grito amarelo
Ai música linda
Ai violeta ainda
Sem paralelo

Esse tipo de gente não me encanta.
(Bicho do Mato)

Enquanto você mia...
Eu arranho...
Enquanto você tem sete vidas...
Eu mato de amores...
Enquanto nascem suas unhas...
Minhas garras já afiaram...
Essa é a diferença...
Entre uma bichana (você) e uma felina (eu).

⁠Enquanto o Sol não raia no horizonte, mato a saudade do meu canto, com a cuia e a bomba, misturando a água, o mate e o pranto.

Com uns dez anos de idade eu morei em uma fazenda, em Mato Grosso do Sul, com minha irmã e meu cunhado.
Era uma fazenda enorme de criação de gado. Uma bela de uma sede,mas sem energia elétrica.
Meu cunhado vivia aprontando comigo. Como ele sabia que eu tinha medo de fantasmas, cada noite era uma coisa nova.
Na fazenda havia um cemitério bem antigo. Da época da guerra do Paraguai, dizia ele. Sempre que passávamos por perto ele inventava uma história nova para me assustar.
Como eu, mesmo com todas as histórias de terror, preferia ficar perto dele que da minha irmã. Onde ele estava, eu estava por perto. Uma noite ele resolveu caçar, logo próximo do velho cemitério, mas antes ele contou a seguinte história: Naquele cemitério morava um tatu gigante q comeu todos os defuntos que foram enterrados ali e com isso ele acostumou a comer carne humana. Deu moleza, o tatuzão ia lá e traçava. Mas, como eu disse; entre ficar com minha a irmã na sede da fazenda e ir caçar, optei por ir com ele.
No caminho, passamos por perto do cemitério. Dava para ver os túmulos. Dali e até chegar no local que íamos ficar esperando a caça, eu rezei tudo quanto era reza que eu sabia e inventei mais algumas. Proteção total.
Chegamos no local, era uma árvore, onde ele montou uma especie de plataforma, chamada de girau. Nos acomodamos e ficamos ali, esperando o bicho.
No passar das horas, me encostei num galho e acabei dormindo. E aí, aconteceu. Comecei a ouvir um voz estranha me chamando. Como eu estava meio dormindo a voz parecia vir de muito longe Era uma voz chorosa vindo do lado do cemitério. Assustado e meio confuso procurei pelo meu cunhado, mas nada, ele não estava mais do meu lado. Em seguida a voz gritou meu nome novamente misturada com uns grunhidos como se fosse um bicho., o tatu comedor de gente. Como eu desci da árvore não sei, mas em fração de segundos eu estava dentro do jeep, que havia ficado bem longe por causa do cheiro de gasolina q podia espantar a caça. Eu até acho que naquela noite eu voei, dado a minha rapidez.
Se já não bastasse todo o susto que passei . de repente o grito novamente, agora do meu lado, no escuro e lá estava ele: meu cunhado.
De volta para a sede eu tive que abrir as porteiras de arame que havia, e em todas ele me deixava pra trás e ficava gritando que o tatu estava vindo, me procurando.( I

Nesse cheiro de mato,nos confins de um destino,é o molhar do orvalho quem vê meus passos.Manhã de serração me cobrindo,apressa um sol por nascer:
é minha vida me chamando pra viver.Não tão só,me arrumo ao espelhar do olhar da criação:é minha saudação,meu café.Em minha volta,nem monumento nem luxo.Sou de alvorada e crepúsculo.Tenho quase nada,mais possuo quase tudo.

Mato a saudade com o sorriso de uma criança, com a certeza que a esperança nunca morre

Penso, logo escrevo.
Mato, logo recordo.
Choro, logo sofro.
Ando, logo caio.
Fico em silêncio, logo fico só.
Procuro, logo acho.
Amo, logo vivo.
Sonho, logo realizo.

⁠Música Bicho do Mato
Compositor Poeta Adaílton
Sou bicho do mato
Moro sozinho
Meu português é ruim
Se você gostar de mim
Prometo te dar muito carinho
Moro em uma cabana
não tenho grana
Não sou doutor
Não tive formação
Meu jaleco é um gibão
Sou bicho do mato
Moro sozinho
Meu português é ruim
Se você gostar de mim
Prometo te dar muito carinho
Não estudei
Faltei á escola
Tenho um cavalo, uma sela e um par de espora
Cozinho num fogão á lenha
Bebo água em uma cabaça
Fazer você feliz mais do que eu não tem quem faça.

⁠E agora só nos resta o som das rãs, na fria madrugada, que exala o doce perfume do mato molhado.

Sou filho do sertão. O mato é minha raiz!

Posso morrer de amor, mas por amor eu mato

minha saudade é um riacho de água fresca a correr, onde mato a sede e recuo no tempo a adocicar o presente...

Mato 10 sou um assassino em serie.
mato milhões, sou guerreiro da melhor especie.