Matar
Te matar
Que fogo é esse que me consome?
Que domina meus pensamentos.
Que me deixa fora de mim,
E perturba os meus pensamentos.
Sinto a energia serpenteando
Por todo meu corpo.
Quando vejo que está a me olhar.
Já imaginou o que eu sentiria,
Se você tivesse coragem de me tocar?
É um frio na barriga,
Um tremor que não quer parar.
Minha boca até saliva,
Pensando em te desnudar.
Sei que minha cara me condena,
Mas, o que eu posso fazer?
Meus olhos se negam a esconder
Que eu desejo você!
Essa palpitação me consome,
Chega até a latejar,
É o desejo latente que ainda vai me matar.
Quero tocar o seu corpo,
Te degustar devagar,
Quero fazer você gemer.
Quando minha boca te tocar.
Ainda vou morder seu corpo inteiro,
Com minha língua te fazer delirar.
Moreno, um dia te pego.
E neste dia vou te matar!
Essa inconstância me mata. A incerteza de ser me destroça. Ao que parece sou louca. E ele me entende. Sei que sim.
A ansiedade também tem seu lado positivo. Nada como matar a ansiedade vivenciando o que se esperava por tanto e tanto tempo.
De vagar todos aqueles ratos políticos do passado vão se achegando e tomando conta outra vez do poder, quem seria o dono do poder? o poder dado a eles ou a eles dado ao poder? não importa não é mesmo? fato esse, que é claro e vidente, todos estão de rabos presos, não há como escapar, unidos até que a morte os separem, casamento perfeito! corrupto e corruptor, pagante e devedor, defensor e defendido, aliados x aposição, todos juntos misturados por uma única razão, MATAR O POVO!
Meu olhos...
Eles não param de chover
Meu coração...
Ele não para de espancar a pele
Falta quanto para ele conseguir rasgar meu peito e sair correndo para fora?
Falta quanto para a água de meu corpo cessar por inteiro ate a minha desidratação e a água ser substituída por sangue?
Falta quanto
Falta quanto
Falta quanto
Falta quanto.....
Para esse sentimento me matar?
Eu te amo, mas eu me pergunto...
Falta quanto?
Não defenda uma lei pela qual você não está disposto a matar. Não defenda a abstenção de matar se você não defende a abstenção da lei.
A morte covarde
Hoje despertei
Com uma enorme vontade
De matar alguém
Porém uma grande dúvida
Ainda me intriga
Devo eu vitimar aquele pobre senhor
Ou tirar de mim mesmo
A vida
Talvez eu apenas deva
Ir embora
E aguardar algum outro alguém
Que esteja com vontade de matar
Tirar-me a vida
Pois assim não me culpo
E não morro entre as horas
De modo em que aquele pobre senhor
Continue vagando pela cidade
Almejando que algum outro alguém
Não como eu
Covarde
O mate
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Pierre D'Morré