Matamos a Saudade
Tanta gente mas ninguém me interessa.
Pra matar o tempo eu devoro os livros.
Mas quando a saudade sopra em meu ouvido;
Eu sinto sua falta...
Viva de amor e não deixe a saudade te matar.
Andamos tão ocupados, demasiadamente preocupados que vamos por aí esquecendo de ser
Ser a presença sentida, a lembrança bonita
A verdade na vida daquela pessoa querida que jamais pede para nos esquecer
Reclamamos do tempo, mas não pensamos no momento que temos agora para viver
Vou te falar umas verdades, que aprendi na mocidade e jamais vou esquecer
É tempo que falta daqui, ausência que sobra dali, e vai tudo passando batido.
E por viver tão ausente acaba sendo por fim esquecido.
A vida tão bela e bonita vai perdendo o sentido
Porque a gente segue em frente não valorizando o presente
Se tornando a maior parte do tempo ausente
Reclamamos do passado mas jamais corrigimos os erros do presente
Não temos mais tempo para ligar, falta espaço na agenda para um simples jantar
Nem é possível digitar uma mensagem pequena e delicada
E quando vemos no relógio é bem tarde, mas não tarde para mais tarde lamentar
De repente a gente se vê no espelho, com os olhos todos vermelhos de tanto chorar.
E sobra tempo para as lágrimas derramar
Sobra muito tempo para se recordar.
Lembrar do perfume delicado, do batom bem rosado,
Almoço de domingo no sofá e uma linda risada que para sempre vai ficar
A saudade que teremos vai nos matar
Por perder valioso tempo que já não mais poderemos fazer voltar.
Eis que lhe digo meu caro amigo:
Aproveite o que tiver que aproveitar.
Ame quem tiver que amar.
Viva de amor e não deixe a saudade te matar.
Só voce pode matar essa saudade.
Só voce pode sossegar meu coração.
Só voce pode acabar com essa aflição.
Vem e nunca mais muda, por favor!
Às vezes, reencontrar pessoas que há muito tempo não vimos não é apenas matar a saudade, e sim relembrar momentos que fizeram parte da nossa história!
Saudade às vezes é uma ladeira.
Onde se desce sem freios.
Onde posso matá-la ou matar-me.
Onde os pensamentos são suspiros.
Onde o silêncio é castigo.
Onde o abraço é sossego.
Onde os beijos são o ar que me falta.
Onde o arrepio frio é só uma prova do verdadeiro sentido do sentir.
Sorrio porque quero te ver feliz,
Te abraço pra matar a saudade,
Porque ha em ti um brilho único,
E nos teus gestos um carinho inesplicavel.
A saudade dos olhos...
Às vezes, tudo o que a gente precisa é matar a saudade dos olhos. Quando já não cabe mais o toque, o tom, a voz. Quando o corpo ainda quer, as mãos ainda sentem e a boca ainda saliva...mas, ainda assim, a razão diz que não. Quando não há música, fotografia, aquela camisa dele que ficou, a lembrança mais doce dos dias de sol...quando nada disso faz desacelerar o coração que bate incansavelmente ao simples recordar...é nessa hora que os olhos sangram. Sim, porque o coração já sangrou faz tempo. A saudade dos olhos é, acima de tudo, pura, casta. É uma vontade incontrolável de, apenas, ver. Ver de longe, por entre brechas. É, por instantes, sentir de novo. Reviver. A saudade dos olhos talvez seja a saudade da alma, que não precisa de um meio físico pra sanar. Talvez seja apenas energia. Recarga. O que de verdade se sente é um sossegar embriagante. Uma entorpecência eufórica. Os olhos buscam alimento pra alma. A alma parece aquietar-se dentro do corpo. O corpo obedece à razão...mas o coração...ah, esse, involuntariamente, não! Porque o que os olhos veem, o coração, pesarosamente, sente.