Matar a Saudade
Poeminha
Para matar a saudade
Eu fiz esse Poeminha,
Com retalhos de ilusão.
Quem ama com sinceridade
Deixa su'alma entre as linhas,
Borda de orvalho a canção...
Meu amor, como é distante,
A trilha do pensamento
Que te separa de mim.
Se tua alma constante
regressar nesse momento,
A saudade terá fim.
Com versos apaixonados
Aguardo tua chegada,
Paixão ainda mora comigo.
Distante dos teus cuidados
É vazia a minha estrada!
Solitária e sem abrigo.
Vai logo,meu Poeminha!
A distância é passageira,
Quando o amor arde em chama.
Nas asas da andorinha
Leva minha vida inteira...
Regressa e dia qu'ele me ama!
A CHUVA (HRO)
a chuva
pra matar a saudade.
Só a saudade.
A chuva
pra inundar a vontade.
Só a vontade.
A chuva
pra transbordar de felicidade o agricultor.
Só a felicidade.
Uma chuva precisa.
Como o povo precisa:
nutrindo a terra
e encontrando o rio.
Sem danos.
Sabe o que é uma dor
De doer no íntimo d’ alma?...
(Saudade que é).
De matar o coração e a vida luar
Lamentos dentro de uma solidão
Murmurando um nome amado...
*
(Cida Luz)
Pouco tempo.
Para se atualizar conversar, matar a imortal saudade.
mas tínhamos de nos separar, gosto do seu abraço seu sorriso.
Derrepentemente vejo que você não está mais lá, olho para trás
e tu não estás mais lá. olho para os lados e o silêncio domina,
vejo o chão e percebo que está tudo certo, e estava perdido parado ao meio da rua
olhando para os lados e me sentia sozinho no palco com aquele gosto de acabou,
coloco a mão no bolso e continuo vagando.
A felicidade é a arte da vida, quanto mais cudada mais alegre ela fica, se for para matar saudade, te dou d presente a minha amizade.
Quando o coração não suporta a saudade, o sonhos se encarrega de matar, e por um momento te prazer a pessoa mais feliz.
Sorrio porque quero te ver feliz,
Te abraço pra matar a saudade,
Porque ha em ti um brilho único,
E nos teus gestos um carinho inesplicavel.
A saudade dos olhos...
Às vezes, tudo o que a gente precisa é matar a saudade dos olhos. Quando já não cabe mais o toque, o tom, a voz. Quando o corpo ainda quer, as mãos ainda sentem e a boca ainda saliva...mas, ainda assim, a razão diz que não. Quando não há música, fotografia, aquela camisa dele que ficou, a lembrança mais doce dos dias de sol...quando nada disso faz desacelerar o coração que bate incansavelmente ao simples recordar...é nessa hora que os olhos sangram. Sim, porque o coração já sangrou faz tempo. A saudade dos olhos é, acima de tudo, pura, casta. É uma vontade incontrolável de, apenas, ver. Ver de longe, por entre brechas. É, por instantes, sentir de novo. Reviver. A saudade dos olhos talvez seja a saudade da alma, que não precisa de um meio físico pra sanar. Talvez seja apenas energia. Recarga. O que de verdade se sente é um sossegar embriagante. Uma entorpecência eufórica. Os olhos buscam alimento pra alma. A alma parece aquietar-se dentro do corpo. O corpo obedece à razão...mas o coração...ah, esse, involuntariamente, não! Porque o que os olhos veem, o coração, pesarosamente, sente.