Máscaras
Pela ordem natural das coisas, verdades vêm à tona, as máscaras caem e tudo isso sem que precisemos fazer esforço algum.
O baile de mascaras.
Todos em um salão se encontrava ,e se entre olhavam. Todos com suas roupas coloridas e mascaras cintilantes, todos esperavam. Todos esperavam , se entre olhando, conversando , fofocando , comendo , bebendo em pés ou sentados , mas nunca dançando , e sempre esperavam. Esperavam , e esperavam sem saber ao certo pelo que esperavam.
Diante da situação , para não ser tão diferente decidi esperar também , mas para não ser tão igual resolvi esperar diferente. Caminhei vagarosamente com minha mascara rosa bebe , e meu vestido prata até a pista de dança. Quando me dei conta minha cintura já balançava de acordo com ritimo da batida que o Dj sem demora iniciara quando percebeu que alguém resolvera esperar diferente.
Foi então que parei de esperar , só queria me balançar. Não via nem ouvia mais nada que não estivesse na minha frente , que não fosse pro agora. Estava cansada de tanto esperar.
Contudo ao diminuir das batidas da musica as do meu coração aumentaram. Ai entra em cena o rapaz da mascara negra, que trazia na mão direita um a rosa vermelha do pecado , e nos lábio um mel envenenado.
Eles olhou cuidadosamente para todos no salão. Todos esperavam , esperavam que ele fizesse algo , esperavam...
Abrindo caminho pela multidão foi em minha direcção que o rapaz caminhou, tirou minha mascara ,e pôs a rosa em meus cabelos. O pecado estava em mim agora ,fazia parte de mim , e eu só o via.
Com os olhos mais negros e misteriosos que a própria noite fitou-me , e convidou-me a dançar tango. Aceitei , receosa, mas aceitei. E assim o fizemos , do geito que podíamos e sabíamos , e entre uma cruzada de perna e outra tentava em vão retirar a mascara negra. Ele parecia prever meus movimentos , assim como parecia prever os dele.
Durante um longo tempo ficamos nesse jogo de sedução , sem que ele me permitisse provar de seu mel envenenado. Pouco antes da uma e meia da manha , o rapaz da mascara negra diante de mim disse '' sou só seu , e só você tem a chave do meu coração. " E desapareceu no meio da multidão.
Antes que a tristeza do abandono me envolvesse , decide voltar a esperar do meu jeito , agora não mais tão diferente. Dancei , Dancei , e Dancei , até que percebi que não dançava sozinha. Dançava , sem querer com um rapaz de mascara azul.
Dançávamos um com o outro , sem nem saber , e dançamos por incrível que pareça em um ritimo coordenado , um ritimo igual , parecia até ensaiado , quem sabe combinado.
O rapaz abriu um grande sorriso para mim , e tirou sua mascara para que eu também pudesse ver seu rosto. Dançamos por incontáveis horas , sem uma palavra dizer, até que não sei o motivo certo , disse;
" Dançar é muito com não é mesmo? "
" É. Mais eu sou meio ruim pra pegar o ritimo da musica" - disse tímido.
" É simples , olha - peguei suas mão e as coloquei na minha cintura - sente o ritimo agora ? "
Ele apenas sorrio , e mais alguns longos minutos depois , décimos os dois sair um pouco da pista , ele fora ao banheiro enquanto eu caminhei até a posta lateral do salão. Queria ver a noite , mas vi um pouco mais que isso.
Na porta , estava o rapaz da mascara negra tão junto a uma outra menina que quase não se sabia aonde terminava ele e aonde começava ela. Na mesma hora deixei que a suposta chave que tinha tomasse o mesmo caminho de minhas lágrimas...
No exato segundo uma mão quente me toca as costa; era o rapaz da azul. Não sei se ele percebeu o que havia , e talvez nunca saberei , mais sua atitude concerteza me derreteu. Me tomou pela mão direita , e me levou até a porta da frente do salão.
Todos nos olhavam fixamente , era como se esperassem por aqui , se soubessem do que eu não sabia. Fora do salão , do outro lado da rua havia uma grande árvores com dois balanços , ao lado um gira-gira e um escorregador simples. Sentei-me no balanço , e o rapaz começou a me balançar.
Me balançava não tão devagar que não desse pra sentir o vendo beijando minha face , nem tão rápido a ponto de me dar medo. Me balançava sutilmente , até que pôs-se na frente do balanço e disse;
'' pule. ''
De inicio recusei a proposta , tinha medo , iria com certeza cair , mas ele mo convenceu dizendo;
'' pode pular , você não vai cair , porque não vou deixar. "- Então foi que pulei com o balanço em movimeto , e meio sem equilibrio apoiei-me nele. Na mesma hora abrio aquele ja conhecido sorriso , e deslisou seus dedos sobre minha face , colocou meus cabelos para traz , e beijou-me sobre o manto azuk marinho da noite. Sem mascara alguma....
Baile de mascaras
A vida é curta de mais para se perder tempo com bobagem.
Se não tem como passar por essa terra sem
As “dores dos espinhos”;
As “amarguras do amor”;
A “tortura da incompreensão”
E as “pedras no caminho”.
Evite sofrer por coisas
Que poderiam ser resolvidas com
uma simples conversa,
um breve bom dia
um sorriso (mesmo que amarelo)
ou uma pitadinha de tolerância.
Mas, na verdade tem-se um prazer enorme em sofrer;
Algumas dores, achamos até que merecemos.
E vivemos assim,
Em um eterno baile de mascaras
Usamos mascaras para sociedade
Usamos mascaras para nossa família
Para nossos amigos
Para Deus
E até para nós mesmos
( principalmente para nós mesmos).
Em um eterno medo de mostrar
Quem realmente somos,
E de não ser aceito como se é.
Falamos e agimos impulsionados pela conveniência.
E aquilo que deveria ser dito
Engolimos pela “sobrevivência”.
E por a vida não passar de um sopro
Por que não tentamos
Falar
Agir
Ser
Viver
Com menos teatro?
Não haverá outra chance;
Aqui tudo começa
Aqui tudo acaba,
E aqui mesmo a mascara se desfaz.
Aquelas máscaras me faziam sentir
Estar na festa de fevereiro baby
E eu odeio carnaval
Foi-se o tempo de me forçar
Duas Almas
Repudiando ao magnetismo predominado
Nas indiferenças das mascaras que usam
Refletem o querer num resguardo negado
Aos distintos olhares opostos que cruzam
Mas hei que descobrem-se postos a fronte
Duma divina fusão de mais pura beleza
Os olhares se alinham num só horizonte
Ao tocarem-se as carnes à finda pureza
Dois inimigos num só lado da guerra
Dois elementos consagrados a terra
Duas sementes em uma só flor
Um único ser elevado ao quadrado
As duas faces de um mesmo lado
Duas almas em um só amor
MÁSCARAS
Máscaras...
Quem tem coragem de deixá-las cair?
Que atire a primeira pedra,
Aquele que tem a ousadia de admitir,
Que nunca usou um disfarce
Para poder o rosto cobrir.
Máscaras... São tantas neste mundo,
Que para descrevê-las uma a uma,
Seria necessário uma vida vida inteira,
A fim de desvendar um coração profundo.
Não falo apenas da máscara de proteção,
Como a do médico ou a do dentista,
Do soldador e do esgrimista,
Que se resguardam em ação.
Existem também as máscaras que disfarçam,
Que escondem o que somos de fato.
E todos, estão encobertos de falsas aparências,
Não importando o que o digam e façam.
Alguns usam a máscara da religião,
E em nome de Deus, fazem o que Deus não quer.
Violentando a esperança do coração,
Seja ela de uma criança, de um homem ou de uma mulher.
Há ainda a máscara da hipocrisia,
Que faz com que o disfarce seja o fingimento.
E escondido dentro dessa aparente fantasia,
Há alguém tentando ser alguém, nem que seja por um momento.
Como o palhaço que pinta o rosto para divertir,
Mesmo que o coração esteja triste e amargurado.
Ao entrar no picadeiro, ele faz o publico rir
E eles nem conseguem perceber seu coração frustrado.
Não é fácil ter que ser outro e esconder a infelicidade,
Mentindo pra si mesmo, dizendo que tudo está perfeito,
Ocultando o cruel sentimento de inferioridade,
Que só é despido as vezes à noite no próprio leito.
Máscaras...
Quem tem coragem de deixá-las cair?
Que atire a primeira pedra!
Aquele quem tem a ousadia de admitir,
Que nunca usou um disfarce
Para poder o rosto cobrir.
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Despojado de máscaras, o ser humano cresce em individualidade e passa a expressar-se de modo mais autêntico. Sincronicamente uma presença luminosa - espírito da vida - emerge de sua essência, projetando-se nas telas vitais por ele matizadas... É essa presença que o torna único e especial, imprimindo em nossos corações as marcas de sua passagem.
MUNDOS PARALELOS
Uma balada cheia de máscaras; ou um boteco com os amigos?
Plumas e paetês; ou jeans e camiseta?
Um carro “tunado”; ou um que tenha volante, cinto de segurança e rodas?
Música eletrônica; ou música?
Auto-ajuda; ou José Saramago?
Tênis de 500,00 R$; ou um confortável que lhe agrade independente do preço?
Embalagem; ou conteúdo?
Big Brother; ou Roda Viva?
Latino; ou Chico Buarque?
Modismos; ou autenticidade?
Economizar; ou viajar?
Ser pontual e metódico sempre; ou se atrasar um dia e relaxar?
Cuidar do penteado; ou tomar banho de chuva?
Terno e gravata; ou havaianas e bermuda?
Acumular; ou compartilhar?
Imagem; ou essência?
Etiqueta; ou comer melancia no quintal?
Conta bancária; ou contar histórias?
“Você sabe com quem está falando?”; ou “Muito prazer!”?
Cargo; ou competência?
Sobrenome; ou nome?
Reverenciar, ou cumprimentar?
Valorizar bens; ou simplesmente um olhar?
Ter; ou ser?
Toda vez que amores se reconciliam, as armas são jogadas ao chão, as máscaras caem, as expectativas são encerradas, as mágoas são superadas, os corações cantam e todo o céu brilha lindamente outra vez. O amor que é capaz disso se torna mais forte, tem raízes mais profundas e já não se apega à superficialidade que mostramos; ele se prende ao âmago de como realmente somos. Saber dos defeitos e das dificuldades e, mesmo assim, querer ficar juntos é o amor real, aquele que perdoa, que compreende e que ama sem restrições...
Sobre certas máscaras sociais:
Muitas vezes não criamos essas máscaras, as pessoas que as imaginam, elas mesmas que as criam pra nós e querem que as sustentamos conforme as suas expectativas irreais.
Aceite a si mesmo, dispa-se de todas as máscaras que adotaste durante a vida para ser aceito, para não ser feio, para não pagar mico, para ser aceito pelo sistema. Venha como está. Aonde? Para Ele, para os braços do Pai.
Ruas vazias, lojas fechadas
Sociedade substituindo sorrisos por máscaras
Pessoas assustadas, presas em suas casas
As drogarias lucrando como nunca
Os hospitais lotados e sem estrutura
Atenção... se tu quer sobreviver não saía na rua
“Os Reality Shows da televisão brasileira, são forjados muito em cima das mascaras de uma sociedade eclética.”
16/11/2020
Alguns escondem-se atrás de máscaras, outros atrás de sorrisos. As vezes alguém que se esconde atrás de um sorriso pode estar chorando, porém ninguém percebe. E quando a máscara de um sorriso é tirada, eles não reconhecem a pessoa por trás dela.
Parece bonito,
Mas, são apenas máscaras,
Pessoas travestidas de bondade,
Contando uma mentira que parece verdade.
Tentando te afastar do certo,
Contando com a filosofia dos “espertos”
Vestindo um falso colorido,
Escondendo seu gemido,
Com sorriso entreaberto,
Porém com olhar disperso.
Sem certeza do que a por vir,
Com medo certo de a escuridão cair
E quando em meio a todo um mundo estiver,
E aquele vazio então vier,
Que estas palavras te venham servir,
Para na escuridão nunca mais cair.
Não adianta querer esconder por trás de mascaras e lençóis o que és realmente, se as tuas atitudes revelam a tua verdadeira personalidade.
Sabe o tempo?... então.... com o tempo as verdadeiras personalidades são reveladas.. e as máscaras... ah... sim... elas acabam por cair..
Quem vive mascarado, é porque ainda não descobriu a verdadeira identidade em Jesus... então eu digo... Você é amado! Não importa quantas máscaras já precisou ou optou por usar.. Se realize! Seja você mesmo! Deixe Deus te ajudar...