Mato
Sei bem que príncipe encantado não existe, mas oque tem de "sapo" por aí ... rsss é mato ... kkkkkkkkkk :P
Perdoe-me os homens de boa índole, mas a "canalhice" masculina cresce que nem mato... que é isso? que é isso ?
Não mato mistérios. Eu os trato, dou atenção e afago até que percebam que foram vencidos e cativados.
O frescor do mato verde,
A densa relva molhada,
O cheiro do café fresquinho,
O pão quente chegando à mesa.
O ninho do passarinho,
A folha seca caindo,
O vôo da borboleta,
A lenda do boi da cara preta.
O vento assobiando,
Pingos de chuva gotejando,
O Sol vivo e brilhante,
A lavadeira cantarolando.
O dia amanhecendo,
As nuvens passando,
A flor se abrindo
E a criança brincando.
Eis algumas coisas da vida!
E que na verdade não são pequenas...
São simplicidades, sutilezas.
Que passam despercebidas,
Pois as capacidades de tão grosseiras.
Perderam a percepção, das verdadeiras riquezas.
Viver de luto, por quem está vivo?
Fala serio, das duas uma ou eu mato ele e depois faço
uma festa, ou ele morre ao ver o meu desprezo e a minha
alegria... Mas das duas eu ainda fico com a segunda,
mesmo sendo réu primaria no Brasil, eu morreria
logo atras dele, então não iria dar muito pra curtir!
Olha tempo, daqui a pouco eu mato a saudade.
Agora, eu realmente quero mesmo é matar a minha vontade de beber algo forte. E sem muito gelo que é pra bater logo. Obrigada!
Não joguei meu passado no abismo, guardei a sete chaves e sempre dou uma vasculhada,mato saudades,tranco de novo e olho pro futuro. Sou feliz assim.
Da sua imagem, eu mato a saudade a todo tempo.
Basta ligar o computador ou ligar meu celular: Tem um pouco você por todos os cantos do meu mundo.
Esse é o problema.
Tudo meu, tudo em mim, lembra você.
Eu não posso abrir meu armário que me deparo com algo que você gostava ou que você me deu.
Já pensei em atear fogo em tudo. Mas a nossa história não viraria cinzas junto dos materiais.
Sabe, eu estava pensando sobre tudo que você já me disse.
Nos planos, na vontade de ficar comigo para sempre.
Não que eu ache que você nunca quis nada sério comigo ou que mentia.
Eu acho que eu te transportava para um mundo onde só existia nós duas.
Eu era sua fantasia.
Mas eu queria que isso fosse realidade.
Será que você pensou mesmo em viver ao meu lado?
Será que você enfrentaria o mundo para ficar comigo?
Sinceramente, eu acho que não.
Infelizmente…
Então me afastei.
Preciso me desprender dessas vontades loucas de querer fazer por nós duas, o que só eu quero.
Nos meus versos
Eu mato essa saudade
De você que me deixou,
Depois de tanta felicidade.
Nos meus versos
Eu te vejo
Depois de todo aquele silêncio,
Depois do último beijo.
Nos meus versos
Eu te escuto
Como quem não quer nada
Eu te espero calada.
Nos meus versos
Eu escrevo
Como sempre
O meu desejo.
Nos meus versos
Eu declamo
Sem vergonha, sem medo,
Que te amo.
B
Bem-te-vi, Uirapuru, Pardal.
Aves. Sempre belas aves. Emitem sons puros e calmos.
No verde do mato, no laranja do sol, no azul do céu, no puro do ar. Tudo me lembra um lugar.
Um lugar onde tudo pode haver, onde posso ser.
Com todas as forças, ser EU MESMA!
PCAR - 1991
Imaginem hoje os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul sem a Ferronorte. Estaria um caos total nas estradas...
BOM PRINCÍPIO
Passei o “ bom princípio” no meio do mato, com o cheiro do capim-limão, nas barrancas do Paranapanema. Sem foguetórios, sem TV, sem comilança!
Era-me necessário fazer, sem nenhuma bravata, um poético e silencioso protesto contra o inferno-nosso-de-cada-dia;
Passei o “ bom princípio”, no meio dos sapos, dos martins-pescadores e dos pirilampos. Sem músicas breganejas, sem novelas e sem arruaças!
Era-me necessário fazer, sem nenhuma piequice, uma saudação à família, à natureza e à minha viola;
Passei o “ bom princípio” no meio do vale, com o sussurro das águas, envolto aos devaneios dos sacis-pererês. Sem relatórios piedosos, sem sacerdotes por perto, sem salamaleques!
Era-me necessário fazer, sem nenhuma igrejice, uma confissão-de-fé-diferente para o ano novo.
Por isso cantarolei, sob os acordes da viola caipira e com a alegria luxuosa dos compadres que conheci, meu salmo-caboclo, em altíssimo astral:
SARMO VINTE E TREIS
O sinhô é meu pastô e nada há de me fartá
Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá
Ele tamém me leva pros córgos de águas carmas
Inda que eu tenha que andá
nos buraco assombrado
lá pelas encruzinhadas do capeta
não careço tê medo de nada
a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”
Ele sempre nos aprepara uma boa bóia
na frente de tudo quanto é maracutaia
E é assim que um dia
quando a gente tivé mais-prá-lá-do-que-prá-cá
nóis vai morá no rancho do sinhô
pra inté nunca mais se acabá...
Êêêêêêtttttta sarmo bão sô!!!
Vi então que o sertão compreendeu e o ano novo amanheceu em paz...
Ando devagar pelo meio-fio
Equilibro-me em muros e pontes
Mato-me um pouco mais a cada cigarro
Faço de meu amigo um inimigo
Só por que quero sua atenção.