Matas
CAMINHADA
Acordar cedinho
quase madrugada
andar mansamente naquela caminhada,
densas matas passando...
Quando dou por mim
estou a beira do rio mar
águas escuras pesadas
balançando como a maré subindo
num toque de mãos são as areias brancas,
cristalinas se desmanchando nessas águas
Estou na Ponta Negra, a praia linda
dessa Manaus exuberante...
É o sol iluminando...
Finalizei minha caminhada.
OLHANDO PARA O CÉU
Quando vejo a lua no céu a brilhar,
Beijando as matas da mãe natureza,
Com um brilho tão vivo, de rara beleza,
Que desnuda a terra e ilumina o mar.
De novo para céu lanço o meu olhar,
Salpicado de estrelas, piscando incessantes,
Como pirilampos na noite como raros brilhantes,
Lá tão longe e distantes, no céu a bailar.
Eu olho de novo para o infinito,
Um céu radiante, um céu tão bonito,
Parece que vejo,diante dos olhos meus,
Um salão enfeitado e a presença de Deus.
Como simples mortal, eu faço um pedido,
Eu peço com fé, o meu grande troféu,
Para quando eu me for, desse mundo tão lindo,
Que eu seja também, uma estrela no céu.
Que as luzes da vida eu leve comigo,
Saudades de amores, recentes e antigos,
Me junto às estrelas, que me acolhem, me abrigam,
Mandarei minhas luzes,às pessoas que amo e aos amigos que ficam.
Byron, estava certo, a prazer nas matas desconhecidas. Beleza e êxtase nas praias desertas. E uma sociedade solitária, com música em sua solidão.
Esperança, Esperança
Vem logo
Contagiar
Meu
Imenso brasil
Percorre
Nossos campos
Matas
Pastagens
E florestas
Semeando
A fé
Nos corações
Desse povo
Que só quer
Ser feliz
Ser grato
Trabalhar
Ter saúde
E ter
Um teto
Onde
Possa se deitar
Dormir
E sonhar
Contigo Esperança
Que jamais morrerá
E estará sempre presente
Em nossas vidas
Porque foi o Senhor
O nosso Deus
Que gerou
Essa beleza
De sentimentos
Em nosso Ser
Esperança
Esperança
Vivo por você.
Amazônia. ALERTA!
O que fizeram com nossas matas
Bela Floresta quem te devasta?
Por que te calas, velha Cascata
Rouxinol triste parou seu canto.
E as borboletas voam em pranto.
O homem insano tirou seu manto.
Árvore verdejante,a ti faço um juramento.
Junto ao seu coração chorar o seu lamento.
Vejo teus galhos copados como um monumento.
Por que te sugam e te destroem assim dessa maneira?
Choro pelo canarinho, o beija-flor e também por ti.
Floresta escassa tão desfigurada,
Sou o teu sentir.
Minh!alma entristecida se enluta na dor.
Rios, afluentes, fontes e animais.
Sou o seu grito nas horas fatais.
Seu orvalhar expressa o seu clamor,
Vil animal o homem e suas façanhas,
Vai ser punido por suas artimanhas.
Quando criança cobria-me as tranças
Braços abertos a me guardar na sombra.
Meus Piqueniques eu sentada em seu chão
A mesa posta os pássaros em canção.
Saudade e sonhos minha árvore querida,
Infância linda seiva de sua vida.
Quando chegarem os falsos lenhadores
Pranteia o orvalho demonstra suas dores.
Não percas nunca o manto de suas cores
Luta e reage contra os opressores.
Confiam em mim e em deus defensores,
Honrados iremos te render louvores.
Pessoas não são como aços
Pessoas são pássaros, pétalas, setas, matas
Pessoas não são como caixas
Pessoas são peixes, barcos, matas, arcos
Pessoas querem ser a sua própria natureza
Mãe natureza, tú nos destes de presente, como uso e fruto, as estrelas, as matas, as pedreiras, os rios, as cachoeiras e o mar. Oh mãe celeste, que assim sendo, como um ato de gratidão, deixo aqui, uma singela homenagem aos orixás, entre eles: Oxum, Ogum, Iansã e Iemanjá.
Foi culpa do mar,
Das matas,
Do céu,
Do sol,
Da lua,
Das estrelas.
Sexteto que faz os olhos terem esperança,
Coração ter fé na bondade,
Pulmões se exercitarem com maior habilidade,
Cenário de histórias,
De risos fáceis,
Olhares serenos,
Corpos curados,
Mentes pensantes
Em busca de paz interior
Em busca de alegrias
Em busca de suas histórias
Para que tragam momentos de glória
De afeto, de carinho e afago
Ás pobres almas humanas
Vazias dilaceradas em seus sentimentos.
MINHAS PEDRINHAS DE JOÃO E MARIA
Telhas d’água cobrem casas
copas, vagas, matas.
Dos poucos vãos que restam,
réstias beijam testas.
E, no palheiro da imensidade,
continuo a procura do pássaro perdido.
Perco-me como já perdi o chão tantas vezes.
Mas ouso adiante ir, porque é busca
de uma vida...
As margaridas silvestres da beira da esteira,
semeei-as para marcar o caminho da volta.
Talvez eu retorne pelo cheiro do ouro vivo,
talvez pelo brilho das estrelas rasteiras.
As matas estão frondosas
renasceu a plantação
as flores nascem vistosas
frutos de tanta oração
e as águas milagrosas
estão chegando no sertão.
Castidade, espiritualidade, arte e poesia. E nada mais além da minha alma entretida nas matas e nos vales entre montanhas.
"Que não se desbravem as matas com a desculpa de abrir novos horizontes ...porque horizontes sem matas, tornam-se longínquos e deserticos"
Hoje quero fugir, da rotina que estou preso,
Quero penetrar nas águas verdes do mar,
Nas matas densas, em busca de um caminho,
que nada me conduz,
Quero apenas sentir o cheiro das folhas, e terra úmida, sim..
Eu quero..
Ver folhas caindo em lento abandono,
Quero ouvir um arroio cantando,
Hoje Eu quero a paz perdida na guerra, na confusão dos dias,
Quero fugir de mim, e em mim mesmo me perder.
Tudo que eu queria era está destituído de roupas vivendo nas matas somente com uma lança e com minhas próprias garras e dentes onde minha maior ambição seria saciar minha própria fome. Me alimentando de plantas e animais, não dá carne humana como o mundo moderno me obriga a viver.
Se um pedaço de manhã com cheiro bom das matas a assistir um sol despontando no horizonte tivesse nome, poderia ser o seu.
A roupa que a gente veste
vem do couro resistente
pelas matas do agreste
corre só quem é valente
eu sou filho do nordeste
neto de cabra de peste
do sertão de terra quente.