Máscaras
Apesar de todas as nossas máscaras julgadas como hipócritas e falsas,
são nossos estados psíquicos se aperfeiçoando.
Porém, acaute-le, Porque dependendo de qual estado é mais latente dominador, te tornará eficazmente eGoísta e mais orgulhoso(a)
Por diversas vezes tentei encara-los, mas os humanos se escondem em máscaras demais, é impossível se chegar ao seu eu de verdade, eles se escondem a tal modo que não consegue ao menos se definir.
"Máscaras adoecem, máscaras constroem labirintos por onde a alma se machuca e se perde... Melhor optar pela transparência, pela autenticidade, pois no fim, as máscaras sempre caem, e a credibilidade e a saúde física e mental também."
Ajudar ou Ser Ajudado: Eis a questão...
“Máscaras cairão automaticamente sobre os seus assentos, coloque-as sobre o nariz e a boca, coloque-as sobre o nariz e a boca e respire normalmente e depois auxilie a pessoa ao seu lado."
A gente ouve atento a orientação dos comissários de bordo em caso de despressurização da cabine de uma aeronave, evita pensar como seria "na real" e o ano de 2020 nos entregou uma situação tão similar.
Confinados, com todo o aparado tecnológico, tentamos ajudar o próximo enquanto seguramos a nossa própria onda de sanidade física e mental.
No início da pandemia, era um aviso, que nem a tripulação de uma aeronave faz, porém, já estávamos em uma situação de pane, ou melhor, pânico: vírus, isolamento social, pessoas autônomas sem renda, pessoas com renda mas com problemas psicológicos e físicos, escassez de recursos preventivos (alcool, alcool em gel e máscaras), uma briga de braço entre os Governos Federais e os Governos locais (estaduais e municipais), pessoas questionando o isolamento, pessoas em pânico e meio a este cenário, pessoas aplicando contravenções sociais, econômicas, familiares, sociais e políticas. Não posso deixar de observar, em separado, a parte religiosa, que dividida, uns calados e outros mais eloquentes, não conseguiram ser o "fiel da balança".
Não há mente que resista!
E você, individualmente, oferece ajuda a alguns ou é convocado a ajudar outros, compulsoriamente! Em alguns casos não é escolha ou voluntariado: a vida simplesmente joga situações em seu colo, porque, não se sabe como, você terá que descobrir as chaves daquelas situações, cada uma mais cabeluda que a outra.
Pagamento? Gratidão? Reconhecimento? "não, obrigado". Às vezes, não se recebe nem o tradicional "muito obrigado" e outras vezes, os atentos aflitos esperam a olha do seu "vacilo humano" para despedir-se com uma bela chinelada no bumbum ou um sonoro tapa na cara!
Yes! Mal agradecidos e ingratos, TEMOS SIM! Por todos os lados e talvez em algum momento, nós mesmos exercemos isso dentro do arbítrio.
Sobre ajudar, levei algum tempo para descobrir que a ideia de “missão” espiritual no planeta não é dar para receber, mas, simplesmente, como um bom jardineiro, regar e limpar as folhagens e as pétalas dos insetos, e deixa-las livres para o movimento dos ventos, e se você fica ali, no meio, sentirá na pele os espinhos das lindas roseiras.
É isso! Limpar o ambiente ao seu redor, sanar problemas e inquietações para melhorar o seu ambiente particular e sair “imediatamente” da posição de ajudador sem esperar gratidões expressas e voltar para a pista, caminhar, atravessar, até surgir a próxima oportunidade altruísta.
Hoje acordei me sentindo em uma zona de conflito.
Em plena quarentena ao final de 2020, estamos no final do mês de novembro: em meio a muitos problemas a humanidade parece não estar bem e quase ninguém "está puro". Nem eu!
Acordei vendo na TV, o brilho jogado em Maradona em lindas crônicas, um dia após a morte do craque argentino, que recebeu carinhosas manifestações, enquanto ser vivente na terra, era sempre mostrado como forte opositor à cena esportiva brasileira, acentuando uma rivalidade com argentinos no esporte.
Maradona se tornara um “belo” em tudo, elegante, socialmente consciente etc. E etecetera, e etecetera.
Como diz a minha filha adolescente: “auge”!
Ao telefone, pessoas do outro lado suspiram, querendo conversar. Suspiros de socorro, gritos de desespero, risadas, conversas “moles” e outras que “jogam verde para colher madura”.
Confesso, a minha carga energética precisa de reforço às vezes e o faço de acordo com a oportunidade!
Às vezes um não bem dito pode ser o tempo necessário para me refazer. E mesmo sentindo o peso das reações, já que as pessoas não estão prontas para serem contrariadas, opto por mim, pela minha sanidade e reequilíbrio.
Se tem uma coisa que a gente precisa é de equilíbrio, mesmo ao cruzar com alguém desconhecido na rua e receber um mero cumprimento.
É necessário antes de sair da cama, preparar-se para encarar as diversas formas que um “bom dia” pode se manifestar à sua frente.
É necessário estar focado em manter o equilíbrio e não revidar, mas semear o sorriso e a luz e não o “foda-se!”, que às vezes vem à ponta da língua.
Não estrague o seu dia por falta de poesia, já diz o poeta piauiense Cineas Santos.
A todo momento, a mensagem das tripulações de aeronaves precisa estar clara em nosso consciente: ajustemos o nosso equilíbrio antes de levantar da cama, antes de entrar no elevador, ao sair da garagem ou entrar no transporte coletivo, antes da arrancada do semáforo verde, antes da chegada ao trabalho, antes do retorno para casa, antes de dar boa noite e ir dormir.
Ajuste o seu equilíbrio ao se aproximar de alguém é pouco: ajuste o seu equilíbrio ao conversar com a sua “segunda voz”, com você mesmo, com os seus fantasmas, medos e coragens.
Afinal, as pessoas à sua frente não estão participando desse diálogo necessário e temeroso, que desiste ou decide em coisas que por vezes os envolve.
O equilíbrio é a luz do farol para enxergar soluções.
Ajude! Em equilíbrio ajude, mesmo precisando de ajuda, se estiver equilibrado, siga ajudando.
Muitas vezes, enquanto ajuda alguém, encontra formas de autoajuda.
Porém, ajudando ou sendo ajudado, nunca esqueça de portar um bom equilíbrio em qualquer situação.
É na ajuda que precisamos usar boa parte da energia que acumulamos, mas sempre estar alertas à nova carga, à manutenção do corpo e da alma.
Boas leituras, poemas, música, banho de mar, cuidar da casa, rever memórias, um bom drinque, comer um doce, caminhar com o vento batendo no rosto, sentir a areia nos pés, viajar: com alguns desses itens podemos nos reequilibrar, mas podemos inovar...
Limitações pandêmicas à parte, causadas pelo isolamento social, precisamos ser criativos e persistentes para seguir nessa guerra de humores e amores, por vezes cambaleando, outras assistindo a troca mútua de chutes e pontapés entre as pessoas e por que não falar que algumas vezes também entramos na roda, claro!, seja por coadjuvância, seja por protagonismo, faz parte da cena na vida humana!
Arre! Estou farto de semideuses, já disse Fernando Pessoa!
Ajudando ou sendo ajudado, nunca esqueça de portar um bom equilíbrio em qualquer situação.
Como as máscaras são o sinal de que existem rostos, as palavras são o sinal de que existem coisas. E essas coisas são o sinal do incompreensível.
2020 foi um ano de ADAPTAÇÕES.
Nos adaptamos a usar máscaras e álcool.
Nos adaptamos a ficar o máximo de tempo em casa por proteção e cuidado.
Nos adaptamos aos beijos e abraços que não puderam ser dados.
Nos adaptamos à estarmos perto de quem amamos somente por videochamada.
Perdemos abraços, pessoas e coleções de momentos especiais.
2020 nos tirou muita coisa e nos ensinou o valor de cada uma delas, o direito de ir e vir, o quanto é gostoso um abraço, o quanto é singelo um beijo e o quanto é PRECIOSA A VIDA!
Que em 2021 tenhamos a empatia de entender os motivos e os porquês do outro, e que as vezes mesmo sem entender, que possamos aceitar.
Que os nossos passos sejam medidos e influenciados por energias boas.
Que saibamos o quanto é precioso os momentos vividos em união e que os pequenos gestos são calorosos e aquecem o coração.
Para 2021 meu desejo é amor, harmonia, união, empatia, proteção e VALORIZAÇÃO.
E viva as adaptações!!!
Não há mais espaço para as antigas máscaras, que um dia eu usei para me esconder. Hojeeu sou livre, não há mais amarras, enada do que fui pode me prender.
Sou um livro em branco pronto para escrever, um jardim a desabrochar, uma história a contar, enada do que fui pode me deter, nada do que fui me veste agora. Pois a alma que habita em mim é outra, é diferente, é capaz de sentir novas emoções, de amar de formas inéditas, de enxergar a vida com mais cores, e de vivê-la de modo mais autêntico.
Assim como as roupas se desgastam, também meus antigos padrões foram se desfazendo, se desmanchando, e dando lugar a novas sensações, poisagora eu sou livre para me reinventar, para encontrar um novo agora. A beleza está nessa evolução, em se permitir mudar, em se permitir ser outra versão.
A vida é um eterno renascer, uma metamorfose que não para, e a cada dia que passa me torno mais eu. Livre, autêntico, fiel somente ao meu eu. As águas que fluem nunca são as mesmas. E é na dinâmica do vir a ser, que encontramos a nossa verdadeira razão de viver.
Benditas máscaras,todos nós usamos máscaras,indispensáveis máscaras que no final do dia são retiradas e deixadas como um peso,um sacrifício,ou uma pena propositalmente buscada por nós,daí ao desfecho noturno dos olhos são retiradas e penduradas em nossas cabeceiras como um fardo,uma arma,um escudo ou uma covardia e nos vemos como realmente somos ou como não queríamos ser!
Sinto teu gosto despido de máscaras
Nos dias em que vivemos o sonhar
Ansiando sentirmos este eterno sabor
Tomado na boca
Sentido na alma
Arq. Biblioteca Nacional de Lisboa
Os risos são as melhores máscaras para disfarçar uma alma deprimida. Quem se vê sorrindo jamais imagina o quanto sua alma está chorando. E de repente você interpreta um personagem na vida real, com tanta maestria que ninguém consegue perceber que para você já deu e está cansado de ser o protagonista desse enfadonho seriado.
Cuidado com àqueles cujas máscaras são tão bem ajustadas que se fundem à própria pele. Com sorrisos forçados e abraços fingidos, eles tecem redes de intrigas e ilusões. A falsidade é sua moeda de troca, a mentira seu manto de proteção. Camuflam-se entre nós como camaleões, prontos para apunhalar pelas costas aqueles que confiam em suas palavras suaves.
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Serpentes sem máscaras trocam de pele.
A origem de um pássaro revive nas cinzas.
Felinas não ingerem leite, conservam as garras e os dentes.
Descronstruindo a mente, olhares que desmentem, máscaras que caem, distrações pra que o mais valioso na vida não seja notado, o predador que mira no alvo, o sistema que privilegia e escraviza por saldo. Dizem que estou nervoso, mas to calmo, nunca viram a fúria da presa que por ódio se transforma no monstro. Na selva tem que ter à coragem pra ser mais que um ator, valor é amor, o resto é consequência da sobrevivência. Eu quero a excelência na vivência mais do que aparência antes da falência. Se a casca dilui, eu quero a essência. Ciência de povos escravizados, ignorados pelo passado, a visão do futuro tem nos guiado, olhares atentos ao que tem nos cercado, estou vivo quando respiro, me inspiro com o sol e a lua, estrelas que do céu nos observam vendo seres minúsculos, trafego no espaço sendo existência ilimitada, tenho passe livre pra me espalhar pelo todo, sou a metamorfose da matéria, são tentativas de estabelecer conexão com o interior do coração, entender os porquês que te guiam a orar, frisei a parte digna da vida, vida que passa enquanto nos preocupamos em curar feridas, procurei respostas além dos discursos dos profetas, o caminho é cheio de inclinações e curvas, na vida, a morte é a única linha reta.
Em um mundo onde as máscaras escondem intenções obscuras, é importante manter nossos corações vigilantes e nossas almas protegidas da falsidade que nos rodeia.
O mundo é real as pessoas que são falsas. Usam máscaras e escondem através de religião omitindo o que realmente são de verdade. Fingem construir uma stairway to Haven ao mesmo tempo que fazem a pavimentação de uma Highway to hell.
Na excitação do Carnaval, em meio à folia,
Me pergunto o propósito das máscaras, com ironia,
Todos se fantasiam com máscaras de alegria,
Mas pode um copo cheio afogar uma alma vazia?