Matar a Saudade
- Essa vida está me matando!
- Por mais doce que a vida seja, ela já é de matar.
- Por que dissestes isso?
- Porque o ato de viver em si já faz parte da morte, cada dia vivido é um dia a menos.
È possivel matar Na hora da ira por Um Computador , um jogo......Vicio>?
Particularmente Sim....
a vida é Uma cesta de ironia,magoa,tristeza, Sofridao ,Angustias.....
um vasio que Aperta O Coracão....
Que e cheio De Emoção mais Tao Vasio De Rasao....
tentando Fugir da rasao si esconder Da sofridao Que opera junto A seu Coração.
......A vida é muito mais Do que um computador Um Video game um vicio, Muito Alem De vocÊ .....
é Mt Alem Disso...
Que pena Que nem todos pensam Assim,O mundo é triste EM Fim...
Comida
Não vou me matar por não ter feijão em casa.
Não irei vomitar por não gostar de macarrão.
Nem todos os nutrientes que preciso encontro no arroz,
Não sou maranhense por gostar de arroz de tudo que é tipo.
Olho aquele prato de comida feita.
Me dá uma preguiça de comer
Por ter todas aquelas coisas que eu não quis por no prato.
Um copo de suco para acompanhar.
Um pouco de sal na carne ensossa.
Pimenta para, melhorar o sabor, dar uma ardosinho bom.
Quem sabe peço uma porção de feijão.
A comida está muito seca. Uma saladinha acompanha.
Que tal um pouco mais de tempero, antes de preparar.
Talvez o segredo seja apenas uma mão boa.
Não adianta matar o amor com baygon vencido, nem passar na máquina de triturar papel, nem fazer charme e se fazer de forte. Uma hora, querendo ou não, os créditos finais de contos de fadas terminam com tudo que sobrou, seja bom, ruim, saudoso, nostálgico, insano, vadio. Um fim tão trágico que nem a genialidade de Almodóvar pôde imaginar. Um fim tão fim quanto o carnaval de Marcelo Camelo. Um fim suicida. Em letras garrafais. Com exclamações. Sem pontos. Puro e sem gelo.
A única merecedora de minhas lágrimas. A única que poderia matar a própria sede com sal do meu corpo. As únicas que serão derramadas por ela, mais nenhuma. Por que a lágrima é interior, sentimento, saudade. E ela não vive mais em mim, mas vive. De alguma forma vive. Seja nas ruas. Nos livros lidos. Nos presentes dados. Nos cafés da tarde tomados. Nas salas de cinema beijadas. Nos pássaros cantores. Nas outras mulheres vistas e rejeitadas. Ela não é elas. Ela é única. Na noite deitada e lembrada. Porque o amor não faz no presente. Se faz no futuro, na distância que a pessoa está de mim e no vazio que ela deixou.