Maternidade
Existem coisas na vida que 99% do tempo é dificuldade, dor e desilusão.
Mas o 1% que resta é tão esplendoroso que supera fácil os 99%
MÃE É VERBO. DE AÇÃO
Mãe não é uma palavra qualquer.
Não cabe em qualquer definição.
Mãe é verbo. Está sempre em ação!
Mãe é verbo regular
perito em descobrir nossas irregularidades.
Mãe é verbo que só deveria
ser conjugado no presente e futuro.
Mãe não tem limites,
sempre encontra tempo
para “aninhar” todos os filhos.
Mãe é verbo em todas as vozes.
É voz ativa que nos ensina,
voz passiva que ouve nossos silêncios
e aquela voz reflexiva
que seguimos como exemplo...
Mãe é um sem número pessoas
numa mesma mulher.
É tão singular e plural
que no mundo não há outra igual!
Mãe é verbo em permanente estado
de amor, emoção e dedicação.
Ângela Rodrigues Gurgel
Mãe é mãe
Cada mãe tem sua própria jornada e estilo de cuidado, moldados por suas experiências e personalidade.
A maternidade é uma responsabilidade única e diversa, que envolve não apenas o ato físico de dar à luz, mas também o constante cuidado e preparação para a vida.
As mães podem ser diferentes em suas abordagens, mas todas compartilham o amor e a dedicação pelos seus filhos, independente das suas formas de expressão.
Nas telas dos comerciais, as mães se assemelham, mas na vida real, cada maternidade é uma sinfonia singular.
AetA
Uma mãe é a personificação do amor incondicional, a força que nos guia e o refúgio que nos acolhe. Seu abraço é o conforto que nos acalma e sua sabedoria é a luz que ilumina nosso caminho. Uma mãe é a prova viva de que o amor pode ser infinito e eterno.
Ser pai é isso. Às vezes, você perde, às vezes, você ganha. Mas em geral dá empate. Tudo que podemos fazer é continuar jogando.
Um olhar de uma mãe cansada mais imensamente feliz. Na época eu vivia exausta, os horários delas de sono eram diferentes. As vezes quando eu fazia uma dormir a outra acordava. Como era cansativo, e ainda é. Na realidade a maternidade é totalmente cansativa e desgastante e eu não vou romantizar isso nunca.. foi nesse período em que me afundei ainda mais na depressão pois eu não aguentava mais de tanta exaustão.. mas eu sempre quis dar o meu melhor, pelo menos eu tentava. E na busca de ser a mãe perfeita eu fui me perdendo, me perdendo de mim mesma.. logo já não era mais eu, eu já estava no piloto automático. Uma bomba relógio ambulante que qualquer movimento poderia explodir. Eu sofri muito nesse período delas pequenininhas.. eu achava que não ia dar conta, realmente eu não dei, não como eu achava que deveria. Mas quer saber? Eu tentei .. e vou continuar tentando a dar pra elas o melhor de mim, as vezes eu vou conseguir, outras eu vou falhar.. mas isso é ser mãe, isso é maternidade. Não acredite em maternidade de conto de fadas, é só ilusão. Eu fiz de Deus minha fonte de forças e segui tentando.. Acredite que você pode e vai vencer cada fase, sozinha ou acompanhada, você vai dar o seu melhor, quem sabe até o seu pior, desde que você, dê você, você de verdade, e sem máscaras..E sabe, vai ter vezes que o seu melhor vai ser digno de Oscar, mas infelizmente ninguém vai ver, ninguém vai te aplaudir.. Mas continue.. Não perca seu tempo tentando ser a melhor mãe, use esse tempo aproveitando o que você tem, do jeito que tem, onde está, com quem está, improvisando, criando, dizendo sim, dizendo não. Vivendo de verdade. O tempo passa rápido demais e logo, todo cansaço, noites mal dormidas, vontade de sumir, de fazer devolução (kkkk) , vão passar, e só restarão as lembranças.. A saudade, a vontade que o tempo volte. Mas não vai.. então aproveita hoje , tá? Jajá passa.
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Ser mãe…
Ser mãe, no nosso tempo
Quer dizer: sofrimento
Ser mãe quer dizer:
Chorando, dar –
Quer dizer: com alma e corpo
Viver pra vida de um outro. –
Quando a tempestade varre o mar
Rebaixando-se, ao céu se erguer
E se dar.
Ser mãe quer dizer:
Mil vezes morrer.
Quer dizer: quando miséria e morte
Ceifarem, o perdão requerer
Para os filhos e ao morrer
Dar um sorriso que os reconforte.
Ser mãe, em qualquer tempo
Quer dizer: sofrimento.
A gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos para eles mesmos.
À medida que os filhos crescem, a mãe deve diminuir de tamanho. Mas a tendência da gente é continuar a ser enorme.
"Não se deixe julgar pela forma que você escolheu ou conseguiu trazer seu filho ao mundo, porque, às vezes, o dito como menos natural pode ser o mais especial"
"Noites maldormidas, comida fria, falta de convívio social...nada disso! Para mim, o pior inimigo das mães é o resfriado. Lógico que doenças mais sérias nos afetam ainda mais, mas quer angustiar uma mãe, é só trancar o nariz do filho. Coriza, tosse, febre e pronto, o caos está instalado!"
Se os filhos podem confessar francamente que se entediam com os pais, uma mãe nunca pode confessar que se entedia com os filhos sem parecer desnaturada.
Em grupos de redes sociais, tenho observado muitas reclamações a respeito de mães que deixam seus filhos com parentes. Em algumas delas, essas pessoas questionam o fato de a mãe não ter avaliado os efeitos da maternidade antes de tomar a decisão de ter um filho. Muitas argumentam que “quem pariu Mateus que balance” e dizem para não terem filhos se não podem cuidar deles. A decisão e a responsabilidade pela maternidade são, nesse contexto, consideradas como individuais. Certamente você não é obrigada a ser mãe, mas a maternidade não é individual, ela é social. Tanto pelo papel social exercido pela mãe, quanto como uma necessidade da sociedade. Se todas as mulheres acatarem o conselho de não ter filhos, a sociedade cai em ruína. O capitalismo entra em crise sem novas gerações sendo criadas para atuarem como mão de obra. No Japão, o estímulo à natalidade já é uma política pública. Então, a maternidade não pode ser um problema individual. Isso não significa que você, tia, avó, avô, amiga (o) ou madrinha/padrinho precisam ser compulsoriamente a rede de apoio de alguém ou se responsabilizar pelo filho alheio. Mas que o discurso que culpa a mãe deve ser substituído pela responsabilização da sociedade, que deve criar condições para que estas mães não vivam exaustas e sem proteção, o que torna a elas e as crianças vulneráveis. Em muitos países, já existe a opção de turno reduzido para aqueles que cuidam de seus filhos (pais ou mães), licença maternidade estendida e horário de trabalho a partir das 9h, para que os responsáveis deixem seus filhos na creche. A natalidade é um problema de Estado. E se isentar do debate ou polarizar o universo feminino entre aquelas que escolhem ou não ser mães só fortalece o patriarcado.
SE QUISER JOGAR, EU JOGO
Comprei um vídeo game para a minha filha e tive uma grata surpresa quando notei o quanto eu gosto de jogar.
Tenho uma grande habilidade em jogos de corrida e é interessante que, sempre que alguém me visita, eu escuto a frase: nossa, você parece um homem!
Eu também sempre escuto essa frase quando digo para alguém que gosto de ir em todas as rodas de samba da minha cidade: Você parece um homem!
A mesma frase é ouvida quando digo que odeio festas escolares porque somente me criam mais demandas ou que sou uma péssima dona de casa ou que gosto de ganhar dinheiro e investir.
Já ouvi, em contrapartida, a frase “Parece coisa de mulher!” quando um homem é o responsável pelas refeições da família ou pela louça suja.
Quando foi que, por ser mulher, eu tive que assumir toda a parte chata da vida familiar? Por que eu não posso também preferir a parte mais divertida e lúdica?
Mas eu resisto! E sigo jogando e sambando!
SOU UMA MÃE PERMISSIVA?
Quando observo meus amigos e amigas em suas vidas familiares, bem como
a minha própria experiência, percebo um número significativo de casais que entra
em conflito a respeito da educação dos filhos. De um lado, um dos pais acredita que
o outro é permissivo ou permissiva e, de outro, há aquele que acredita que os
castigos e punições são o único modo de criar um adulto responsável. Um filho, no
contexto de punições e castigos, não deve ser educado para desafiar ou questionar
as decisões dos pais. A obediência deve ser incondicional. Na minha humilde
opinião, não há receitas. No entanto, considero que faço uma escolha ao educar a
minha filha que me gera um grande esforço. Ao conversar com o seu pai a respeito
dessa escolha, explico que, ao educar a minha filha, eu não a educo para se
relacionar comigo ou com ele. Meu esforço é educá-la para se relacionar com todas
as outras pessoas do planeta quando eu não estiver lá para protegê-la ou orientá-la.
Ensino, ainda, a se relacionar consigo mesma, impondo limites às suas atitudes e
aos seus relacionamentos. Por esse motivo, busco oferecer a ela o maior número
possível de informações para que ela seja capaz de tomar decisões assertivas no
futuro, quando eu não estiver lá. Ela é informada diariamente sobre os efeitos do
consumo excessivo de açúcar, gorduras saturadas e ultra processados e do
consumo excessivo de maneira geral. É uma escolha difícil, porque nem sempre a
informação tem o efeito esperado na tomada de decisão. Mas foi uma alegria
imensurável vê-la decidir, espontaneamente, que não comeria mais nuggets ou
carne. Uma alegria maior é vê-la decidir cooperar com as tarefas domésticas ou
aprender inglês por meio de um aplicativo. Quando ensino sobre não aceitar que um
homem defina o que ela irá vestir, não estou competindo com o seu pai, mas
ensinando com ela irá se comportar com todos os homens que conhecer quando
não estivermos lá. Eu realmente não sei se estou fazendo certo ou errado e não
acredito que exista uma régua para isso. No entanto, faço uma escolha política,
ideológica e filosófica todos os dias de criar um ser humano responsável e
independente por meio de uma educação que não sei se é ou não permissiva, mas
que se esforça para ser emancipatória e não violenta.
Me desculpem os pais (poesia)
Nasci em uma família matriarcal e matrilinear, aqui homem não tem vez! Mulheres sendo tias, primas, filhas, avós, tias avós, bisavós, noras, cunhadas: são mães de todos.
Não falo em feminismo, porque aqui em casa quem manda é mulher mesmo, a mãe é nosso objeto de devoção familiar e religiosa.
Às nossas grandes mães rendemos homenagens e temos gratidão, levamos presentes, flores e perfumes. Estejam elas assentadas no mar, nos rios ou no sofá de casa: aqui elas são divindades.
Minhas mães, no plural mesmo, são as raízes da Velha Árvore da Vida, que se fincam profundamente até o útero da terra e de onde retiram todo o nutriente que alimenta seus frutos: a família.
Mães ancestrais, mães devoradoras, mães imaculadas, mães protetoras, mães do céu, mães guerreiras, mães d'água... Mães.
Me desculpem os pais, mas é que aqui em casa, Mãe é Deus.
Mãe
Quantas vezes eu penso aqui sozinho
se eu mereço um amor tão puro e forte,
se foi Deus, o destino ou se foi sorte,
afinal, é tão duro esse caminho.
Aí chega você com seu jeitinho
me dizendo por onde caminhar,
cada pedra que eu devo desviar,
não descuida de mim por um segundo.
Se eu vivesse mil vidas nesse mundo
não seria o bastante pra te amar!
Te amar pelas noites maldormidas,
por pensar mais em mim do que em você,
pelas vezes que ouvi você dizer
que a vida era cheia de feridas,
e que é justo nas dores mais doídas
que a gente aprende a suportar,
que é caindo que se aprende a levantar,
até mesmo do poço mais profundo.
Se eu vivesse mil vidas nesse mundo
não seria o bastante pra te amar!
Te amar por ser brisa e furacão,
pelas vezes que tirei o seu juízo,
pelas vezes que estive indeciso
e você me ensinou a direção.
Te amar, mãe, por pura gratidão.
Te amar simplesmente por te amar.
Não existem palavras pra explicar,
só se pode sentir, bem lá no fundo.
Se eu vivesse mil vidas nesse mundo
não seria o bastante pra te amar!
Te amar por estar perto de mim,
não por ter o seu sangue ou sua cor.
Te amar só por ter o seu amor.
Te amar mais pelos nãos que pelos sins.
Te amar por plantar no meu jardim
o amor maior que se pode amar
e mostrar a forma certa de regar
esse sentimento puro e tão fecundo.
Se eu vivesse mil vidas nesse mundo
não seria o bastante pra te amar!
Por ser inteira em pedaços,
Te amar por ser brisa e furacão,
pelas vezes que tirei o seu juízo,
pelas vezes que estive indeciso
e você me ensinou a direção.
Te amar, mãe, por pura gratidão.
Te amar simplesmente por te amar.
Não existem palavras pra explicar,
só se pode sentir, bem lá no fundo.
Se eu vivesse mil vidas nesse mundo
não seria o bastante pra te amar!
Te amar por estar perto de mim,
não por ter o seu sangue ou sua cor.
Te amar só por ter o seu amor.
Te amar mais pelos nãos que pelos sins.
Te amar por plantar no meu jardim
o amor maior que se pode amar
e mostrar a forma certa de regar
esse sentimento puro e tão fecundo.
Se eu vivesse mil vidas nesse mundo
não seria o bastante pra te amar!
Por ser inteira em pedaços,
por ser lar e por ser lida,
por ser mil em uma só,
por ser sempre repartida,
por ser um pedaço de Deus
me dando um pedaço de vida.