Matemática
Quilômetros importam na matemática. Idade só importa pra dirigir. E peso, é coisa de nutricionista. No amor, só importam os sentimentos.
“Eu nunca gostei da matemática, das contas. Contas são exatas e os números se bastam por si só. Não há dúvidas, não há erro. O que é certo é certo, o que não está certo, é errado. A matemática e suas exatidões me cansam. Eu prefiro o mistério das letras, a incerteza das palavras e a beleza das poesias. Palavras não se somam, se completam.”
Matemática não é apenas números, e sim envolve letras e toda a capacidade que o ser humano conseguir expressar.
Ele é o sujeito e o verbo de uma grande obra na busca do saber. Na matemática de vida, nos ensina a somar com os outros, multiplicar o conhecimento e mostrar que às vezes dividir também é uma ótima solução. Que é preciso misturar as fórmulas e combinar tudo.
Ser professor não é só dar aulas, mas ensinar a procurar respostas. É pelas mãos desse profissional que se formam bons cidadãos, desenvolve uma cidade, um estado e um país.
Uma homenagem a todos os profissionais de educação, em especial a você, professor!
Comigo tudo se transforma em Matemática.
Os únicos princípios que eu aceito, ou necessito, na Física são os da Geometria e da Matemática pura; estes princípios explicam todos os fenômenos naturais, e nos permitirem fazer demonstrações bastante acertadas a respeito deles.
Eles eram a água e o vinho, café e refrigerante, matemática e português: Nunca daria certo, exceto pelo fato que eles queriam fazer dar certo e isso bastava.
Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.
O tempo, sendo parte de tudo, também segue a matemática, com seus cálculos exatos, precisos e regras, assim ele traz uma lei, sua lei: O tempo é relativo à sua vontade, só que inversamente proporcional.
A poesia é o desafio do não-dizer, a impossibilidade de dizer algo. A matemática tem semelhança com esse estado de ser. Em ambas há manifestação do divino, algo tão perfeito que transcende tudo.
Deus existe, visto que a matemática é consistente, e o Diabo existe, visto que não podemos prová-lo.
O grandíssimo livro [da natureza] está escrito em língua matemática e os caracteres são os triângulos, círculos e outras figuras geométricas (...) sem as quais se estará vagueando em vão por um obscuro labirinto.
Ângela é doida. Mas tem uma lógica matemática na sua aparente doidice. E se diverte muito, a escandalosa. Aguça-se demais e depois não sabe o que fazer de si. Que se dane. Entre o “sim” e o “não” só há um caminho: escolher. Ângela escolheu “sim”. Ela é tão livre que um dia será presa. “Presa por quê?” “Por excesso de liberdade”. “Mas essa liberdade é inocente?” “É”. “Até mesmo ingênua”. “Então por que a prisão”? “Porque a liberdade ofende”.