Máscaras
Viver sem máscaras é o mesmo que deixar ser transparente diante do mundo, pois sua transparência reflete a imagem de Deus.
É incrível como há cristãos que ainda vivem o estilo do mundo, indo aos cultos com máscaras da carne.
No mundo dos mortos o Dia da Bruxa é celebrado com máscaras e no reino dos vivos o Dia dos santos é celebrado diante de Deus sem fantasias..
Não há mais espaço para as antigas máscaras, que um dia eu usei para me esconder. Hojeeu sou livre, não há mais amarras, enada do que fui pode me prender.
Sou um livro em branco pronto para escrever, um jardim a desabrochar, uma história a contar, enada do que fui pode me deter, nada do que fui me veste agora. Pois a alma que habita em mim é outra, é diferente, é capaz de sentir novas emoções, de amar de formas inéditas, de enxergar a vida com mais cores, e de vivê-la de modo mais autêntico.
Assim como as roupas se desgastam, também meus antigos padrões foram se desfazendo, se desmanchando, e dando lugar a novas sensações, poisagora eu sou livre para me reinventar, para encontrar um novo agora. A beleza está nessa evolução, em se permitir mudar, em se permitir ser outra versão.
A vida é um eterno renascer, uma metamorfose que não para, e a cada dia que passa me torno mais eu. Livre, autêntico, fiel somente ao meu eu. As águas que fluem nunca são as mesmas. E é na dinâmica do vir a ser, que encontramos a nossa verdadeira razão de viver.
Máscaras do apresentável
Há sempre uma oportunidade, um convite à observância do nosso homem interior, pois se o deixarmos ao tempo, o tempo o tornará estranho até mesmo para nós.
Quem não molda seu interior acaba se acostumando às máscaras do apresentável, passando a viver em uma constante emulação do subjetivo, ou seja, uma intimidade oportunista e concomitantemente contraditória.
O deserto e as três verdades…
O deserto é mais do que um lugar; é uma revelação. Não há máscaras sob o peso do sol, nem distrações que amortecem a dureza da existência. Ao atravessá-lo, você descobre três verdades que, até então, eram meras sombras de ideias: quem é amigo, quem é você, e quem é יהוה. Cada uma dessas verdades surge como uma miragem que, ao invés de enganar, desvela.
O amigo, no deserto, não é aquele que caminha ao seu lado, mas aquele que permanece mesmo quando a jornada parece interminável. É ali que a palavra “aliança” ganha corpo, onde vínculos forjados no conforto das cidades desmoronam diante da areia movediça da adversidade. O amigo verdadeiro não oferece promessas vazias, mas compartilha o silêncio do cansaço, a água escassa e a esperança persistente. Essa descoberta não é suave; é uma peneira implacável que separa o ouro da poeira.
Depois, o deserto volta seus olhos para dentro. Quem é você? A pergunta ecoa como o vento entre dunas, insistente, desconfortável, impossível de ignorar. No isolamento, sem os adornos do mundo, você encara sua essência. Suas forças e fraquezas emergem com brutal clareza; seus medos, antes disfarçados por conveniências, tornam-se companheiros constantes. O deserto não aceita dissimulações. Ele te obriga a reconhecer o que você carrega e o que te carrega. É um espelho que não reflete a imagem que você gostaria de ver, mas a verdade que precisa enfrentar.
E então, quando todas as ilusões se dissipam, resta apenas o silêncio. É nesse vazio que você encontra יהוה. Não como uma voz audível ou uma figura tangível, mas como a presença que preenche o que parecia estar perdido. Ele não surge como resposta direta às suas perguntas, mas como a certeza de que o caminhar tem sentido, mesmo que você não o compreenda por completo. O deserto, afinal, é a metáfora da existência: um lugar inóspito onde a fé é a única bússola confiável. É ali que se entende que יהוה não é um conceito distante ou uma ideia abstrata, mas o próprio sustento que mantém a vida nos dias mais áridos.
Sair do deserto é sair transformado. Amigo, identidade e divindade deixam de ser apenas palavras. Tornam-se verdades vividas, não porque você as escolheu, mas porque o deserto o escolheu para aprendê-las. E, ao final, a poeira que ficou para trás não é sinal de perda, mas de tudo o que foi refinado.
Na excitação do Carnaval, em meio à folia,
Me pergunto o propósito das máscaras, com ironia,
Todos se fantasiam com máscaras de alegria,
Mas pode um copo cheio afogar uma alma vazia?
Franz Kafka se envergonhou ao perceber que a vida é um baile de máscaras e ele participou sem uma; Álvaro de Campos colocou a máscara, e quando quis tirá-la, estava pegada à cara. Eu, por minha vez, diria que minha maior vergonha foi perceber que, sem a máscara colada ao meu rosto, eu não poderia nem mesmo participar do baile.
Ser você mesmo, não "vestir máscaras" e não ser um "Maria vai com as outras",ou seja, não ser facilmente influenciável e ter constância nos propósitos são a base do sucesso pessoal e profissional de todo ser humano.
Maturidade é ter constância nas decisões e não usar máscaras.Uma relação entre mulheres não é apenas uma diversão,mas é um encontro de almas.Duas mulheres podem se amar e ser parceiras uma da outra.O machismo e a misoginia tratam as mulheres como seres medíocres e insignificantes.Mulhe res que se relacionam com mulheres são fortes e corajosas e vão à luta todos os dias pelo amor e contra o preconceito.
Não se transforme em um palhaço. Não use máscaras para interagir de maneiras diferentes com cada pessoa, simplesmente para agradar ou se adequar a uma classe social. Você, por si só, já é uma classe distinta, e aqueles ao seu redor devem querer estar em sua companhia por quem você é genuinamente. Seja autêntico em todas as situações e apresente sempre a sua versão verdadeira, sem jogos, disfarces ou artifícios. Aqueles que permanecerem ao seu lado estarão ali porque verdadeiramente amam você, por ser autenticamente VOCÊ. Cultive relacionamentos baseados na sinceridade e na autenticidade, pois só assim construirá laços duradouros e significativos.
A razão pela qual usamos nossas máscaras sociais é que não temos coragem e ousadia para enfrentar as verdades de quem somos, e por isso criamos um mundo ideal, onde todas as realidades da nossa vida são perfeitas aos olhos dos outros. Mas, enquanto essas máscaras continuarem em nossos rostos, viveremos alegres por fora e tristes e solitários por dentro.
O mundo é real as pessoas que são falsas. Usam máscaras e escondem através de religião omitindo o que realmente são de verdade. Fingem construir uma stairway to Haven ao mesmo tempo que fazem a pavimentação de uma Highway to hell.
O medo das pessoas é o véu cair ou as máscaras caírem e mostrar a verdade que não está oculta.
São as pessoas que se escondem da verdade.
As mascaras nunca permanecem por muito tempo na cara de quem não presta, o caráter dúbio logo se revela.