Matar a Saudade
Comida
Não vou me matar por não ter feijão em casa.
Não irei vomitar por não gostar de macarrão.
Nem todos os nutrientes que preciso encontro no arroz,
Não sou maranhense por gostar de arroz de tudo que é tipo.
Olho aquele prato de comida feita.
Me dá uma preguiça de comer
Por ter todas aquelas coisas que eu não quis por no prato.
Um copo de suco para acompanhar.
Um pouco de sal na carne ensossa.
Pimenta para, melhorar o sabor, dar uma ardosinho bom.
Quem sabe peço uma porção de feijão.
A comida está muito seca. Uma saladinha acompanha.
Que tal um pouco mais de tempero, antes de preparar.
Talvez o segredo seja apenas uma mão boa.
Não adianta matar o amor com baygon vencido, nem passar na máquina de triturar papel, nem fazer charme e se fazer de forte. Uma hora, querendo ou não, os créditos finais de contos de fadas terminam com tudo que sobrou, seja bom, ruim, saudoso, nostálgico, insano, vadio. Um fim tão trágico que nem a genialidade de Almodóvar pôde imaginar. Um fim tão fim quanto o carnaval de Marcelo Camelo. Um fim suicida. Em letras garrafais. Com exclamações. Sem pontos. Puro e sem gelo.
A única merecedora de minhas lágrimas. A única que poderia matar a própria sede com sal do meu corpo. As únicas que serão derramadas por ela, mais nenhuma. Por que a lágrima é interior, sentimento, saudade. E ela não vive mais em mim, mas vive. De alguma forma vive. Seja nas ruas. Nos livros lidos. Nos presentes dados. Nos cafés da tarde tomados. Nas salas de cinema beijadas. Nos pássaros cantores. Nas outras mulheres vistas e rejeitadas. Ela não é elas. Ela é única. Na noite deitada e lembrada. Porque o amor não faz no presente. Se faz no futuro, na distância que a pessoa está de mim e no vazio que ela deixou.
NÃO MATAR E NÃO ROUBAR É MUITO FÁCIL, DIFÍCIL É AMAR O NOSSO PRÓXIMO QUANDO ELE COMETE UM DESTES PECADOS
Os medos surgem para matar os sonhos, e você só deixa eles serem mortos se nunca imaginou eles se realizando!
O Amor - 8º Ato - O Infinito
Infinitas vezes, tentei matar o amor...
Infinitas vezes, tentei sem sucesso, lhe olhar com outros olhos...
A visão de te olhar, com o olhar de um mero amigo...
Não adiantou...
Conheço teus segredos... Conheço tua vida gloriosa...
Fica impossível te olhar e não te desejar...
É impossível te olhar e não desejar a tua boca...
É impossível olhar em teus olhos e não sentir o hipnotismo que eles exercem sobre os meus versos...
Luto a cada dia e a cada noite de insônia para não pensar em você...
Sei que é um amor infértil... Que deste mato nunca mais vingará uma flor... Somente espinhos...
Mas o que eu posso fazer...
Tenho medo de matar o amor...
E com isso fazer o poeta que existe aqui dentro morrer...
Muitas outras estrelas passeiam no meu dia a dia...
Mas, o encanto pela Lua persiste... Mesmo, lutando contra...
Mesmo negando aos quatro ventos...Você me fascina... Me encanta e, me deixa cheio de orgulho de teus passos...
É impossível... Seria um hipócrita se negasse isto...
Hipocrisia é um sentimento que não se encaixa aos poetas...
Poesia nasce da verdade... Nasce de um amor verdadeiro...Nasce do infinito...
Que vence o tempo... Ultrapassa os limites da razão...
E leviano, é o ser que tenta qualificar tamanho sentimento...
Invejo-os...
Pois, os levianos não entendem o significado de infinito... Não sabem nada, sobre a vida e o amor...
Enquanto isso, continuarei na busca do amor em seus atos...
Quem sabe, um dia, eu, encontre respostas...
Não corra atrás de quem você ama, deixe Deus trazer quem você merece! A espera não pode matar a esperança.