Matar
Dedico esta poesia a Alessandra Espínola, após matar a minha sede na fonte de seus escritos.
PROCURO-TE
Procuro-te nas palavras.
E em teus versos te encontro.
São diferentes as nossas estradas,
mas iguais as nossas madrugadas.
Perco-te pelas frias esquinas da vida
e em tua alma te reencontro.
São diferentes os nossos destinos,
mas iguais os nossos desatinos.
Nossas feridas são pulsantes.
Nossas dores, viajantes errantes.
Nossas vozes jamais podem descansar.
Procuro-te na prisão dos loucos.
Porque ouço gritos sufocados e roucos.
E vozes que mal posso escutar.
Amiga, sinto te informar.
Somos prisioneiras da fantasia
Estamos condenadas à poesia
Somos Deusas da nossa criação
- Mas porque viver nesse mundo onde um quer matar o outro pra viver ?
- Porque você nasceu pra fazer a diferença.
- É , eu sei , mas não dá , não tente me obrigar, ta cruel aqui .
- Verdade meu filho, quem disse que ia ser fácil ?
- É , fácil não é mesmo, é impossível.
- Agora eu ri . Meu filho não preciso repetir né ?
- Mas é cruel.
- Mas você consegue.
- O que me garante ?
- Tudo, O dono das estrelas.
Sim, quero seus beijos de estrelinhas... Não apenas para matar minha fome de amor, mas para eternamente ter o brilho da sua alma dentro de mim.
Bem se Deus existe simplesmente apenas somos uma grande peça de teatro para matar seu tédio no paraíso
o amor é como o mar pode ser raso pode sr fundo pode ser forte ou poder
vim fraco e pode matar você ,superficialmente fazendo você sentira dor mais profunda estando bem vivo enter partes bem morto e sem nem uma esperança de viver sem ter você. então hoje bem desiludido do amor só me resta a esperança,esperança de achar uma pessoa que me faça feliz
igual a sua presença.
Enfim você foi a melhor pessoa q eu já conheci e que tenho um carinho especial e mais profundo
e mais forte q o mar mais lindo que as estrelas e mais puro que o fogo e mai valioso do que as riqueza do mundo. Mas hoje não quero sentir tudo isso só quero ser feliz sabendo que você pode
ser feliz com um outro alguém e que nada é mais valioso do q um AMOR sincero
Ela olhou nos fundos dos meus olhos e disse :
- Vamos matar a sede na sáliva?
Eu disse :
-Você me deixa ser teu pão e tua comida?
Ela sorriu e disse :
-Todo amor que houver nessa vida.
Eu sempre ligava pra minha amiga Ludy e dizia : Eu quero me matar . ela dizia : - A frescura ja passou vem me ver?. Sorrindo eu disse - Fui.
Reunir os amigos para matar a saudade e jogar conversa fora,fazer aquela festa entre amigos e rir das palhaçadas daquele cara engraçado que bebeu demais.
Rir até sentir a barriga doer, rir por uma coisa que você lembrou, rir por simplesmente nada,
dançar no meio da pista uma dança ridícula
ficar na escola no ultimo dia de aula só aguardando o resultado da prova final dos amigos não estando lá por si mesmo, mas pelos amigos que você adora.
Assistir aquele filme de comédia que você baixou e gravou para a família toda assistir comendo pipoca e bebendo guaraná,
conversar com aquela pessoa que você gosta muito, mas que dificilmente entra no MSN.
Comentar com os amigos após a prova como conseguiu colar,
Tomar aquele banho de mangueira no quintal de casa.
Sentir o coração sair pela boca no parque de diversões,
Aproveitar o pôr-do-sol sentado na grama em um lugar alto.
E quando chega o final do lindo dia, acabou-se e finalmente...amanhece e começa tudo novamente, só que melhor.
De volta.
Peço ao motorista para ir mais devagar, quero matar a saudade de cada rua, cada ponte, tento abraçar tudo com os olhos, quero absorver, observar.
Não tenho mais certeza quanto ao endereço, ainda bem que achei ao acaso escrito num pedaço borrado de papel, dentro de uma edição velha do meu livro favorito.
Agora não olho mais pra rua, tento disfarçar o nervosismo, tento acreditar na mentira de que o tempo não passou, que tudo ainda está no mesmo lugar.
O carro para, deixo de lado meus pensamentos mais íntimos, dou uma nota e digo que não preciso de troco, saio com as malas, o táxi parte e eu fico, parado.
O mundo girou e eu nem percebi, procuro as chaves no bolso, deixo as malas na porta e entro.
Não sei se é a saudade ou se é de verdade mas sinto aquele cheiro de café forte sendo coado, saio abrindo portas e janelas deixando a luz entrar, vou até a cozinha com a esperança de que ela esteja lá, não tem ninguém, o cheiro de café era fruto da saudade, ela foi embora dois anos antes, levou o cachorro e a velha TV.
Sento no balcão, ainda posso ouvir seus passos, continuo andando pela casa lembrando cenas antigas de um passado qualquer, vou ao quintal, o jardim continua florido e bem cuidado, corro para o portão sorrindo, tenho certeza que ela vai voltar.