Matar a Saudade
Sinto saudade
Que ilusão
Isso não é sólido
Mas fere
Como uma farpa,
Faz sangrar o coração
Assim
Como dizia na canção
Que faz chorar
O violão
Fere saudade
Fere a pele
Rasga o peito
E não tem perdão
Um grito em silêncio
Ecoa da garganta
Acerta como uma flecha
Através de uma brecha,
A tal da solidão
Atravessa
Sou eu mais uma vez
Me deixando na mão
Madrugadas de Lisboa -
Na fria madrugada de Lisboa
meu berço de saudade à beira mar
bebi o cálice do fado, fui à toa
andando p'las vielas sem parar.
Há guitarras a rasgar o coração
esperando de Lisboa num desejo
as colinas são lamento e solidão
nas noites que adormecem sobre o Tejo.
Eu vejo o teu olhar em cada fado
eu sinto-te Lisboa no meu peito
meu corpo como a rua tão pisado
silêncio que adormece no meu leito.
Lisboa porque corres onde vais
à hora de cantar a tradição
que alguém deixou um dia pelo cais
pairando no teu cais de solidão.
Eu amo seu cheiro, aquele que me enlouquece, que deixa saudade, desejos e vontades. Sua identidade, sem mascaras, sem filtros, apenas o seu melhor sabor. Que cheiro!
A ignorância cega, e pior ...faz o próprio ignorante se perder na sua própria ignorância...
Saudades do tempo da avó, e bisavós onde as pessoas faziam o pão caseiro, bolo fuba, o cafezinho coado no filtro de pano, e dividiam com os vizinhos, as ruas eram de terra, existia sítios, plantas e flores nas casas, as cercas eram de arrame, podiamos ver os visinhos, sentados a beira da calçada para conversar, saudades de ver as crianças brincando na Rua de estátua, pega pega, jogar queimada e voleibol, saudades do tempo do respeito aos mais velhos, do tempo que as pessoas se amavam e se casavam cedo, tinham filhos e casas simples, e se amavam, e eram felizes, hoje as pessoas se preocupam mais com coisas, do que pessoas, em todos os lugares o exibicionismo e fundamental, mostram muitas vezes uma aparência falsa, de uma alegria falsa, e conseguem enganar ate si próprios, os antigos carregavam armas da fé, da humildade, da educação, do sorriso simples no rosto, e dignidade de olhar ao lado, e sentir orgulho de quem é, e termos a certeza que ainda da tempo, que ainda somos muitos, acreditando em um mundo melhor, emais humano e gentil, e que esta busca seja constante, e incansavel, e que jamais desistamos, mesmo que tudo esteja mostrando ao contrário....
E quando eu for desejo... sacia -me ...
quando eu for saudade ... mata me de amor..
quando eu for lembrança ... me abrace pra sempre ....
quando eu for embora ...simplesmente não deixe ... me faz tua morada ...tranque a porta e fique com a chave..
um grande amor nunca morre ...
quando se tem desejo , vontade , quando se tem química... é porque nasceu pra ser pra sempre ...
A saudade é sentimento insubmisso: rejeita o presente; vive no passado e se nega a enxergar o futuro.
Você traz aquele ar de fim de tarde, de calmaria, de saudade também quando perto de ti não estou .
Você traz a leveza do ser, o sorriso da alma e o aroma do viver, do meu viver.
Assim encontrei o que mais amo nessa vida, a leveza, o aroma, o sorriso e o viver, só que o último só tem sentido se for em teus braços.
O vento soprou mansinho
linda canção de saudade,
o coração em toque baixinho
se recolheu junto à noite que o invade
Quando voçê ama alguém de verdade
Esse amor nunca se esquece
O tempo passa a saudade atormenta, Quem ama não esquece por mais dias que possam passar
O amor é como uma tempestade.
Eu tenho esquecido muita gente
Mas ela eu nunca esqueço
Por ela esse amor é infinito. sou um sonhador
A cada sonho cada lembrança sempre me lembro o quando seria belo ver o seu sorriso todas as manhãs.
E é assim o meu amor sem limites
O maior e mais forte que existe.
Saudade, palavra presente em pensamentos.
"Saudade" descreve a mistura dos sentimentos de perda, falta, distância e amor, o que é mais incrível é que a palavra "saudade" vem do latim "solitatem" (solidão), seria essa talvez o real sentindo da palavra?
A saudade causa dor e a estrada dela acaba se tornando passageira , mas além disso : Ela ficará no fundo do coração e só nós podemos traze-la essa pessoa de volta
VIOLÃO DA SAUDADE
De tempos em tempos,
flutuando entre o abandono e a adoração,
entre o barulho e o silêncio,
entre a vida e a morte;
você sai do canto da sala...
no canto da vida,
deixa seu sono profundo,
me empresta seu corpo num abraço,
se deixa ser tocado, cantado e desafinado para me encher de vida!
Sem se preocupar com o estrago ou com os vizinhos, me diverte, leva alegria até minh’alma
Quem sabe chega ao céu o som da saudade!
Arrebentem-se as cordas, mas não meu coração!