Matar a Saudade
Saudade não traz ninguém de volta, se lamentar não irá adiantar em nada. Ou você segue em frente, ou você é deixado pra trás
Aquela leda e triste madrugada, cheia de encanto e saudade.
Enquanto houver no mundo saudade, quero que seja sempre celebrada!
O medo sacode o coração, faz o mar recuar, saudade bate como vento forte. É a maré subindo, me molhando feito areia sem saída, me debruço sobre a boia, não sei nadar, mas não me afogo. Aprendi que em correnteza forte não se nada contra, apenas deixe que te leve. Há tantas praias para se conhecer quando o mar se acalmar. Não deixe que a água gelada te assuste, no final a areia é branquinha e a vista inesquecível.
Saudade não se explica, apenas se sente
É um vazio que nada preenche
Um quarto vazio dentro do coração
Um buraco na imensidão
É o pão sem manteiga
Goiabada sem requeijão
Um sapato sem pé
A vida sem razão.
27/05/2010
Hoje está frio, mas não por temperatura baixa
Está frio porque há saudade, está frio porque não há seu calor
Está frio porque viver é dor e ninguém ensina a tratar a vida bem, como você meu bem.
Sou Livre do Pensamento
Sou Livre da Amizade.
Apenas me Orgulho
Com aquilo que dá Saudade.......... <3
Sinto tanta saudade de receber abraços apertados e atenção de quem um dia já os me direcionou.
Ser humano é fascinante porém...
Dói.
Pessoas nas proximidades , mas distante nos laços e afetos.
Ah, quanta saudade da casa velha!
Onde, no quintal, a bolinha de gude rolava,
E eu, feito menino brincava, e sabe, eu nem ligava.
Descabelada, descalça, e a mãe já gritava:
"Guria,entra já para dentro. A casa está desarrumada!"
Ah, saudades da "Casavelha" e daquele AMOR que existia dentro dela.
A saudade pode ser muito cruel, mas, se você tem um amigo, apenas um, mais verdadeiro, ele não deixará você sofrer tanto com isso
Saudade
que mata .
Solidão que castiga.
Essa noite bendita
que não quer mais findar.
Mas...
Quando meus olhos
alcançam você.
Sinto um prazer tão grande
nem sei explicar
Como é bom te ver.
Assim acalento minha alma
Pois você me acalma .
E me faz repousar.
__Sophia Vargas
10/11/14 ( 22:54 )
INSÔNIA
EU AQUI ACORDADO,
COM A SAUDADE
MARTELANDO
NO PEITO.
QUERIA PODER SOMENTE
CONSEGUIR PREGAR
OS OLHOS.
Saudade de um tempo...
Arrumando algumas coisas hoje deparei-me com a "minha caixa". Por mais infantil que possa ser, ainda guardo, dentro de uma daquelas caixas enfeitadas - que hoje em dia só as mocinhas românticas da novela tem - cartas e cartões que ganhei ao longo desses 33 anos de vida.
Lembrei então, de um tempo gostoso, em que ainda não existiam os celulares. Por aqui eles só apareceram quando eu tinha 14 anos e só pude ter um aos 18, então... as cartas e o telefone - o fixo - não o celular, não o de casa (porque tb não tinha um) - o orelhão - eram os meus meios de comunicação.
Lembrei da sensação de esperar o carteiro. Nesse tempo conhecíamos o carteiro. Sabíamos o seu nome. Sim, esperar o carteiro era um evento! Era o ponto alto do meu dia quando eu estava aguardando ela - a resposta. Era assim: a gente mandava uma carta. Calculava-se 3 dias, que era o tempo de chegar ao destino. Aí a gente dava 1 dia para a pessoa responder (porque responder uma carta também era especial. Vc se preocupava com o que iria escrever, se conseguiria passar suas emoções, sentimentos, enfim). Depois, mais 3 dias para a carta retornar. E era assim que eu chamava: "o dia da resposta". Ah, que sensação gostosa! Sentir aquele cheiro de papel, de cola, de rasgar o envelope e ler aquelas palavras, que apesar da distância fazia com que sentíssemos a pessoa tão mais perto... e havia ainda as cartas surpresas, sem vc esperar. As anônimas. Minhas preferidas... Hoje em dia não conhecemos mais o carteiro, e a correspondência se resume a faturas das contas do mês.
Lembrei dos telefonemas. Com hora marcada. Comprávamos ficha - é gente, sou do tempo da "ficha". Enfrentávamos fila no orelhão, ouvíamos a conversa dos outros e os outros ouviam a nossa conversa no telefone, que na maioria das vezes, eram confissões apaixonadas... Até porque a gente não se abalaria a sair de casa, enfrentar fila para ligar pra tia, muito menos para a mãe, já que morávamos com ela.
E o que eu fico pensando é que apesar da falta de celular, facebook, whatsapp, instagran, nós sabíamos nos comunicar! Ah, como sabíamos...
A saudade bateu...
E eu fiquei ali nas margens de mim...
Largada, entregue, tão só...
Nas margens de mim!
São pensamentos que me aproximam de você,
tua lembrança te faz presente,
e a saudade me leva até você,
mas é o que sinto por ti que me faz querer estar ao seu lado.