Mato
Pensei que era um sonho porém não era, pois eu estava sentindo dor uma dor ardente que quase me matou, ah como queria que aquilo tudo fosse um sonho.
Paraíso de Tupã
Saia da casa grande,
Em busca de comida,
Na travessia do mato.
Chegava ao terreno
Pantanoso.
No Rio de muitas curvas.
Onde as garças brancas,
Planavam em volta das
Lagoas de jacarés.
Refazendo a travessia;
Só tirava da natureza
O que trazia. E o que
Precisava para cuidar da família.
De coração agradecido.
Minha prece a Tupã fazia.
Sabia que morava no paraíso.
E nada que vinha da natureza
Esse tupi temia.
Estava no vale. No Vale do Paraíba.
Marcos fereS
No mato se planta, se colhe
No Xingu o peixe se escolhe
Então pra mim isso é perversidade
Fazem o mesmo com os índios, donos dessa terra
Mesmo sabendo que isso pode acabar em guerra
Dos filhos deste solo és mãe gentil?
Isso é só no hino do Brasil
O governo brasileiro é como um terreno baldio cheio de mato, ao invés de retirar todo o mato e arruma-lo, a pessoa paga alguém para retirar o mato, mais depois ele volta a existir novamente...
A natureza precisa nascer
Do homem.
Do mato.
Do fato.
Vida.
Viva.
Viver.
A natureza que precisa florescer.
A identidade do oxigênio.
A ideia em um estalo.
A sabedoria.
O homem gênio.
O que falta?
Solução.
Sugestão.
Na massa colocar a mão.
Dez vezes respirar.
Permitir a esperança suspirar.
Orar, rezar, clamar, chamar.
O hino que precisa contaminar.
Nascer.
Estabelecer.
Purificar.
O coração novo.
O pulsar dos pulmões.
O nascer do pensamento.
O sensato sentimento.
Oh pai.
Oh céus.
Oh terra.
Olha o homem.
Olha o fato.
Olha o mato.
A natureza que precisa nascer.
Deixa a maturidade respirar.
A inocência criança.
Viver.
Compartilhar.
Doar.
Perdoar.
A identidade de um novo mundo que precisa vibrar
Giovane Silva Santos
Renasço em cada instante que me faço
Planta luz água fogo mato
Foi a terra que me pariu
Foi a terra que me pariu
Corro para os braços da minha mãe
A queda desagua em mim
Eu solo fértil
Broto
Flor que desabrocha e voa
Capitã do mato
Semente viva de amor
Circulo em êxtase esse espaço
Esse som corre em mim
Esse vento me leva
Essa cor de verde carrego no olhar
Nada se demora pois tudo é eterno no agora
Não tenho pressa em pertencer
Daqui sou vim e retorno
Feita de asas garras e cascas
Rocha firme e cheiro sutil
As clareiras das árvores me mostram o caminho
O pássaro já fez seu ninho
Eu reencontrei o meu
O capitão da indústria e o bicho do mato
Essa é a história do 'capitão da indústria' que contratou o 'bicho do mato' e ...
Pra sentir o cheiro da brisa do mar ou do mato é preciso sentir primeiro muito cheiro de poeira e asfalto.
A CAPIVARA E A VARA
A capivara é um ser pensante
Sabe onde procurar abrigo
Come mato para sobreviver
Sem dúvidas, tem a felicidade consigo
No profundos da floresta onde cantam os sábias
Ao lado de um tronco de uma árvore está a vara
Que, por sua vez, não pensa, não come, não sente
Não vive como a capivara
Seu propósito não é condizente
O homem é um ser com alma
Assim como a capivara ele precisa sobreviver
Pega então a vara e sua coragem
E procura algo para comer
Entretanto falha em todas as tentativas
E a vara fica em vão
Abandonada pelo único que acreditara em sua capacidade de viver
Mesmo sem um coração
As profundezas da floresta já não estão em seu alcance
O canto dos pássaros não acalma a sua mente de fantasia
Agora só lhe resta o chão da estrada
E sua perpétua melancolia
Nos profundo dos lagos cristalinos
A capivara bebe das águas que a natureza lhe dera
Agradece à Buda, Jesus ou Espíritos da floresta
Pela maravilhosa vida que lhe propurzera
Em meio de suas preces sem sentido
A capivara abre seu olhos castanhos
E ao olhar para direita sua visão se transforma em pergunta:
O que aquela vara faz sem um dono, sozinha e sentindo culpa?
Todo dia mato o meu antigo eu, todo dia eu mato a fraqueza e a comodidade, só cheguei onde estou porque morri.
cheiro
O cheiro de mato pó queimado
As cinzas do fogão a lenha
Tudo compõe esse desejo
Ei morena põe fogo em mim.
Quanto mais vermelho
Mais quente o olhar
Que sai de dentro da carne
Para te comungar amor perfeito.
Esse lugar forte relâmpejos
para nosso melhor beijo.
Eu aceito tudo que te vem
Porém me deixa acesso.
Mais um lampejo a gente foge
Para a alma do matagal.
A natureza nos abraça instinto maternal
E nosso amor ficar camuflada.
Onde é apenas o principio de uma nova caminhada.
Eu vou fazendo a trilha,
E batizo de namorada
Tudo é tão azul e verde
Por onde o amor passa,
Seu beijo é esperança eternizada.
Eu vi quando você sorriu pra mim
Não era pra mais ninguém
Eu fui além do quintal
Buscar presente com brilho de cristal.
Uma flor cheirosa
Um milagre perdido
O ver ser o destino
A colocasse no meu colo ferido.
Pedra do mato
Estou endurecido
no mato!
Levaste a minha voz,
não durmo mas
passo toda noite
a ouvir
o vento da tua voz !
o meu rio desaguou
no foz das sobrancelhas
dela.
O colchão enxuga
toda angústia
a dia que penso em tirar
a minha vida ?
não quero viver
longe do sopro da tua era
vou matar o sol
com a luz da temperatura
o meu coração pica
tanto
me embriaga
com as tua canções
de amor .
Me tornei estrangeiros
no mato do teu amor
Não fala muito
só uma palavra ,tua pode
Rover a estrela mas brilhante
do universo...
romântico eke roma
segundo ela poeta falso
poeta já morrem mas.
Saudade de me enroscar no mato
me confundir com as flores
brincar de ser raiz
sentindo a vida em mim
saudade da ousadia
de me conectar com a terra
e ser apenas sua passagem para o tempo fluir
CONTROLE POPULACIONAL SEM CONTROLE ("Mato-me como o recém-nato que não chora, sabendo o destino que o espera; pequeno, enrugado e nu." — Heitor Nunes)
O idoso enrugado não é zumbi, mas como se não bastasse talvez "vire jacaré" de casca grossa, toda vacinação, quando não é para criança, é para os velhos enrugados. Seria um teste de baixo custo sentimental. Não se ama o asqueroso! Ou quem ama um rato de laboratório? RUGAS NÃO É DOENÇA, QUANDO A CRIANÇA CRESCE, DESAPARECEM E NOS VELHOS, NÃO TÊM CURA. Todos os filmes e livros sobre Zumbis ensinam-lhes a matá-los, porque constituem-se um perigo para a população normal. A violência e o assassinato louvados em nome da preservação da vida dos nobres: que contradição! Logo estarão matando os idosos "desobedientes", senão à paulada, mas também de contaminação com vírus fortalecidos. Redução populacional errada, os idosos não procriam mais. Ou talvez as crianças tornem-se adultos estéreis. Mas, ainda, graças a Deus, nasce mais do que morre. Perderam o controle pretendido. CiFA
Ser do nordeste é ser grato
é ter orgulho em viver
é ter o verde do mato
poder plantar e colher
ser do nordeste é de fato
o nosso imenso prazer.
"Sou Rio grande, o Amapá:
Sou mato-grossense, Minas Gerais.
O mineiro de Abadias dos Dourados.
Abaité, Aguanil, Além Paraíba
De Alto Jequitibá
Sou Paulista de Promissão
São José dos Pinhais no Paraná"