Matar a Saudade
Nós vivemos todo dia um novo inferno
Porque quem nos mata veste farda
E quem nos rouba anda de carrão e terno
Mas agora não adianta chorar pelo leite derramado
Na terra da justiça vence quem tem o melhor advogado
País com maiores índices de corrupção
Deus tenha piedade das nossas almas
Eles querem salvar vidas liberando armas
Quantos vão colocar o dedo no gatilho
Quantas mães vão chorar a perda do filho
Me diz quantas pessoas vão sofrer
Me diz quantas pessoas vão chorar
Me diz quantas pessoas vão morrer
Me diz quantas pessoas vão se matar
Despenalização do matar/assassinar, [quando medicamente (por ele [o médico] aceite) assistido e a pedido do doente! (…)]. Sim ou não, eis a questão!...
Por implicar sempre um: assassinar;
Devemos ter cuidado com tal ter;
Porque nesse matar, a um outro ser;
Poderá ter para alguém; um pagar!
Não me sinto agarrado, à carcaça;
Em que por cá, abrigo a minha vida;
Mas sei que dela preciso, pra a havida;
Como pra andar no mar, de uma barcaça!
Oxalá, tenha eu um dia, cá bom fim;
Pois seria incapaz, cá de incumbir;
Outrem, pra meu revestir, cá matar!...
Agora, a mim tal fazer, isso sim;
Por meu livre arbítrio, mo permitir;
Sem a outrem, quem sabe; ir tão condenar.
Com muita ponderação e pelo próximo consideração;
Às vezes eu refletia sobre isso, sobre como crianças podem se transformar em monstros, como aprendem que matar é certo e a opressão é justa, como em uma única geração o mundo pode mudar tanto até ficar irreconhecível.
Francamente, se você não consegue entregar meu jornal na hora, como vai esperar que eu consiga não matar pessoas?
Cuidado! Muitos que se dizem seus amigos e amigas se chegarão a ti apenas por três motivos. DESTRUIR, ROUBAR E MATAR. DESTRUIR tudo o que te faz feliz,
sua familia, seu amor, seu carro, seu trabalho... ROUBAR sua paz... e MATAR seus sonhos e tudo aquilo que te faz vencedor. AMIGOS CONTA-SE NOS DEDOS, o resto conta-se nas estrelas.
Quando o exagerado engordar, pode matar!...
Muito engordar mata, acredita prima;
Não só a ti, como a teu namorado;
Bastando-te a ti caíres-lhe em cima;
Pra veres abafado, o tal coitado!
Reduz um pouquito, esse teu comer;
Enquanto assim tão magrinha estiveres;
Não vá, dar-se esse tão mau acontecer;
Sem tu, sequer teres vistas, pra veres!
Vamos tentar comer, mas com mais calma;
Pra que ele, a nosso corpo, tão não ponha;
Tão gordo, que nem com ele; possamos!...
Porque o por cá comermos, mais que a palma;
Poderá trazer-nos tanta vergonha;
Que nem de a nós nos vermos, mais gostamos.
Com a prudência, de quem tem tendência para engordar;
Pessoas, são incríveis
cada uma com sua historia e interpretações das mesmas
Somos o que somos,
Embora existe teorias e formulas para nos enquadrarmos em padrões estabelecidos
pouco funciona...
Cada qual ... no sua realidade...
"O que vive dentro de você é o que você sufoca do lado de fora, é isso? Cuidado... De tanto viver sufocado, isso que vive aí vai te matar aqui."
Existem palavras duras que têm poder de te salvar, de te libertar e te curar, mas existem palavras bonitas que têm poder de te matar.
Ah, essa noite.
Grande noite, longa noite, noite insana. Hoje chorei, hoje sofro, me debato mesmo morto.
Sim, morto. Morto inúmeras vezes, vítima de atrocidades inimagináveis.
Mas não me julgue inocente, pois eu matei.
Diversas vidas eu tirei, gostei.
Uma sensação de prazer e satisfação me tomou, em meio a tanta dor, corpos e sangue.
Ah, sangue.
Belo como nunca, sua cor vermelha, seu cheiro ferroso.
Que satisfação.
Mas sofri, repito. Eu sofri, em meio a tantos testes de sanidade, carnificina e maldade.
Criaturas inimagináveis, malignas e amedrontáveis.
Acordei diversas vezes durante a noite, me debati, me revirei.
A paz não encontrei, então chorei.
Chorei por medo, por desespero.
Medo das criaturas, medo de gostar de matar, medo da insanidade.
Mas tudo bem, não vou ficar me lamentando.
Vou voltar para meus pesadelos, pois a noite vai ser longa, e mesmo que seja difícil de lidar preciso enfrentar, pois o amanhã quero alcançar.